25 de fevereiro de 2016

LULA E FHC NO CENTRO DO PALCO POLÍTICO! DESDOBRAMENTOS!

1. Dick Morris, em seu livro –O Novo Príncipe- no capítulo que trata da corrupção de políticos, lembra que a primeira matéria publicada pela imprensa apenas abre a série delas que virá depois.  Assim tem sido com Lula, o apartamento e o sítio. Agora é a vez de FHC, com seu caso extraconjugal e as transferências de recursos. Pelos estudos de Dick Morris, no caso, a série apenas foi aberta.

2. Dick Morris afirma que problemas de comportamento em políticos (caso FHC) são minimizados com o tempo. Nos jovens atinge pouco e entre os idosos atinge muito. Diferente dos problemas que envolvem dinheiro, que sem explicação são fatais.

3. O caso de Lula é uma situação mal operada e mal mesclada. Com suas palestras, tinha dinheiro de sobra para comprar o imóvel e o sítio. Mas preferiu o facilitário de amigos e empresas. Com isso, seu caso ficou na fronteira da percepção das pessoas como de desvios ou troca de favores, o que dá no mesmo.

4. Por falar em facilitário, FHC escorregou também, com a empresa do cunhado de sua amiga. Dizem os políticos experientes que quando um político tem que se explicar, perde. As pessoas comuns não entendem direito as questões –legais- de remessas ao exterior.

5. A repercussão geral sobre a política desses dois casos é desastrosa. Afinal, são os dois –destacados- e principais líderes políticos brasileiros. A reação geral é que tendo se chegado a eles é porque não tem jeito, tem que mudar tudo. A história política ensina.    

6. A Itália, tão citada pelo Juiz Moro, na operação Mãos Limpas, que é uma referência dele, mostra que a hegemonia da Democracia Cristã –e a própria- foi desintegrada, assim como a posição de tercius do PS. O PCI, habilmente, numa conjuntura de esfacelamento do campo soviético, mudou de nome e tornou-se social-democrata/social-liberal. E governou por períodos, teve presidente, e governa hoje.

7. A direita liberal/conservadora/empresarial, com Berlusconi, ascendeu e governou por um longo ciclo, até Berlusconi fazer parte das denúncias comportamentais –com seu harém e festas- e desvios de dinheiro. Mas seu ciclo de liderança durou 17 anos, de 1994 a 2011.

8. Usando a Itália como referência –a partir da operação Mãos Limpas do Juiz Moro- pode-se imaginar que há um vácuo aberto na política brasileira, para Marina por um lado e para Bolsonaro, agora no Partido Social Cristão (PSC), por outro. Álvaro Dias e Ciro Gomes farejaram este vácuo, mudaram de partido e vão explorar essa situação.

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ALGUNS DESTAQUES DA PESQUISA NACIONAL MDA/CNT DE 18-21/02!

1. Tem acompanhado ou tomado conhecimento da operação Lava-Jato? SIM 88,6%.

2. Dilma é culpada da corrupção? SIM 67,8% / NÃO 24,5%.

3. Lula é culpado da corrupção? SIM 70,3% / NÃO 22,4%. // Lula pode ser investigado? SIM 75,7% NÃO 18,7%.

4. A favor do impeachment de Dilma: SIM 55,6% – NÃO 40,3%.

5. Dilma está sabendo lidar com a crise econômica? NÃO 79,3% – SIM 16,8%.

6. Causa da Crise Política: Corrupção 62,1%.

7. Você está empregado? SIM 55,7% / NÃO e procuro emprego: 14,6% / NÃO e não procuro emprego (inclui aposentado, estudante, dona de casa, além dos que desistiram) 25,6%. // Conhece alguém que ficou desempregado? SIM 82,6%.

8. Essa crise vai levar ainda quanto tempo? 3 anos e mais 64% / até 1 ano 7,4% / 1 a 2 anos 24%.

9. Conhece pessoas que contraíram Dengue, Zika ou Chikungunya? SIM 55,6% / NÃO 44,3%. // Tem medo de contrair alguma doença transmitida pelo aedes? SIM 88,7%.

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QUANTOS DELEGADOS TRUMP PRECISA PARA GANHAR A CONVENÇÃO?

1. Até 14 de junho, eleitores terão de indicar os delegados para representá-los nas convenções de cada partido. Para ser apontado candidato, um republicano precisa conquistar 1.237 dos 2.472 delegados disponíveis para o partido. No momento, Trump conta com 67 delegados, contra 22 de Ted Cruz e 9 de Rubio.

2. Clinton e Sanders. Delegados. Hillary Clinton tem 502 delegados; e Bernie Sanders 70, de acordo com os últimos levantamentos da Associated Press. 2.383 delegados são necessários para conseguir a nomeação como candidato do Partido Democrata.

3. Vários analistas, incluindo Mel Robbins, da CNN, consideram que a corrida republicana acabou. Nunca o candidato que venceu as primárias de New Hampshire e South Carolina deixou de se tornar o indicado.

4. Segundo Robbins e matéria da rádio pública NPR, a elite dos Republicanos ainda espera que, com a desistência de Jeb Bush, Marco Rubio possa atrair os votos anti-Trump. Diversos superPACs (comitês que angariam fundos a favor ou contra um candidato, mas que não podem ter vínculos diretos e injetaram mais de USD 600 milhões na eleição de 2012) estão voltando as baterias contra Trump, a favor de Rubio, apontando o que é considerado sua maior fraqueza, o temperamento, mas, até agora, sem sucesso algum.