BOLHA IMOBILIÁRIA NO BRASIL!

(El Pais, 06) 1. Os preços dos imóveis em algumas das principais cidades brasileiras reforçam a ideia de que há uma desaceleração no mercado imobiliário no país. Na semana passada o índice do valor das moradias anunciados na Internet mostrou que o aumento anual do preço por metro quadrado perdeu força pelo sexto mês consecutivo. É mais um ingrediente para a acalorada discussão entre aqueles que acreditam que há uma bolha imobiliária que pode estar esvaziando, sem nunca ter chegado a estourar.

2. “Todos acreditam que para existir uma bolha, é necessário que estoure. Mas pode ser que passe lentamente”, diz William Eid Junior, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo ele, “A atual desaceleração nos preços é clara, após o aumento disparado dos últimos anos”, acrescenta.

3. A escalada dos preços desde 2008 até o mês passado foi de 252% no Rio e 203% em São Paulo, o que inclusive chamou a atenção do Nobel de Economia Robert Shiller, que previu o colapso do setor imobiliário nos EUA, que levou à crise de 2008.  Em São Paulo, a maior cidade do país, dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis (SECOVI-SP) mostram que foram vendidas 3.755 unidades de janeiro a março, cerca de 45% a menos do que no primeiro trimestre de 2013.

4. No resultado do PIB brasileiro do primeiro trimestre do ano, divulgado na semana passada, o setor de construção civil teve um decréscimo de 2,3% em comparação com os últimos três meses de 2013.

PREFEITURA VENDE TERRENOS PARA A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA! POR QUÊ?

(Gilberto Scofield Jr. – Globo, 07) 1. Prefeitura e vereadores poderiam aproveitar a ideia de vender 19 terrenos e prédios públicos espalhados em vários bairros da cidade para discutir com as associações de moradores como aproveitar melhor esses espaços urbanos em benefício das comunidades. Percebo que o Rio não vive exatamente um período de dificuldades financeiras, então o momento para pensar urbanisticamente a cidade não poderia ser melhor.

2. Será que cada bairro desses onde ficam os terrenos e os imóveis precisa mesmo de especulação imobiliária? Ou há carências específicas? Muitos bairros precisam de tudo, menos de uma nova torre comercial de mil andares e que arraste para ali uma infinidade de carros em ruas já saturadas em termos de mobilidade. Do ponto de vista da ação pública, muitos bairros carecem de áreas de lazer, escolas, estacionamentos, praças, bibliotecas, postos de saúde, creches. Em alguns lugares, esses serviços/espaços públicos simplesmente não existem. Em outros, o que existe ficou insuficiente para atender com conforto a comunidade.

LULA SE INSINUA COMO CANDIDATO A PRESIDENTE!

1. (Folha de SP, 09) Lula pede mudanças na economia e cobra titular do Tesouro. Em seminário promovido pelo jornal “El País” em Porto Alegre na sexta-feira (6), o ex-presidente Lula cobrou mudanças nos rumos da política econômica e citou nominalmente o secretário do Tesouro, Arno Augustin, que estava na plateia. Lula criticou o aperto na concessão de crédito e disse que, se depender de Augustin, “a gente não faz nada”.

2. (Ex-Blog)  70% dos eleitores querem mudança. E Lula diz que quer também. Hummmm. Cada vez que Lula diz que quer alguma mudança, fica mais claro que o projeto de ser candidato a presidente no lugar da Dilma está em cima da mesa, aguardando as próximas pesquisas.

CURIOSIDADES SOBRE A PESQUISA DATAFOLHA DE JUNHO-2014!

1. Na Lista 2 com Lula: 37% dos que marcaram Lula não marcaram Dilma na Lista 1. / 13% dos que marcaram Aécio na Lista 1 não marcaram Aécio na lista 2 com Lula/ 29% dos que marcaram Campos na Lista 1 não o marcaram na Lista 2 com Lula.

2. Evangélicos Pentecostais (21,5% do total): Dilma 29%, Aécio 15%, Pastor Everaldo 11%, Campos 6%, Magno Malta (evangélico) 4%.

3. Não votariam em quem X apoiasse. FHC 57%, Marina 42%, Lula e Joaquim Barbosa 36%.

4. Na intenção de voto lista 1 Dilma tem 34%. Na intenção de voto lista 2 Lula tem 44%. De onde vieram estes 10 pontos de aumento? De Aécio e Campos: 2 pontos. Dos demais candidatos 3 pontos. Dos que na lista 1 não escolheram nenhum nome: 5 pontos.

5. Dilma x Aécio+Campos: Norte 44% x 23% / Nordeste 48% x 21% / Centro-Oeste 34% x 26% / Sul 31% x 27% / Sudeste 26% x 29%.

6. Na pesquisa Datafolha 33,6% moram em cidades com menos de 50 mil habitantes e 29,2% em cidades com mais de 500 mil habitantes. A intenção de voto em Dilma é decrescente das menores às maiores: 40%, 35%, 30% e 29%.

7. São 74% os que querem um governo diferente. Entre os que marcaram Dilma, 48% querem um governo diferente.

8. O ótimo+bom de Dilma cresce com mais idade: 16 a 24 anos: 23%. 25 a 34 anos: 31%, 40 a 59 anos: 37% e mais de 60 anos 39%.

9. Ex-presidentes. Lula ótimo+bom 71% e ruim+péssimo 9% / FHC ótimo+bom 30% e ruim+péssimo 24%.

10. 51% apoiam os protestos que tem ocorrido nas cidades e 40% não apoiam.

