CÂMARA QUER RETIRAR IMÓVEL DE BOTAFOGO DA APAC! GRAVE PRECEDENTE!
1) 1.1 Vereadores debateram ontem na Câmara Municipal do Rio um PLC (PROJETO DE LEI Nº 1827/2008 do ex-vereador Adilson Pires) retirando o imóvel da Rua Álvaro Ramos, 504, em Botafogo, da lista da APAC.
1.2. A alegação do interessado é que quer fazer um estúdio. Para isso basta fazer um retrofit, não precisa tirar da APAC. Isso seria um grave precedente para todo o sistema de APACs. Mas se sair da APAC as consequências são graves.
1.3. Este Ex-Blog pediu que a arquiteta Andrea Redondo, uma das responsáveis pelos projetos de APACs desde 1993 até 2007, comentasse. Ela foi subsecretaria de urbanismo e presidente do Conselho de Patrimônio.
2) (AR) 2.1. O imóvel é preservado pela APAC de Botafogo. Se sair da listagem poderá ser demolido e a nova construção, nesta rua, usar o gabarito anterior vigente. Residencial não afastado – 5 pav. residenciais + 2 (garagem e puc); residencial afastado – 11 pav. resid. + 2 (idem). Porém, se for sede de empresa fica restrita a 3 andares de qualquer natureza.
2.2. Caso seja mantido preservado, o projeto deve manter a fachada e telhado, e o prédio pode ser todo remodelado por dentro (retrofit). O prédio tem 3 andares. Provavelmente o proprietário quer unir aos vizinhos que não são protegidos.
2.3. Aprovar essa lei é decretar o fim da APAC Botafogo e das demais.
2.4. Foto do imóvel em novembro de 2014.
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VENEZUELA EM MARCHA BATIDA PARA UM NARCOESTADO!
(Editorial do Globo, 20) 1. Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional, seria um dos líderes, ou mesmo o chefe supremo, de um cartel de drogas. Acusações contra Cabello e outras figuras proeminentes do chavismo, de atuarem, de alguma forma, no tráfico da Colômbia para os Estados Unidos — na cobrança de propinas ou mesmo como “empresários” — já vêm de algum tempo. Mas agora elas começam a aumentar, tudo indica porque, com o desmoronamento do país no governo de Nicolás Maduro, e num ciclo de baixa do preço do petróleo, surgem deserções no chavismo de gente do núcleo do próprio regime. Busca-se refúgio nos Estados Unidos, onde alguns se tornam informantes do DEA (órgão de repressão às drogas, com atuação global), do Departamento de Justiça e promotoria.
2. Na edição de segunda, o jornal americano “The Wall Street Journal” trouxe um amplo relato da ação de autoridades americanas — nem todas ligadas ao Executivo, caso de promotores — na coleta de informações sobre a atuação de militares de alta patente e autoridades chavistas junto ao tráfico. Cabello é um dos alvos do trabalho em curso, feito pelo DEA em Washington e promotores federais em Nova York e Miami. O denunciante de Diosdado é o ex-chefe de sua segurança pessoal, o capitão da Marinha Leamsy Salazar, que diz ter testemunhado Cabello supervisionar o despacho de uma remessa de cocaína para território americano. Cabello, por óbvio, nega e ainda acusa Leamsy de ter sido “infiltrado” pelos americanos no chavismo.
3. Nesta passagem, muito dinheiro estaria sendo faturado por autoridades venezuelanas. Há uma lista VIP sob investigação: general Hugo Carvajal, ex-diretor da inteligência militar; Nestor Reverol, comandante da Guarda Nacional; José David Cabello, irmão de Diosdado, ministro da Indústria e chefe da Receita, e o general Luís Motta Dominguez, responsável por tropas na região central do país. E como não há perspectiva de melhoria na situação venezuelana, a perspectiva é de o país se converter em um narcoestado, para azar, mais um, da América Latina.
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Ô MP! MARACANÃ NÃO TERIA QUE SER LICITADO OUTRA VEZ? MENOS 80%! MUDA TUDO!
(Globo, 21) 1. A renegociação do contrato de concessão do Maracanã por 35 anos do governo do Rio à Maracanã S. A., que vem sendo discutida nos últimos meses entre as partes, resultará numa redução de 80% dos investimentos que a administradora terá de fazer em troca de ficar com o estádio.
2. Pelo edital de licitação e o contrato original, em vigor há dois anos, os investimentos seriam de R$ 594 milhões. Porém, após o governo decidir não mais demolir o estádio de atletismo Célio de Barros e o parque aquático Julio Delamare, a Maracanã S. A. pediu a revisão do contrato. A empresa alegou que, como não poderia mais construir o shopping e o estacionamento que ficariam onde está o Célio de Barros, o complexo perdeu rentabilidade.
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“COOPER”: “A FALTA DE SEGURANÇA ESTÁ IMOBILIZANDO AS PESSOAS”!
(Globo, 21) O chefe do Serviço de Cardiologia do Fundão, João Manoel Pedrosa, observa que a cardiologia recomenda atividade física. E Jaime praticava aquilo que prescrevia e em que acreditava. Sem receios, percorria a Lagoa, mas também subia o Alto da Boa Vista ou ia até a Vista Chinesa. Nos fins de semana, a corrida — chegou a participar da São Silvestre — ou as pedaladas começavam antes das 6h. — A cardiologia recomenda atividade física. Era isso o que Jaime estava fazendo, e num cartão-postal. O Rio poderia ser a cidade ideal para a prática de exercícios, mas a falta de segurança está imobilizando as pessoas — diz João Manoel.