CURIOSA CONVERGÊNCIA entre populismo, liberalismo tradicional e marketing político. Para eles, quem faz a história é o indivíduo, de acordo com a sua vontade. Assim se acha o líder populista, que se considera o próprio movimento
EVO MORALES , reeleito presidente da Bolívia, determinou a prisão de Manfred Villas, ex-oficial do Exército, ex-governador de Cochabamba e seu adversário mais próximo, com uns 20% de votos. Reyes já não estaria no país.
AS ELEIÇÕES parlamentares no Brasil ocorrem num quinto plano, como se não tivessem importância. Minimizadas pela cobertura da imprensa, ridicularizadas pelas aparições na TV e não alcançadas pelas pesquisas, os curiosos só vão descobrir o resultado da ele
ENTROU NA moda o marketing viral. Jovens agências vendem a ideia de que, por meio de ações na internet, pode-se produzir um efeito virótico, promovendo ou desmontando virtudes.
CRÍTICAS SOBRE a passividade da oposição no Brasil são cada vez mais amplas. Listam-se uma série de desvios do governo Lula e um certo silêncio da oposição no dia a dia do governo.
“EL NUEVO Príncipe” (editora El Ateneo), de Dick Morris (coordenador de Clinton em 2006), é leitura básica para entender a complexidade da comunicação política dos governos, muito maior que a do marketing eleitoral, pois ocorre dia a dia.
CONSULTOR E porta-voz de governos da CDU, na Alemanha, hoje em atividade privada, Axel Wallrabeinstein esteve no Brasil palestrando sobre as eleições de setembro na Alemanha.
Lukacs, em “Cinco Dias em Londres” (Zahar), analisando a designação de Churchill para primeiro-ministro, em maio de 1940, e a queda de Chamberlain (e sua política de apaziguamento com a Alemanha), avalia a dinâmica da percepção dos ingleses.
O culto à personalidade chegou ao Brasil com pompas e circunstâncias. A elevada autoestima de Lula, exibindo-se todos os dias, por qualquer razão, terá o seu momento de apoteose com a exibição do filme “Lula, o Filho do Brasil”.
A pedagogia dos historiadores quase sempre busca uma data para marcar a fronteira entre períodos. O 9/11/1989, a queda do Muro de Berlim, é a data escolhida para o fim da Guerra Fria.