11. São 52% dos que marcaram Dilma e acham que a Inflação vai aumentar.

12. 42% acham que a SUA PRÓPRIA situação econômica vai melhorar.  Para 16% vai piorar. // 26% acham que situação econômica do PAÍS vai melhorar e 36% que vai piorar.

Cesar Maia é palestrante em evento do Democratas em Recife

O Partido Democratas de Pernambuco realizou nos dias 05, 06 e 07 de junho o encontro estadual da sua juventude. O evento visa promover a qualificação técnica dos jovens filiados, além de possibilitar uma maior integração aos que hoje ocupam papel de destaque na legenda.

Cesar Maia participou como palestrante, abrindo a reunião, falando da importância da juventude e da formação de novos quadros.

06 de junho de 2014

AVALIAÇÕES DE DILMA, CABRAL E PAES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO!

1. O instituto GPP -contratado pelo PMDB-RJ- realizou pesquisa no Estado do Rio de Janeiro nos dias 31/05 a 01/06 com 2 mil entrevistas.

2. A avaliação da presidente Dilma foi de 23,1% de ótimo+bom e 34,4% de ruim+péssimo. Na capital, Dilma obteve 19,3% de O+B e 37,4% de R+P. Nos municípios metropolitanos 25,7% de O+B e 33,7% de R+P. E no interior 25,5% de O+B e 31,8% de R+P. As piores avaliações (R+P) de Dilma ocorreram entre as mulheres (37,9%), entre os jovens (44,1%), maior renda (38,5%) e entre os que frequentam as Redes Sociais (43,1%).

3. A avaliação do ex-governador Sérgio Cabral foi de 23,2% de O+B e 35,7% de R+P. Na capital Cabral obteve 19,9% de O+B e 44% de R+P. Nos municípios metropolitanos 21,5% de O+B e 36,9% de R+P. E no interior 30,1% de O+B e 31,8% de R+P. As piores avaliações (R+P) de Cabral foram das pessoas com nível superior 49,4%, maior renda 40,9%, com carteira assinada/servidores 44%, leitores do Globo 44,3% e os que frequentam as Redes Sociais 43%.

4. A avaliação de Eduardo Paes na capital foi de 23,2% de O+B e 38,2% de R+P.

* * *

A DISPUTA PRESIDENCIAL! BRASIL E RIO!

(Datafolha 3 a 5/06- Folha de SP, 06). Brasil. Dilma 34%, Aécio 19%, Eduardo Campos 7%, Pastor Everaldo 4%.

(GPP, 31/05-01/06) Estado do Rio. Dilma 32,9%, Aécio 16%, Eduardo Campos 7,1%, Pastor Everaldo 6,1%. Randolfe 1,1%.

* * *

SOBRE A GREVE NOS SERVIÇOS PÚBLICOS, VEJA O QUE DISSE O SENADOR JARBAS PASSARINHO A RESPEITO, NA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE, COM AVAL –APLAUSOS- DA ESQUERDA!

1. 02 DE MARÇO DE 1988 – Diário da Assembleia Nacional Constituinte- O SR. PRESIDENTE – Ulysses Guimarães – Concedo a palavra ao nobre Constituinte Jarbas Passarinho, para encaminhar a votação.

2. O SR JARBAS PASSARINHO (PDS-BA) – 2.1. Sr. Presidente, Srs. e Sras. Constituintes, é evidente que um assunto desta natureza divide os Constituintes. Há aqui aqueles que gostariam, por exemplo, de que o direito de greve não existisse; há alguns, talvez, que desejariam que o sindicato fosse banido da vida sindical e da vida pública brasileira. É um ponto de vista. Há também aqueles que acham que o direito de greve deve ser irrestrito, sem nenhum tipo de restrição, sem nenhum tipo de limitação. É outra colocação. A emenda que acabamos de fazer aqui parece definir exatamente o ponto de vista de uma imensa maioria desta Casa. Haverá os que são contrários, fora de dúvida. Fui Ministro do Trabalho, e, nesta condição, até tive a alegria de algumas vezes, defender greves como a realizada no Paraná, e, outras vezes, enfrentar greves, porque eram ilegais diante de uma lei extremamente restritiva – a Lei nº 4.330. O Brasil real, a que há pouco se referiu um Constituinte na reunião com V. Exa. Sr. Presidente, mostra claramente que hoje até o “decretão” chamado antigreve, da época do Presidente Ernesto Geisel, é inteiramente desrespeitado. Devemos chegar a alguma coisa que pelo menos ordene a vida brasileira.   Nessa ordenação, em primeiro lugar, precisamos assegurar o direito de greve (Palmas), que é, de fato, uma garantia para todos nós. Em segundo, defender a comunidade, a sociedade, quando sofre as penas de um direito excessivo, daquilo que não está regulamentado.  Foi isto que propusemos, e o Líder do PMDB, em boa hora, acolheu (Palmas). Diz o art. 11, em seu $ 1º, que: “Quando se tratar de serviços ou atividades essenciais definidos em lei” – portanto, desde logo haverá uma lei que defina o que são serviços e atividades essenciais – “esta disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”. Acho que está garantido o direito de greve, em geral, e, no restrito, respeita-se a sociedade como tal. (Muito bem! Palmas)

* * *

VOTO DISTRITAL PROTEGE REINO UNIDO DE AVENTURAS POLÍTICAS! FRANÇA É O INVERSO!

