Essa greve dos professores ratifica aquilo que tantos de nós (poucos) repetimos aqui, durante a discussão daquele projeto, depois lei do Magistério, que são todas as suas insuficiências. E a maior delas é o caminho da Educação em direção à privatização. Quarenta horas, como uma obrigação do professor, é um caminho para que se tenha o professor como um operador de técnicas de kits colocados pelos Sangaris, pelos Robertos Marinhos, pela Abril Cultural e pelo Ayrton Senna, principalmente.
É claro que durou pouco. E a Secretária de Educação, sabedora do oportunismo, sabedora que não se tinha mais a cobertura do elogio à privatização dos próprios meios de comunicação, até dessa gestão da área de Educação, o que fez? Arranjou emprego e foi para Washington trabalhar no Banco Mundial. Uma semana ou 15 dias depois, vem a segunda greve – inevitável.