O Prefeito Cesar Maia chefiava uma reduzida delegação da cidade do Rio de Janeiro na Cidade do México em 24 de agosto de 2002 quando da escolha da cidade-sede para os XV Jogos Pan-americanos. A candidatura de San Antonio tinha tudo para triunfar. A cidade texana, terra natal do Presidente Bush, poderia realizar os Jogos sem qualquer dificuldade. Mas os eleitores da Organização Desportiva Pan-americana preferiram apostar no Rio; e ganharam a aposta. Daí me diante foi só trabalho e Cesar Maia assumiu a responsabilidade pelo processo desde o início. Num gesto decidido, adquiriu os direitos de transmissão das imagens via TV. Passou a integrar o Conselho Executivo do então criado Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007; recrutou os melhores quadros da Prefetura para tarefas relacionadas aos Jogos; apoiou o funcionamento e operação do CO-RIO, sem interferir na organização propriamente dita dos Jogos, tarefa integralmente deferida ao Comitê Organizador.
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Muitos duvidaram do sucesso do Rio: previram-se para a cidade engarrafamentos monstruosos e serviços públicos em crise. O pessimismo imperou na imprensa, gerando uma opinião pública temerosa e desconfiada. Mas César Maia e sua equipe sempre acreditaram. O Prefeito determinou que todas as recomendações técnicas do COB, todas as normas das Federações internacionais e da ODEPA e todas as orientações da consultoria internacional fossem seguidas à risca. Nada faltou em infra-estrutura. Foi construído o grandioso Estádio Olímpico João Havelange, aclamado pela engenharia mundial por seu projeto inovador e correta realização. Visando a preservar os recursos municipais decidiu pela concessão do Autódromo do Rio à iniciativa privada, no que contou com o apoio da Câmara Municipal. Quando a iniciativa privada mostrou não ter condições de assumir a concessão, tomou a frente das obras. Todo o atraso foi recuperado e o Parque Aquático Maria Lenk, a Arena Multiuso e o Velódromo passaram a integrar a paisagem do Rio.
Foram quinze dias de festas, sem as crises urbanas imaginadas. A cidade rendeu-se ao esporte e aos esportes – alguns dos quais viu pela primeira vez. O carioca foi o caloroso anfitrião de sempre. Os testemunhos do Pan continuam entre nós. Os estádios permanecem operativos, como o nosso magnífico João Havelange e a Arena Multiuso, ambos concedidos à iniciativa privada. O Velódromo e o Parque Maria Lenk estão cumprindo um programa inicial de atividades e manutenção. O calendário esportivo da cidade continua intenso e a candidatura aos Jogos Olímpicos de 2016 segue em frente, com excelente avaliação internacional. O Rio é verdadeiramente a capital esportiva das Américas.
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