1. O sistema eleitoral britânico de voto distrital puro uninominal, em pequenos distritos de uns 40 mil eleitores cada, protege o Reino Unido de aventuras políticas populistas na escolha do governo nacional. Num sistema de escolha direta e proporcional do presidente, os riscos de um candidato populista conjuntural vencer as eleições são infinitamente maiores.

2. Num sistema de voto distrital puro uninominal, a probabilidade de um partido obter maioria parlamentar requer capilaridade nacional, tornando-se majoritário distrito a distrito até a maioria dos distritos. Essa possibilidade independe do carisma do líder, por maior que for. Um líder populista e carismático se elegeria em seu distrito apenas e sua expressão parlamentar exigiria que seu partido tivesse lideres locais em centenas de distritos.

3. Isso é possível? Teoricamente sim, mas o crescimento progressivo de seu partido até se tornar majoritário iria além do tempo físico de vida do líder populista. Na eleição europeia que são listas partidárias nacionais, a liderança do líder populista funciona como numa eleição presidencial direta. Na eleição para o parlamento europeu, Nigel Farage, encabeçando a lista do UKIP –partido da independência-, ficou com 29% dos votos,  o Trabalhista com 24,%, o Conservador com 23,% e o Liberal-Democrata 7%.

4. Nas eleições municipais recentes, se transformarmos os votos em controle majoritário dos distritos, o que corresponderia aproximadamente a eleger um deputado por município, o UKIP elegeria 5% dos deputados, apesar de ter tido mais de 3 vezes a porcentagem de votos.

5. No sistema eleitoral francês, o voto para prefeito é distrital e uninominal. Uns 30 dias antes da eleição europeia, a Frente Nacional, com uma votação surpreendente, conquistou 6% dos municípios. Mas na eleição europeia de listas nacionais, a Frente Nacional encabeçada por Marine Le Pen obteve  25% dos votos e de deputados. A UMP de Sarkozy 20%, o PS de Hollande 14%, o Modem centrista 10%, os Verdes 9%, e a Frente de Esquerda 6%.

6. O que serve de margem de segurança para os franceses contra a vitória presidencial do populismo de direita, é a eleição ser em dois turnos. No segundo turno todos se somariam contra Marine Le Pen. Com seu pai aconteceu isso. Mas a força de Marine é bem maior e, portanto, o segundo turno tenderia a ter um resultado muito mais apertado.

VOTO DISTRITAL PROTEGE REINO UNIDO DE AVENTURAS POLÍTICAS! FRANÇA É O INVERSO!

1. O sistema eleitoral britânico de voto distrital puro uninominal, em pequenos distritos de uns 40 mil eleitores cada, protege o Reino Unido de aventuras políticas populistas na escolha do governo nacional. Num sistema de escolha direta e proporcional do presidente, os riscos de um candidato populista conjuntural vencer as eleições são infinitamente maiores.

2. Num sistema de voto distrital puro uninominal, a probabilidade de um partido obter maioria parlamentar requer capilaridade nacional, tornando-se majoritário distrito a distrito até a maioria dos distritos. Essa possibilidade independe do carisma do líder, por maior que for. Um líder populista e carismático se elegeria em seu distrito apenas e sua expressão parlamentar exigiria que seu partido tivesse lideres locais em centenas de distritos.

3. Isso é possível? Teoricamente sim, mas o crescimento progressivo de seu partido até se tornar majoritário iria além do tempo físico de vida do líder populista. Na eleição europeia que são listas partidárias nacionais, a liderança do líder populista funciona como numa eleição presidencial direta. Na eleição para o parlamento europeu, Nigel Farage, encabeçando a lista do UKIP –partido da independência-, ficou com 29% dos votos,  o Trabalhista com 24,%, o Conservador com 23,% e o Liberal-Democrata 7%.

4. Nas eleições municipais recentes, se transformarmos os votos em controle majoritário dos distritos, o que corresponderia aproximadamente a eleger um deputado por município, o UKIP elegeria 5% dos deputados, apesar de ter tido mais de 3 vezes a porcentagem de votos.

5. No sistema eleitoral francês, o voto para prefeito é distrital e uninominal. Uns 30 dias antes da eleição europeia, a Frente Nacional, com uma votação surpreendente, conquistou 6% dos municípios. Mas na eleição europeia de listas nacionais, a Frente Nacional encabeçada por Marine Le Pen obteve  25% dos votos e de deputados. A UMP de Sarkozy 20%, o PS de Hollande 14%, o Modem centrista 10%, os Verdes 9%, e a Frente de Esquerda 6%.

6. O que serve de margem de segurança para os franceses contra a vitória presidencial do populismo de direita, é a eleição ser em dois turnos. No segundo turno todos se somariam contra Marine Le Pen. Com seu pai aconteceu isso. Mas a força de Marine é bem maior e, portanto, o segundo turno tenderia a ter um resultado muito mais apertado.

SOBRE A GREVE NOS SERVIÇOS PÚBLICOS, VEJA O QUE DISSE O SENADOR JARBAS PASSARINHO A RESPEITO, NA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE, COM AVAL –APLAUSOS- DA ESQUERDA!

1. 02 DE MARÇO DE 1988 – Diário da Assembleia Nacional Constituinte- O SR. PRESIDENTE – Ulysses Guimarães – Concedo a palavra ao nobre Constituinte Jarbas Passarinho, para encaminhar a votação.

