“COMO PENSAR A DEMOCRACIA NUM MUNDO MULTIPOLAR”!
Relatório-Resumo da palestra “Como pensar a democracia em um mundo multipolar?”, com Chantal Mouffe (University of Westminster), elaborado por representante da Juventude-DEM- IESP/UERJ-22/08!
A palestra se inicia com o argumento de uma nova democracia, que seria a democracia antagonista. No decorrer da palestra, Chantal Mouffe explica como chegou a esse argumento e o desenvolve.
1° ponto: Suas premissas são: a hegemonia e o conflito intrínsecos na democracia.
2° ponto: Enfatiza os conflitos que recorrem ao antagonismo como solução, porém é um caminho arriscado já que pode vir a provocar confrontos. Cita exemplos clássicos na Europa de antagonismo dentro de uma mesma frente: a esquerda boa X a esquerda ruim.
3° ponto: Diferencia a política e o político: A política é conjunto de práticas e instituições que pretende estabelecer uma ordem, em condições conflitivas, e o político é o que executa. Esses dois pontos são esclarecidos com o fim de explicar que ser um representante de uma democracia no mundo multipolar é estar pronto a renunciar parte de suas próprias paixões para o bem do povo.
4° ponto: Estabelece um vínculo entre o secularismo e a modernização, para explicar a democracia como ela é hoje. Cita a queda da religião como poder máximo. Para um bom funcionamento da democracia os direitos humanos são cruciais, proporcionando assim um mundo mais cosmopolita.
5° ponto: Problematiza a universalização do modelo de democracia ocidental, pois isso faz com que se neguem outros modelos. Somente o modelo ocidental é o melhor e os outros não servem? Para solucionar isso é proposto o reconhecimento da pluralidade hegemônica, ou seja, a conflitividade.
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DIPLOMATA EDUARDO SABOIA RECEBE MEDALHA PEDRO ERNESTO!
(Ancelmo – Globo, 28) Vereador Cesar Maia dá medalha Pedro Ernesto ao diplomata Eduardo Saboia, que trouxe senador asilado em La Paz.
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“FRAGILE FIVE“!
O Banco Morgan Stanley criou rótulo de “Fragile Five” (“Cinco Frágeis”) para designar cinco moedas de economias emergentes — real, rúpia indiana, rand sul-africano, lira turca e rúpia indonésia — em estado de suposta “fragilidade” e rápida depreciação.
De acordo com o banco, a divergência teria fundamentos macroeconômicos: a atual tendência de depreciação de moedas como o real não seria, portanto, simplesmente reação à expectativa de que o Fed desacelere, em breve, o ritmo de injeção de liquidez, muito embora este seja fator agravante. O rótulo tem sido citado ao longo das últimas semanas por agências especializadas em notícias financeiras e também por alguns dos principais meios de comunicação, como Financial Times, Wall Street Journal e Bloomberg.
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DEPOIS DE QUASE CINCO ANOS, POLÍTICA URBANA DA PREFEITURA DO RIO ELIMINA VOCAÇÃO HABITACIONAL DO CENTRO!
(Caderno Amanhã – Globo, 27) A prefeitura diz estar tentando, mas o caminho de volta ao Centro tem sido difícil. No primeiro semestre deste ano, segundo informou a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), não houve um empreendimento habitacional sequer na região — salvo, se contarmos os bairros ao redor, nove apartamentos em Santa Teresa. Em 2012, nem isso aconteceu. Dados da Secretaria de Fazenda sobre impostos de transmissão de imóveis mostram que a compra e venda de imóveis residenciais não têm crescido frente a comerciais — permaneceu em cerca de 30% das transações entre 2010 e 2012.