2017 – ENCONTROS DE JOVENS LÍDERES UNIÃO DE PARTIDOS LATONO-AMERICANOS (UPLA) E UNIÃO DEMOCRÁTICA INTERNACIONAL (IDU)!
Relatório de Bruno Kazuhiro, presidente nacional da J-DEM, da J-UPLA e Vice da J-IDU.
Sábado, 26/08
Discurso inicial de Marco Solares, presidente honorário da UPLA e Ex-Presidente do Parlamento Centro-Americano, e explicações de Nicolás Figari, Diretor Executivo da UPLA.
– Juan Diego Zelaya (Deputado hondurenho e Vice-Presidente da UPLA)
— Honduras deixou de ser o país mais violento do continente. (Investimento na polícia, investigação de crimes, depuração dos policiais corruptos e novos equipamentos)
— Vitória do Presidente Juan Orlando Hernández, que agora tentará reeleição, foi com 36%, não havendo segundo turno. Foi preciso negociação complexa com congresso, onde Partido Nacional não tem maioria absoluta.
— Projeto Vida Melhor tem atendido idosos que perderam seus filhos para violência e ficaram sem apoio.
— Honduras quer ser polo logístico pela posição estratégica e está investindo muito na área.
— Mão-de-obra hondurenha, em comparação com a região, é qualificada e bilíngue mas ao mesmo tempo barata.
— Honduras tem hoje união aduaneira com a Guatemala.
— Partido sabe que tem que se abrir mais à sociedade para não dar espaço à antipolitica e aos outsiders.
— Outsider Salvador Nasralla teve 13% para presidente em 2013 e hoje é principal adversário da reeleição do Presidente. Tem o apoio do Ex-Presidente Zelaya.
– Fernando Bautista (Deputado do Parlamento Centro-Americano, El Salvador, e Vice-Presidente da IYDU)
— Papel da Juventude em um partido não pode ser mais apenas aplaudir. É preciso que sejam qualificados, saibam o valor de aprender e se preparem para ocupar espaços.
— Corte Suprema de El Salvador proibiu voto em lista fechada que existia sob justificativa de ser antidemocrático. Agora são listas flexíveis.
— Ex-Parlamentares e Ex-Presidentes dos países membros gostam de se eleger para o Parlamento Centro-Americano pois passam a ter foro privilegiado.
— Foi eleito deputado propondo transparência, integração regional real, menos impostos.
Domingo, 27
– Ron Nehring, diretor do Leadership Institute, ligado ao Partido Republicano americano.
— 75% da política é relacionamento pessoal e comportamento. Teoria é importante mas a prática diária do político é fundamental.
— Dinheiro é importante em campanha, mas não garante vitória. É um dos fatores.
— Imprensa é relevante mas também não garante vitória. Assim como militância é muito importante, mas não elege sozinha.
– Dizem que ganha o candidato com as melhores ideias. Nem sempre. Ganha aquele que, ao longo do tempo, agrega mais lideranças relevantes ao seu projeto e comunica de forma que as pessoas se identifiquem.
– Técnicas políticas de marketing e campanha são neutras, são ferramentas, tanto esquerda como direita podem usar.
– Qualquer Juventude partidária deve buscar crescer seu quantitativo, com métodos de medição do andamento do trabalho, ferramentas, análise de obstáculos.
– Plataformas online podem servir como cadastro e como forma de mandar mensagens e mobilizar a Juventude partidária.
– Agregue elementos sociais em uma reunião política, não faça política em reuniões sociais.
Na tarde de domingo, visita ao comício de lançamento da campanha de reeleição do Presidente Juan Orlando Hernández.
Encerramento evento UPLA.
FORUM DA LIBERDADE IYDU 2017
Segunda, 28
Discursos iniciais do Presidente Simon Breheny, Austrália, Bruno Kazuhiro, Brasil e Presidente do Partido Nacional de Honduras.
– Reinaldo Sánchez (Presidente do Partido Nacional de Honduras)
— Partido está se abrindo mais. Tinha 128 membros no diretório nacional e agora são 500.