2. O SR JARBAS PASSARINHO (PDS-BA) – 2.1. Sr. Presidente, Srs. e Sras. Constituintes, é evidente que um assunto desta natureza divide os Constituintes. Há aqui aqueles que gostariam, por exemplo, de que o direito de greve não existisse; há alguns, talvez, que desejariam que o sindicato fosse banido da vida sindical e da vida pública brasileira. É um ponto de vista. Há também aqueles que acham que o direito de greve deve ser irrestrito, sem nenhum tipo de restrição, sem nenhum tipo de limitação. É outra colocação. A emenda que acabamos de fazer aqui parece definir exatamente o ponto de vista de uma imensa maioria desta Casa. Haverá os que são contrários, fora de dúvida. Fui Ministro do Trabalho, e, nesta condição, até tive a alegria de algumas vezes, defender greves como a realizada no Paraná, e, outras vezes, enfrentar greves, porque eram ilegais diante de uma lei extremamente restritiva – a Lei nº 4.330. O Brasil real, a que há pouco se referiu um Constituinte na reunião com V. Exa. Sr. Presidente, mostra claramente que hoje até o “decretão” chamado antigreve, da época do Presidente Ernesto Geisel, é inteiramente desrespeitado. Devemos chegar a alguma coisa que pelo menos ordene a vida brasileira.   Nessa ordenação, em primeiro lugar, precisamos assegurar o direito de greve (Palmas), que é, de fato, uma garantia para todos nós. Em segundo, defender a comunidade, a sociedade, quando sofre as penas de um direito excessivo, daquilo que não está regulamentado.  Foi isto que propusemos, e o Líder do PMDB, em boa hora, acolheu (Palmas). Diz o art. 11, em seu $ 1º, que: “Quando se tratar de serviços ou atividades essenciais definidos em lei” – portanto, desde logo haverá uma lei que defina o que são serviços e atividades essenciais – “esta disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”. Acho que está garantido o direito de greve, em geral, e, no restrito, respeita-se a sociedade como tal. (Muito bem! Palmas)

AVALIAÇÕES DE DILMA, CABRAL E PAES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO!

1. O instituto GPP -contratado pelo PMDB-RJ- realizou pesquisa no Estado do Rio de Janeiro nos dias 31/05 a 01/06 com 2 mil entrevistas.

2. A avaliação da presidente Dilma foi de 23,1% de ótimo+bom e 34,4% de ruim+péssimo. Na capital, Dilma obteve 19,3% de O+B e 37,4% de R+P. Nos municípios metropolitanos 25,7% de O+B e 33,7% de R+P. E no interior 25,5% de O+B e 31,8% de R+P. As piores avaliações (R+P) de Dilma ocorreram entre as mulheres (37,9%), entre os jovens (44,1%), maior renda (38,5%) e entre os que frequentam as Redes Sociais (43,1%).

3. A avaliação do ex-governador Sérgio Cabral foi de 23,2% de O+B e 35,7% de R+P. Na capital Cabral obteve 19,9% de O+B e 44% de R+P. Nos municípios metropolitanos 21,5% de O+B e 36,9% de R+P. E no interior 30,1% de O+B e 31,8% de R+P. As piores avaliações (R+P) de Cabral foram das pessoas com nível superior 49,4%, maior renda 40,9%, com carteira assinada/servidores 44%, leitores do Globo 44,3% e os que frequentam as Redes Sociais 43%.

4. A avaliação de Eduardo Paes na capital foi de 23,2% de O+B e 38,2% de R+P.

05 de junho de 2014

COMUNICAÇÃO POLÍTICA: CONFIANÇA OU IMPREVISIBILIDADE? ALICE E O GATO!

1. Pesquisas de todos os tipos, e de vários institutos, mostram sempre que a curva de Confiança é declinante em geral ou setorialmente. Isso afeta a presidente Dilma, como as pesquisas mostram. Mas afeta também a generalidade dos governadores, dos prefeitos e dos políticos; e até das instituições.

2. Em comunicação política, usar a palavra certa, do ponto de vista do conteúdo e da compreensão das pessoas, é fundamental, e decisivo. Numa pesquisa, as pessoas consultadas respondem em função do que entenderam. O entrevistador deve ser impessoal, sem comentários, sem caras e bocas. Uma pergunta que permite mais de uma interpretação, no mínimo, exigiria outra para se acertar o foco.

3. Por exemplo: Você Confia na Presidente Dilma? Até aqui não há nenhuma razão para que as pessoas não tenham confiança na pessoa física de Dilma. Pode-se entender que não confiam no governo dela. Uma campanha eleitoral presidencial ou de governadores, quando esquenta, afunila para a pessoa, para a imagem dos candidatos. A clássica frase: Você compraria um carro usado dessa pessoa?

4. Toda a cobertura de imagem de Dilma a mostra como durona, como correta, como honesta. A conclusão é que as pessoas confiam na Dona Dilma. Comprariam um carro usado dela. Se num debate ou na imprensa ou nos programas eleitorais, um candidato perguntar ao eleitor de forma provocativa –se ele confia na Dilma- é possível que o (a) eleitor (a) responda para si mesmo (a) que confia e diga para sua/seu esposa (a) ao lado: É difícil ela trabalhar no meio dessa corja.

5. A qualificação na comunicação deve ser a correta. Por isso, preliminares de pesquisa –qualitativa- buscando situar adequadamente os termos, devem ser feitas sempre que existam dúvidas. Testes em reuniões informais, sem alertar as pessoas, têm sido feitos de forma a ajustar o foco do sentimento das pessoas. A mesma pergunta se Confia ou Não Confia tem respostas semelhantes para os três candidatos. As pesquisas dizem que os eleitores querem mudança, querem mudar. Mudar em si não qualifica ninguém. Para onde?

