E QUEM SERÁ O CANDIDATO DE EDUARDO CAMPOS/MARINA, NO RIO?
1. Com a decisão do TSE de negar o registro à REDE, o deputado Miro Teixeira optou pelo caminho da legalidade e se abrigou em uma legenda criada naquele momento, o PROS. O deputado Sírkis assumiu o risco e entrou no mesmo partido que Marina, o PSB.
2. Uns dias atrás o quadro estava aparentemente pacificado. Os Gomes -Ciro-Cid- se comprometeram a não se meter no PROS-RJ. Marina sinalizou positivamente em relação à candidatura de Miro, que se apresentou nos bastidores políticos como candidato, respaldado por seu partido e pelo PSB.
3. Com isso, PROS-PSB passaram a conversar com os demais partidos (exclusive PT/PCdoB, PR, PRB e PMDB/PP/PSD/SSD), já com seus candidatos afirmados. Abriram-se conversas sobre composição da chapa majoritária. Faltava Eduardo Campos consultar Marina sobre esses espaços disponíveis, se havia liberdade para fechar com os outros partidos.
4. Mas o deputado Romário, do PSB, com o maior cacife eleitoral de todos, dentro e fora dessa coligação potencial, além de ser presidente do PSB-RJ, anunciou que seria candidato a senador, limitando, com isso, os espaços de negociação de Miro para ampliar sua base e seu tempo de TV.
5. Poucos dias atrás, o deputado Sírkis, provavelmente estimulado por seu entorno de forte memória anti-chaguista, decidiu apresentar sua candidatura, alegando perfil verde, semelhante a Gabeira, tão bem sucedido em 2008 para prefeito da capital.
6. No entanto, como nem o PROS-RJ, nem o PSB-RJ têm base parlamentar e diretórios, de fato, suficientes para se fazer uma Convenção aberta em junho, a decisão sobre o candidato terá que ser por um critério objetivo, tipo pesquisa de opinião, observada uma diferença que caracterize preferência, ou por decisão pessoal de Eduardo Campos e Marina.
7. Da forma que decisões vêm sendo tomadas em outros estados pelo PSB/Rede, o “critério” será inevitavelmente a decisão de Eduardo Campos e Marina, que tendem a priorizar o cenário nacional. Aguardemos o que todos hoje dizem em todos os partidos: decisões só depois do carnaval.
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DILMA, ALUNA APLICADA DE LULA!
(Editorial do Estado de SP, 26) 1. Até mesmo o lusófono presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, deve ter tido sérias dificuldades para entender os dois discursos da presidente Dilma Rousseff proferidos em Bruxelas a propósito da cúpula União Europeia (UE)-Brasil. Não porque contivessem algum pensamento profundo ou recorressem a termos técnicos, mas, sim, porque estavam repletos de frases inacabadas, períodos incompreensíveis e ideias sem sentido.
2. Ao falar de improviso para plateias qualificadas, compostas por dirigentes e empresários europeus e brasileiros, Dilma mostrou mais uma vez todo o seu despreparo. Fosse ela uma funcionária de escalão inferior, teria levado um pito de sua chefia por expor o País ao ridículo, mas o estrago seria pequeno; como ela é a presidente, no entanto, o constrangimento é institucional, pois Dilma é a representante de todos os brasileiros – e não apenas daqueles que a bajulam e temem adverti-la sobre sua limitadíssima oratória.
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LEITORES DE JORNAIS NOS EUA: 55% SÓ LEEM IMPRESSOS, 15% SÓ PELA INTERNET!
(Folha de SP, 27) 1. Apesar do crescimento da audiência dos sites dos jornais, mais da metade do público ainda os lê só na versão impressa nos EUA. Segundo pesquisa da consultoria Scarborough, realizada em 150 mercados, 55% dos consumidores preferem acessar as notícias pelo meio mais tradicional e não visitam os sites de jornais de suas cidades. Já os consumidores que utilizam só os meios digitais para se informar equivalem a 15% do total.
2. O percentual de leitores que se informam pela edição impressa e por meios digitais representa 30% do total, segundo a pesquisa. Desses, 15% leem o jornal impresso e pela internet. Outros 10% acessam o noticiário pela internet, por dispositivos móveis e também leem o impresso, enquanto 4% leem as notícias no impresso e por dispositivos móveis.