— Cotas para mulheres e jovens nas diretorias do partido a nível nacional, departamental e local.
— Modernização do Partido: Aulas de capacitação de candidatos, mais entrada nas questões sociais, transparência de gastos nas campanhas.
– Luis Suazo (Presidente Nacional da Juventude do Partido Nacional de Honduras)
— Partidos resistem a abrir certos espaços ao jovem, mas é verdade que os jovens precisam se qualificar para ocupar algumas posições.
— “A política é uma bela combinação das maiores virtudes do ser humano com suas piores baixezas. Quem não estiver preparado para isso, deixe a política” (JJ Rendón, referência em marketing político)
– Fernando Bautista (Deputado do Parlamento Centro-Americano, El Salvador, e Vice-Presidente da IYDU)
— A América Central era um só país, desde a Guatemala até a Costa Rica. O Panamá não existia, era Colômbia. A República Centro-Americana se dividiu pois alguns líderes queriam se incorporar ao México, outros queriam independência e outros queriam se conectar mais aos EUA.
— Divisão gerou 5 países que hoje buscam de alguma forma se integrar. O Parlamento Centro-Americano é a principal instituição. Costa Rica não está no Parlacen, mas República Dominicana está. Panamá também está.
— União Aduaneira entre Honduras e Guatemala tem 44% do território e 53% da população da América Central. El Salvador foi convidado a entrar mas sua incorporação ainda engatinha.
— Parlacen tem deputados observadores de Taiwan (quer que países latinos reconheçam Taiwan como país), Marrocos (interesse em parcerias ambientais) e México (interesse geopolítico).
— Benefícios da integração são muito maiores que os gastos. Cada país do Parlacen paga apenas 1,3 milhão de dólares por ano.
– El Salvador e Nicarágua são os únicos que permitem que deputados do Parlacen apresentem projetos de lei em seus parlamentos nacionais, desde que sobre assuntos conectados com a integração regional.
– Maria Lourdes Landivar (Senadora boliviana e Vice-Presidente da Juventude IDU)
— Populismo é o apelido das atividades que pervertem a democracia.
— Populismo não é fenômeno novo. É Perón, Fidel, Allende, até os dias de hoje. O socialismo do século XXI é puro populismo.
— O populismo cria uma realidade paralela onde a narrativa é que a pessoa é livre quando depende do estado.
— Dados econômicos manipulados e inimigos exaltados externos e internos.
— Serão necessárias décadas para recuperar a Venezuela, mesmo que o governo populista terminasse hoje
— Evo Morales gastou 7 milhões de dólares em museu sobre sua própria vida, enquanto governo investe 1,5 milhão anuais no tratamento ao câncer.
— “É um déspota todo aquele que crê que os que fazem oposição ao seu governo são traidores da pátria”.
– Jatzel Román (Secretário de relações internacionais do PRSC, República Dominicana)
— Cuba ainda é o maior exemplo de autoritarismo político no Caribe.
— O Haiti é outro grande problema, um estado falido, ineficiente. Parece sem solução e gera constantes migrações problemáticas.
— Porto Rico tem uma situação paradoxal onde paga impostos aos EUA, respeita as leis dos EUA, mas não recebe as mesmas políticas públicas, não elege deputados com votos no congresso americano e fica impedido de usar certas linhas de crédito para países em desenvolvimento.
— Nas Antilhas e na Jamaica, vitórias da direita afastam esses países da Venezuela.
Terça, 29
– Diretores de núcleos do Partido Nacional apresentam suas ações de inclusão de mulheres, jovens, negros e indígenas, deficientes e idosos. O partido tem coordenações para cada pauta e realiza cursos e ações solidárias, impedindo monopólio da esquerda nesses temas.
– Núcleos têm financiamento da Fundação Konrad Adenauer
Reunião formal da Juventude da IDU no plenário do Congresso Nacional
Mais tarde, visita guiada ao vilarejo Vale de Angeles, área turística que mantém aspecto histórico e produz artesanato.
Jantar com reunião da Executiva da Juventude IDU.