6. (Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas). Alice pergunta ao Gato: Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? Isso depende muito de para onde queres ir – respondeu o gato. Preocupa-me pouco aonde ir – disse Alice. Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas – replicou o gato.

7. A palavra-chave, neste momento, é IMPREVISIBILIDADE. Não há previsibilidade com Dilma. Também não há –ainda-  previsibilidade com Aécio e Eduardo Campos. Atacar o governo de Dilma aumenta a imprevisibilidade para todos, além dela. Ela faz a mesma coisa: a volta ao passado… Para todos é necessário que se aponte para o horizonte, simultaneamente.

8. Sendo assim, as pessoas vão entender, vão ter previsibilidade sobre o futuro e a confiança virá na pessoa física e na pessoa jurídica, simultaneamente. E a comunicação fica clara, no conteúdo além da forma.

* * *

PREFEITURA DO RIO PROPÕE LEI PARA VENDER VÁRIOS IMÓVEIS: QUASE TODOS NA ZONA SUL, BARRA E RECREIO DOS BANDEIRANTES, À SOMBRA DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA! 

1. Projeto de Lei Nº 790 / 2014. / Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado, a alienar os bens imóveis que compõem o Patrimônio municipal, constantes dos Anexos desta Lei, mediante desafetação, avaliação prévia e licitação…

2. Localização: Leblon, Laranjeiras, Recreio dos Bandeirantes, Recreio dos Bandeirantes, Botafogo, Barra da Tijuca, Barra da Tijuca, Barra da Tijuca, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Botafogo (sendo 8 na Real Grandeza), Cidade Nova, Cidade Nova, Cidade Nova, Sete de Setembro…

3. Desafetação é mudança de uso, por exemplo, uma praça.Conheça o listão da véspera das eleições.

PREFEITURA DO RIO PROPÕE LEI PARA VENDER VÁRIOS IMÓVEIS: QUASE TODOS NA ZONA SUL, BARRA E RECREIO DOS BANDEIRANTES, À SOMBRA DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA!

1. Projeto de Lei Nº 790 / 2014. / Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado, a alienar os bens imóveis que compõem o Patrimônio municipal, constantes dos Anexos desta Lei, mediante desafetação, avaliação prévia e licitação…

2. Localização: Leblon, Laranjeiras, Recreio dos Bandeirantes, Recreio dos Bandeirantes, Botafogo, Barra da Tijuca, Barra da Tijuca, Barra da Tijuca, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Botafogo (sendo 8 na Real Grandeza), Cidade Nova, Cidade Nova, Cidade Nova, Sete de Setembro…

3. Desafetação é mudança de uso, por exemplo, uma praça.Conheça o listão da véspera das eleições.

COMUNICAÇÃO POLÍTICA: CONFIANÇA OU IMPREVISIBILIDADE? ALICE E O GATO!

1. Pesquisas de todos os tipos, e de vários institutos, mostram sempre que a curva de Confiança é declinante em geral ou setorialmente. Isso afeta a presidente Dilma, como as pesquisas mostram. Mas afeta também a generalidade dos governadores, dos prefeitos e dos políticos; e até das instituições.

2. Em comunicação política, usar a palavra certa, do ponto de vista do conteúdo e da compreensão das pessoas, é fundamental, e decisivo. Numa pesquisa, as pessoas consultadas respondem em função do que entenderam. O entrevistador deve ser impessoal, sem comentários, sem caras e bocas. Uma pergunta que permite mais de uma interpretação, no mínimo, exigiria outra para se acertar o foco.

3. Por exemplo: Você Confia na Presidente Dilma? Até aqui não há nenhuma razão para que as pessoas não tenham confiança na pessoa física de Dilma. Pode-se entender que não confiam no governo dela. Uma campanha eleitoral presidencial ou de governadores, quando esquenta, afunila para a pessoa, para a imagem dos candidatos. A clássica frase: Você compraria um carro usado dessa pessoa?

4. Toda a cobertura de imagem de Dilma a mostra como durona, como correta, como honesta. A conclusão é que as pessoas confiam na Dona Dilma. Comprariam um carro usado dela. Se num debate ou na imprensa ou nos programas eleitorais, um candidato perguntar ao eleitor de forma provocativa –se ele confia na Dilma- é possível que o (a) eleitor (a) responda para si mesmo (a) que confia e diga para sua/seu esposa (a) ao lado: É difícil ela trabalhar no meio dessa corja.

5. A qualificação na comunicação deve ser a correta. Por isso, preliminares de pesquisa –qualitativa- buscando situar adequadamente os termos, devem ser feitas sempre que existam dúvidas. Testes em reuniões informais, sem alertar as pessoas, têm sido feitos de forma a ajustar o foco do sentimento das pessoas. A mesma pergunta se Confia ou Não Confia tem respostas semelhantes para os três candidatos. As pesquisas dizem que os eleitores querem mudança, querem mudar. Mudar em si não qualifica ninguém. Para onde?

6. (Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas). Alice pergunta ao Gato: Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? Isso depende muito de para onde queres ir – respondeu o gato. Preocupa-me pouco aonde ir – disse Alice. Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas – replicou o gato.

7. A palavra-chave, neste momento, é IMPREVISIBILIDADE. Não há previsibilidade com Dilma. Também não há –ainda-  previsibilidade com Aécio e Eduardo Campos. Atacar o governo de Dilma aumenta a imprevisibilidade para todos, além dela. Ela faz a mesma coisa: a volta ao passado… Para todos é necessário que se aponte para o horizonte, simultaneamente.

