CRISE EM UM PAÍS DA UNIÃO EUROPEIA E CRISE EM UM PAÍS DA UNASUL!
1. A grande bravata dos presidentes –ditos- de esquerda, da América Latina, foi comemorar como um grande evento terem ficado livres do FMI. Da mesma forma comemoraram como uma grande vitória sobre o imperialismo ianque liquidarem de vez com a ALCA (área de livre comércio das Américas). Da mesma forma liquidaram o Grupo Andino e o Mercosul.
2. No lugar de todos, criaram a ALBA (Aliança Bolivariana dos povos de nossa América), sob a liderança de Hugo Chávez; e a UNASUL, fórum de debates políticos e ideológicos, defensor das teses e ações populistas de seus membros. A América –do Sul e Central- perdeu qualquer elemento de referência que desse cobertura –inclusive política- a situações de crise que exigisse medidas de austeridade e garantisse os financiamentos no caso dessas medidas serem adotadas.
3. A União Europeia enfrentou, desde 2008, uma crise financeira, econômica e até política, de proporções muito maiores do que a enfrentada pela América Latina –Brasil em destaque- nos últimos 4 anos. As medidas de austeridade exigidas pela União Europeia, se por um lado tiraram popularidade dos governos, por outro deram cobertura política aos governos, pois compartilham responsabilidades. E garantem os recursos de cobertura e financiamento e refinanciamento para o caso das medidas serem aplicadas.
4. Hoje, Portugal e Espanha já iniciam um novo ciclo ascendente e nas eleições deste final de 2015, o PSD e o PP entram competitivos na disputa do poder. Grécia optou por ser uma exceção. Um novo partido à esquerda venceu as eleições uns 2 anos atrás afirmando que não aceitaria as medidas de austeridade impostas pela União Europeia. E assim o fez. Foi para o confronto. Ganhou um referendo. E a situação se tornou crítica. O carismático primeiro ministro teve que recolher seu discurso radical e estabelecer um acordo com a União Europeia. Em seguida, renunciou e chamou novas eleições. O grupo mais radical de seu partido rompeu e formou novo partido. Com isso, o Syriza se transformou num partido socialdemocrata e a dita esquerda ficou sem expressão eleitoral nas pesquisas com vistas às eleições deste final de ano.
5. Os países da América Latina –em sua rebeldia populista- ficaram sem referência, sem piso, sem ponto de apoio. Em seu anarco-liberalismo (e não socialismo) gozaram o ciclo expansivo dos preços das commodities. Esse ciclo terminou e, agora, sem lenço e sem documento, sem ter ponto de referência e sustentação, flutuam ao sabor de um tornado que engole o Brasil, a Venezuela e a Argentina, sem ter futuro, sem ter como olhar por dentro do tubo das ondas e ver luz no fim e para onde vão.
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“CIDADE DAS ARTES” FOI O PONTO DE PARTIDA PARA PROJETOS DE GRANDES ARQUITETOS INTERNACIONAIS NO RIO!
(Estado de SP, 13) 1. Graças à projeção internacional trazida pelos eventos internacionais, a capital fluminense se credenciou para o rol de cidades globais com construções grifadas há dois anos. A partida foi com a Cidade da Música, desenhada pelo francês Christian de Portzamparc, que também tem um Pritzker. Inaugurada como Cidade das Artes, vencida uma década de edificação, atrasos e auditorias, a casa de espetáculos, na Barra da Tijuca (zona oeste), foi a primeira de uma série de obras estreladas a ficar pronta.
2. A segunda foi o prédio comercial Leblon Offices (Leblon, zona sul), assinado por Meier e entregue em julho. Entre os próximos lançamentos, há dois na Praia de Copacabana (zona sul): o Museu da Imagem e do Som, do escritório norte-americano Diller Scofidio + Renfro, que deve ser finalizado até junho de 2016; e o Residencial Casa Atlântica, na Praia de Copacabana, cujo traçado é de Zaha Hadid. Este só começa a subir em novembro.
3. Três ficam na área portuária: o Museu do Amanhã, projeto do espanhol Santiago Calatrava, prometido para este semestre; o paisagismo e urbanismo da orla da região, coassinado pelo escritório espanhol Alonso Balaguer Riera, que já resultou na reabertura da Praça Mauá, domingo passado; e o Edifício Pátio da Marítima, do escritório de Norman Foster e previsto para 2016. A lista tem ainda o Parque Olímpico, na Barra, planejado pelo grupo inglês Aecom, vencedor do concurso internacional realizado pela Empresa Olímpica Municipal e o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). O parque está sendo construído para os Jogos Olímpicos, em agosto do ano que vem.
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ELEIÇÕES EM PORTUGAL: 4 DE OUTUBRO!
1. As eleições legislativas portuguesas, que determinarão a escolha do Primeiro Ministro para próximo quadriênio, serão decididas pelo voto dos indecisos, que perfazem no momento 25% do eleitorado. Hoje há um empate técnico nas pesquisas.
2. Consta que os indecisos tendem a votar nos candidatos que são atacados com mais virulência. Isso beneficiaria Passos Coelho/Paulo Portas, que não vem sendo poupados por ataques de Antônio Costa (“muiê”, descendente de goeses…).
3. É por essa interpretação que os seguidores de PSD/CDS admitem a vitória, revertendo um quadro atualmente levemente negativo.