30 de agosto de 2013

A QUEM PODE INTERESSAR A NÃO CASSAÇÃO DO DEPUTADO CONDENADO? QUEM FAZ PARTE DO  QUARTO GRUPO?

1. Ao levantar a cena do crime, Sherlock Holmes perguntava sempre a Watson, seu auxiliar: “A quem pode interessar?”. Esta é a pergunta que deve ser feita. A lista dos que não compareceram ou estavam presentes e não foram votar traz algumas impressões digitais.

2. Os ditos de esquerda  –PT e amigos- porque anteciparam o cenário que terão quando da cassação dos companheiros João Paulo Cunha e Genoíno. A decisão do presidente da câmara de deputados de não votar mais cassações até que o voto deixe de ser secreto, paradoxalmente, dá a eles um instrumento para esses casos: não votar isso até o final dos mandatos, em dezembro de 2014.

3. Claro, há também o baixo clero, sempre solidário com…, o baixo clero. Há também os tementes a condenações. Esses dois grupos, com a cobertura dos deputados do PT que não votaram, se sentiram com força para se “solidarizar” a eles.

4. Mas há um quarto grupo que precisa ser submetido à lupa de Sherlock Holmes: os que apostam na desestabilização. Para os donos de currais eleitorais, tanto faz a opinião pública. Quanto mais rejeição consciente à política, maior a chance de eles se reelegerem. E, junto a eles, os que apostam na desestabilização, pela esquerda ou pela direita.

5. A investigação sobre a importância de cada grupo deve continuar. Mas identificar sinais do quarto grupo –os desestabilizadores- é fundamental neste momento.

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GLOBO/RIO COMO VAMOS: AUMENTA MUITO O PESSIMISMO DOS CARIOCAS EM 2 ANOS!

(Globo, 30) 1. Em 2 anos, cresce a insatisfação dos moradores com sua cidade. Na pesquisa de percepção do “Rio Como Vamos” (RCV) de 2011, eram 72% os que declararam que não sairiam do Rio. Agora em 2013 são 52%. O sentimento de orgulho de morar no Rio também diminuiu de 76% em 2011 para 63% em 2013.

2. Solicitações de Reparo. Lâmpadas apagadas: 2011: 40 mil. 2012: 71 mil, + 77,5% / Buracos em pistas e ruas: 2011: 11 mil. 2012: 28 mil, + 154% / Entulho, bens inservíveis, resíduos: 2011: 158 mil. 2012: 243 mil, + 53,7%.

3. Percepção para os próximos 10 anos. Otimistas 47%. Nem otimistas, nem pessimistas, pessimistas: 49%.

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AS TENDAS: DENGUE E CABRAL!

(LMF) 1. Há símbolos na política que tanto servem a favor como contra. Na epidemia de dengue no Rio em 2008, Cabral usou as tendas como arma política. Em vez de usar os amplos espaços dos hospitais estaduais e federais, preferiu chamar a Marinha e armar dezenas de grandes tendas, cujo objetivo não era o dengue, mas desgastar o que imaginava ser seu opositor num ano eleitoral. As tendas foram o símbolo que Cabral criou.

2. Agora, Cabral vive um processo de desgaste político terminal. E o símbolo de seu desgaste são também as tendas. Tendas que passaram de “fora dengue” para “fora Cabral”. As tendas do dengue serviram por dois meses. As tendas do Fora Cabral já passaram dos dois meses. E trazem uma doença crônica para ele: uma profunda dor de cabeça com febre política de mais de 40 graus. Sintomas de dengue político.

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INTERMEDIÁRIO DA VINDA DE MÉDICOS CUBANOS RECEBERÁ R$ 24 MILHÕES!

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) vai receber R$ 24 milhões do Brasil até fevereiro para custear “despesas indiretas” no acordo de recrutamento de médicos cubanos para o País. O contrato, firmado na semana passada e divulgado anteontem pelo Ministério da Saúde, aponta que a instituição receberá cerca de 5% do valor total do acordo.