8. Sendo assim, as pessoas vão entender, vão ter previsibilidade sobre o futuro e a confiança virá na pessoa física e na pessoa jurídica, simultaneamente. E a comunicação fica clara, no conteúdo além da forma.

Cesar Maia derruba projeto que previa transferência de recursos dos aposentados e pensionistas da Câmara

A Câmara tentou votar, em regime de urgência na sessão desta terça-feira, o projeto de lei que quer transferir R$ 130 milhões do Fundo Especial da Câmara para os cofres da prefeitura, mas o vereador Cesar Maia pediu votação nominal e conseguiu derrubar o requerimento.

O presidente Jorge Felippe está empenhado em aprovar a proposta da Mesa Diretora, cuja ideia é que a verba seja usada na construção de clínicas da família. Mas a oposição não anda nada satisfeita com a entrega das economias da casa à prefeitura. Alegam que o dinheiro poderá não ser utilizado totalmente para a Saúde, já que o prefeito Eduardo Paes pode remanejar 30% do orçamento sem pedir autorização do Legislativo.

Criado em 2010, o fundo tem atualmente quase R$ 151 milhões. Para o vereador César Maia (DEM), o dinheiro pertence aos servidores da Casa e deveria ser utilizado para a aposentadoria deles.

“A Câmara não recolhe a parte do empregador ao Funprevi há anos. São 22% sobre a folha de pagamentos. Os servidores recolhem 11%. A prefeitura inscreve em ‘a receber’. O que se deveria fazer é pagar ao Funprevi. O dinheiro iria para o mesmo cofre da prefeitura, mas capitalizando o fundo de aposentadoria dos servidores. O fato da Câmara ter acumulado esses recursos é não ter pago os 22% do empregador”, justifica.

Fonte: Jornal Extra

04 de junho de 2014

DECRETO QUE CRIA A “PNPS” É UMA REAÇÃO DESESPERADA CONTRA AS REDES SOCIAIS: É INÓCUO! 

1. A presidente Dilma –mobilizada pelo PT, CUT, et caterva- acha ou acham que descobriram a fórmula para resistir o declínio da democracia direta associativa e enfrentar o ascenso da democracia direta eletrônica das Redes Sociais. Baixou o decreto nº 8.243, na sexta-feira (30), criando a “Política Nacional de Participação Social — PNPS”.  São comissões, conselhos, ouvidorias, “mesas de diálogo”, conferências nacionais, junto à administração, ministérios e as estatais, sob a justificativa de participação social.

2. Explica-se: os sindicatos e associações perderam força e vários estão minguando, quando não, desaparecendo. As greves, as movimentações nas ruas…, aqui e alhures, mostram isso. O decreto cria uma espécie de obrigação para o governo de consultar aquelas instâncias com o claro objetivo de fortalecê-las ou ressuscitá-las. Ilusão treda!! Como dizia Augusto dos Anjos.

3. É um duplo engano. O primeiro é que é um decreto-minotauro, ou seja, um labirinto que aprisiona o governo e torna ainda mais lento e enredado o processo de decisão. Isso num governo cuja gestão é considerada das mais improdutivas das últimas décadas. Com o caminho livre, faz o que faz. Imagine com esse novo decreto que as crianças conhecem tanto: recue três pedras porque a associação tal tem ideia melhor, etc.

4. Mas o fundamental e que permite entender esse decreto é que as Redes Sociais –através da democracia direta eletrônica- estão substituindo a democracia direta físico-associativa. Cada vez as pessoas sentem que precisam menos de intermediações de burocracias associativas, vazias e sem representatividade.

5. Os sindicatos e associações fazem parte da lógica do século 19, onde o megafone e o papel eram os meios de comunicação. Alguém precisava manejá-los. Isso vem mudando com o rádio, o telefone, a TV, o satélite… Mas agora em pleno século 21, a mudança é radical. Essa mudança de qualidade na comunicação vem com a eletrônica, com a internet e, com ela, as Redes Sociais. As Redes Sociais são horizontais e desierarquizadas, o inverso dos sindicatos e associações. Manuel Castel explica: A Sociedade em Rede; Redes de Indignação e Esperança.

6. O decreto-minotauro é um tiro no pé da gestão pública. É uma camisa de força. Mas, sobretudo, é inócuo. A história não dá passos atrás por força de decretos. Em outros países os decretos foram mais explícitos, proibindo ou limitando as Redes Sociais.  Aqui não tiveram coragem de ir tão longe e preferiram tentar esvaziá-las, dando poder aos concorrentes sindicais e associativos.

7. Se a oposição quisesse dar um golpe forte no governo, deixaria esse decreto para lá. Ele vai asfixiar e acelerar a paralisia do governo. Nada de recorrer à justiça para derrubá-lo. Esse decreto em pé é um pelourinho para a autodestruição do governo do PT por ele mesmo.

8. Duas imagens do decreto 8243 da Dilma. 1 e 2.

* * *

CRISE NA ARGENTINA: DESPENCAM AS IMPORTAÇÕES DESDE O BRASIL!

(Folha de SP, 03) As exportações brasileiras para a Argentina caíram pelo oitavo mês consecutivo em maio, comprometendo o resultado da balança. De janeiro a maio deste ano, o Brasil vendeu menos US$ 3,3 bilhões em produtos para o mundo em relação ao mesmo período de 2013. Quase a metade do montante deve-se ao que deixou de ser exportado para a Argentina –terceiro parceiro comercial do país e principal destino de manufaturados.

