Aparece em primeiro lugar o Senador Lindberg, 16%. Não é tanto. Aparece em segundo o ex-Governador, atual Deputado, Garotinho, 14%. Em terceiro, o Senador Crivella, 11%. Em quarto, não sei por que, estando eu aqui na Câmara de Vereadores, em minha residência, em meu ex-Blog, este humilde Vereador César Maia, aparece com 9%. Depois, aparece Pezão, com 5%. Depois, Bernardinho aparece na pesquisa, com um número até razoável, 4%. Não sei se ele é candidato ou não. Depois, vem Miro Teixeira, com 3% arredondando.
Ora, este é um quadro. Se o sujeito tem 1% já fica animado. Quem está na frente tem 16%, o segundo tem 14%. Se este chegar em 15%, vai para o segundo turno. Esta eleição é uma eleição aberta. É uma eleição que deveria gerar um entusiasmo muito grande em todos os partidos a participarem com seus candidatos majoritários.
Imagina, se você coloca nesta lista o candidato PSOL, um partido forte no Rio de Janeiro – olha a votação do Deputado Freixo,não é? Se você coloca o candidato do PSOL, esses candidatos vão ter, no mínimo, cinco pontos cada um. E vão tirar de quem? De onde? Talvez dos 38, que passem a ser 33. É uma eleição que deve entusiasmar todos os partidos com suas candidaturas a governador, porém, todos os partidos devem também, os candidatos, Deputados que atualmente têm mandato, aqueles que vão ser candidatos, todo mundo deve estar numa situação de bastante aflição. Se eu fosse Deputado estadual, Deputado federal, eu estaria aflito, porque a taxa de probabilidade de eles se reelegerem é a menor dos últimos anos. Quando eu falo “eles”, não é ele, não é ela, eu estou falando que se temos normalmente uma taxa de rotatividade na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa na casa de 45%, alguma coisa assim, neste ano vamos ter uma rotatividade de quanto? De 55%, 56%, 57%? Isso entusiasma muito novos nomes a entrarem, o que não quer dizer que serão eleitos, quer dizer que se pulveriza ainda mais o processo eleitoral. Assim como a eleição de 2014 entusiasma ou deveria entusiasmar muito todos os partidos a lançarem seus candidatos, está todo mundo no páreo, o jogo está aberto, deveria também produzir uma sessão, paga pelo dinheiro púbico, com bons psicanalistas para atender os candidatos a Deputado estadual e federal, especialmente aqueles que têm mandato.
A gente sente, “Cesar, tem alguma pesquisa aí? Você viu alguma coisa?” Porque eu tenho contato com todos os partidos, fui prefeito, Deputado federal, técnico, economista, nunca produzi tipo algum de dificuldade de relacionamento, e sempre me mandam e-mail, perguntam uma coisa e outra, e eu digo isso. Eu digo: Você tem dois caminhos. O primeiro é o garimpo eleitoral, mão a mão, casa a casa. O segundo é uma psicanalista de boa qualidade para que você enfrente esse momento tão delicado de insegurança em relação ao mandato sem que isso o abale, na vitória, pela surpresa, na derrota, pela frustração e pela depressão.
É uma eleição boa para candidatos a governador e complexa para candidatos a Deputado federal e estadual. Não tratei ainda de Senador porque deixo para a próxima Sessão da Câmara Municipal.