* * *

CAMPANHA PARA DECIDIR A INDEPENDÊNCIA DA ESCÓCIA COMEÇOU OFICIALMENTE!

(Le Monde, 31) 1. A campanha eleitoral para o referendum sobre a independência da Escócia, foi oficialmente iniciada nesse 30 de maio. Quatro milhões de escoceses são chamados a se pronunciar em quatro meses sobre o acordo que liga a Escócia à Inglaterra depois de 307 anos. O ato de união que fusionou as coroas da Escócia e da Inglaterra remonta a 1707.

2. As últimas pesquisas para 18 de setembro dão ao NÃO em torno de 40%. Mas a distância entre os que se opõem e os que apoiam a independência não para de diminuir. No último mês eram 30% os eleitores que respondiam SIM.

CAMPANHA PARA DECIDIR A INDEPENDÊNCIA DA ESCÓCIA COMEÇOU OFICIALMENTE!

(Le Monde, 31) 1. A campanha eleitoral para o referendum sobre a independência da Escócia, foi oficialmente iniciada nesse 30 de maio. Quatro milhões de escoceses são chamados a se pronunciar em quatro meses sobre o acordo que liga a Escócia à Inglaterra depois de 307 anos. O ato de união que fusionou as coroas da Escócia e da Inglaterra remonta a 1707.

2. As últimas pesquisas para 18 de setembro dão ao NÃO em torno de 40%. Mas a distância entre os que se opõem e os que apoiam a independência não para de diminuir. No último mês eram 30% os eleitores que respondiam SIM.

CRISE NA ARGENTINA: DESPENCAM AS IMPORTAÇÕES DESDE O BRASIL!

(Folha de SP, 03) As exportações brasileiras para a Argentina caíram pelo oitavo mês consecutivo em maio, comprometendo o resultado da balança. De janeiro a maio deste ano, o Brasil vendeu menos US$ 3,3 bilhões em produtos para o mundo em relação ao mesmo período de 2013. Quase a metade do montante deve-se ao que deixou de ser exportado para a Argentina –terceiro parceiro comercial do país e principal destino de manufaturados.

DECRETO QUE CRIA A “PNPS” É UMA REAÇÃO DESESPERADA CONTRA AS REDES SOCIAIS: É INÓCUO!

1. A presidente Dilma –mobilizada pelo PT, CUT, et caterva- acha ou acham que descobriram a fórmula para resistir o declínio da democracia direta associativa e enfrentar o ascenso da democracia direta eletrônica das Redes Sociais. Baixou o decreto nº 8.243, na sexta-feira (30), criando a “Política Nacional de Participação Social — PNPS”.  São comissões, conselhos, ouvidorias, “mesas de diálogo”, conferências nacionais, junto à administração, ministérios e as estatais, sob a justificativa de participação social.

2. Explica-se: os sindicatos e associações perderam força e vários estão minguando, quando não, desaparecendo. As greves, as movimentações nas ruas…, aqui e alhures, mostram isso. O decreto cria uma espécie de obrigação para o governo de consultar aquelas instâncias com o claro objetivo de fortalecê-las ou ressuscitá-las. Ilusão treda!! Como dizia Augusto dos Anjos.

3. É um duplo engano. O primeiro é que é um decreto-minotauro, ou seja, um labirinto que aprisiona o governo e torna ainda mais lento e enredado o processo de decisão. Isso num governo cuja gestão é considerada das mais improdutivas das últimas décadas. Com o caminho livre, faz o que faz. Imagine com esse novo decreto que as crianças conhecem tanto: recue três pedras porque a associação tal tem ideia melhor, etc.

4. Mas o fundamental e que permite entender esse decreto é que as Redes Sociais –através da democracia direta eletrônica- estão substituindo a democracia direta físico-associativa. Cada vez as pessoas sentem que precisam menos de intermediações de burocracias associativas, vazias e sem representatividade.

5. Os sindicatos e associações fazem parte da lógica do século 19, onde o megafone e o papel eram os meios de comunicação. Alguém precisava manejá-los. Isso vem mudando com o rádio, o telefone, a TV, o satélite… Mas agora em pleno século 21, a mudança é radical. Essa mudança de qualidade na comunicação vem com a eletrônica, com a internet e, com ela, as Redes Sociais. As Redes Sociais são horizontais e desierarquizadas, o inverso dos sindicatos e associações. Manuel Castel explica: A Sociedade em Rede; Redes de Indignação e Esperança.

6. O decreto-minotauro é um tiro no pé da gestão pública. É uma camisa de força. Mas, sobretudo, é inócuo. A história não dá passos atrás por força de decretos. Em outros países os decretos foram mais explícitos, proibindo ou limitando as Redes Sociais.  Aqui não tiveram coragem de ir tão longe e preferiram tentar esvaziá-las, dando poder aos concorrentes sindicais e associativos.

7. Se a oposição quisesse dar um golpe forte no governo, deixaria esse decreto para lá. Ele vai asfixiar e acelerar a paralisia do governo. Nada de recorrer à justiça para derrubá-lo. Esse decreto em pé é um pelourinho para a autodestruição do governo do PT por ele mesmo.

8. Duas imagens do decreto 8243 da Dilma. 1 e 2.

03 de junho de 2014

ENTREVISTA COM CESAR MAIA SOBRE TRANSFERÊNCIA DE R$ 150 MILHÕES DO FUNDO DA CÂMARA MUNICIPAL PARA A PREFEITURA DO RIO!

1. Setorista do Jornal X que cobre a Câmara Municipal (SX): Vi e ouvi seu discurso criticando a transferência do Fundo da Câmara que estimam em R$ 150 milhões para a Prefeitura. Transferir para área social não seria bom? /  Cesar Maia (CM): Primeiro há que entender porque a Câmara acumulou estes R$ 150 milhões. / SX: Por quê? / CM: Os governos são obrigados por lei a transferir o dobro da contribuição descontada dos servidores para seu Fundo de aposentadoria e pensão. Do servidor se desconta 11%. Sendo assim, o empregador, seja a Prefeitura seja a Câmara tem que recolher 22%. (A lei municipal 3344 de 28/12/2001 diz explicitamente em seu art. 6º. § 1º. A contribuição mensal obrigatória incidirá sobre a remuneração integral percebida pelo servidor, excetuadas as parcelas de caráter eventual, sendo de onze por cento para os servidores e de vinte e dois por cento para o Município). Por exemplo: a ALERJ recolhe a Prefeitura recolhe, mas a Câmara Municipal não recolhe.

2. SX: Por isso a Câmara acumulou tanto dinheiro no Fundo? / CM: Sim. Estimo que o não recolhimento alcance algo como R$ 55 milhões de reais por ano. / SX: E por que não recolhe, se tem tanto dinheiro em caixa? / CM: Anos atrás, antes da atual Mesa da Câmara, a sua assessoria alegou que era o Executivo que deveria fazê-lo. Ninguém entendeu essa interpretação. Tanto é assim que aqui ao lado, na ALERJ, o recolhimento é feito. O Funprevi não deixa de pagar os aposentados e pensionistas da Câmara e a Prefeitura registra como pendência ou dívida ou receita a realizar.

3. SX: O que você como vereador sugere? CM: Simples, que se transfiram esses R$ 150 milhões, ou o valor que for, para o executivo, mas diretamente para o Funprevi. / SX: Você acha que os servidores correm risco das aposentadorias ou das pensões não serem pagas? / CM: Em curto prazo não creio. Mas em longo prazo, num momento de eventuais dificuldades financeiras do Funprevi e com um prefeito orientado por essas consultorias privadas que atualmente os governos contratam, há alto risco.

4. SX: Algo mais? / CM: Pode ser que a maioria dos vereadores não tenha sido informada. Mas serão, seja por essa entrevista, seja no debate da lei proposta para transferir os recursos. Ideal é que aprovem uma emenda substitutiva, autorizando a transferência do dinheiro desse Fundo para o Funprevi para cobrir os encargos previdenciários de responsabilidade da Câmara. Só isso.

* * *

OS DEPUTADOS FEDERAIS E A MÍDIA!

(Folha de SP, 02) Levantamento da FSB Pesquisa com 222 dos 513 deputados federais, pedindo para indicar até três veículos de sua preferência: “Folha de SP” (73%), “O Globo” (36%), “O Estado de S. Paulo” (31%), “Correio Braziliense” (17%) e “Valor Econômico” (12%).  Portal preferido: UOL (44%), G1 (39%) e Terra (15%). Segundo o levantamento, 46% dos congressistas apontam os jornais como fonte preferida, contra 41% que citam a internet. Em 2013, esses números eram 54% e 28%, respectivamente.

* * *

ALEMANHA: DIFICULDADES PARA APLICAR PENALIDADES À RÚSSIA!

(El País, 30) A Alemanha paga a Rússia uma fatura anual de 40 bilhões de euros pela energia produzida pelo petróleo e pelo gás natural (que em grande parte circula através de gasodutos que atravessam o convulsionado território ucraniano) e é (de longe) seu principal parceiro comercial. De acordo com dados de Moscou, existem 6.000 empresas alemãs na Rússia contra apenas 200 empresas espanholas. Por sua vez, a China, sempre faminta por energia, assinou há um ano um mega contrato de fornecimento de petróleo com a Federação Russa pelo qual fez um adiantamento de 200 bilhões de euros e que já tem o seu próprio gasoduto: o Oriental Sibéria Oceano Pacífico, de 5.000 km, financiado pela China e que também abastece o Japão e a Coréia do Sul. O desenvolvimento econômico de todas essas potências está indissoluvelmente ligado a esta região perdida que sobrevoamos em direção à bacia do Obi, distrito de Khanty-Mansi.

ALEMANHA: DIFICULDADES PARA APLICAR PENALIDADES À RÚSSIA!

(El País, 30) A Alemanha paga a Rússia uma fatura anual de 40 bilhões de euros pela energia produzida pelo petróleo e pelo gás natural (que em grande parte circula através de gasodutos que atravessam o convulsionado território ucraniano) e é (de longe) seu principal parceiro comercial. De acordo com dados de Moscou, existem 6.000 empresas alemãs na Rússia contra apenas 200 empresas espanholas. Por sua vez, a China, sempre faminta por energia, assinou há um ano um mega contrato de fornecimento de petróleo com a Federação Russa pelo qual fez um adiantamento de 200 bilhões de euros e que já tem o seu próprio gasoduto: o Oriental Sibéria Oceano Pacífico, de 5.000 km, financiado pela China e que também abastece o Japão e a Coréia do Sul. O desenvolvimento econômico de todas essas potências está indissoluvelmente ligado a esta região perdida que sobrevoamos em direção à bacia do Obi, distrito de Khanty-Mansi.