ENTÃO, O CHOQUE DE ORDEM ERA SÓ PARA MENDIGOS E CAMELÔS?
1. A memória e o Google, sobre o Rio, nos ajudam a lembrar das turmas de fiscais, guardas municipais e policiais que saíam às ruas com frotas de carros com sirenes e sinalizadores, com o secretário de ordem pública –de antes e de depois- e sua equipe, com coletes e letras enormes… Pareciam tropas de assalto.
2. Prendiam mendigos, reprimiam camelôs, derrubavam barracos, fechavam lojinhas, prendiam flanelinhas (um dia 120 de uma vez, com direito a foto panorâmica), rebocavam carros, multavam a torto e a direito, prendiam mijões…, enfim, operações e blitzes para pôr ordem na casa.
3. Os secretários ganhavam capas de revistas, primeira página nos jornais e amplos espaços nos noticiários na TV. E posavam de machões, cruzando os braços e fazendo caras, e bocas, de maus. Criaram até bairros de ordem total, começando pelo Méier e, em seguida, Leblon.
4. Hoje, o cotidiano da cidade é mais do que de desordem: é de descontrole. O prefeito alega que é problema da polícia. Pode ser em confrontos com grupos armados. Mas em tantas outras questões de ocupação de espaço público, se assemelham ao que antes as forças do ‘choque de ordem’ combatiam, com grupos mistos de policiais do Estado, fiscais da prefeitura, e comissionados, como secretário e equipe.
5. Onde estão os paladinos da ordem? O prefeito não trata do assunto e empurra para o governador. Não fala nada sobre esse descontrole. Afinal, a cidade não tem comando, não tem governo, não tem liderança? Qualquer coisa que aconteça na cidade envolve o prefeito, mesmo que ele não tenha –em casos específicos- os instrumentos de ação.
6. Mas tem voz e responsabilidade e deve se pronunciar a respeito. É de sua competência política ser o primeiro responsável pela cidade a orientar os cidadãos, convocar os poderes públicos em nível estadual e federal e…, agir. Mas está escondido, calado, acuado… A cidade –neste momento- não tem prefeito.
7. A sensação dos cariocas é de abandono. Votaram pensando que elegiam uma autoridade para cuidar da cidade e dos cidadãos. E agora se apavoram com o marasmo. E se lembram do slogan de campanha: “Somos um Rio”. Somos? Quem, cara pálida?!
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PREFEITO DO RIO: “OLIMPÍADA NO BRASIL É UMA VERGONHA”!
1. (Blog do Juca Kfouri – UOL, 20) Em depoimento ao “Juca entrevista” na manhã de hoje (20), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, reconheceu que se para a sua cidade a Olimpíada de 2016 é um achado, para o país é uma “vergonha”, por faltar Política Esportiva ao Brasil. Paes disse também que não conhece ambiente mais pantanoso que o da cartolagem do futebol e reconheceu ter errado com a comunidade da Vila Autódromo, razão pela qual voltou atrás. Defendeu ainda o fim das reeleições intermináveis no mundo do esporte.
2. (Ex-Blog) O que dirá Dilma com os milhões que tem despejado no Rio para viabilizar a Olimpíada-2016, depois de ser afrontada contra seu ministério de esportes?
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DILMA PODE ENCERRAR AS ATIVIDADES DA AUTORIDADE PÚBLICA OLÍMPICA (APO)!
1. (Lance, 20) A presidente Dilma Rousseff já foi avisada de que a Autoridade Pública Olímpica (APO) não deu certo no Brasil. A inconformidade do prefeito do Rio, e do governador fluminense, foi comunicada a ela pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Conheça.
2. (Lance, 17) A APO foi criada para ter um total de 181 funcionários. Atualmente, conta com 75 cargos preenchidos e já existem R$ 73 milhões reservados para o custeio desses funcionários até 2016. Desde que foi criada, em 2011, a APO já recebeu um total de R$ 123 milhões. Em 2011 foram R$ 21 milhões e, 2012, R$ 102 milhões. Dos R$ 123 milhões recebidos, R$ 73 milhões, estão reservados para a despesa com pessoal. O restante, R$ 50 milhões são para as despesas com infraestrutura, bens, serviços, equipamentos e manutenção. A previsão de orçamento para 2013 é a de que R$ 13 milhões sejam repassados.
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REAL DESVALORIZADO AFETA CIDADE DO LESTE NO PARAGUAI!
(Ultima Hora- Paraguai, 19) 1. A nova desvalorização do real frente ao dólar espanta os consumidores brasileiros das cidades fronteiriças de nosso país. Comerciantes relatam mais de 2.200 demissões, devido à queda nas vendas. As lojas de Cidade do Leste, Alto Panamá, registraram uma pequena atividade comercial no final de semana passado, como resultado da nova desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar, seu par norte-americano, ocorrida na última sexta feira. Este episódio teve mais uma vez um impacto negativo sobre a já frágil economia do comércio fronteiriço.
2. O real estava sendo negociado, em média, a R$ 2,20 por dólar. Na sexta-feira subiu para R$ 2,50, o que faz com que o brasileiro precise investir mais reais para realizar suas compras no país. Trabalhadores de rua, camelôs, vendedores de lojas e taxistas concordaram em afirmar que o momento vivido pelo comércio da fronteira é muito difícil e que o dólar mais caro faz com que o cenário comercial da região fique ainda pior.
3. “Duríssimo. É um golpe baixo, com impacto extremamente forte para uma economia que se encontra em um estado delicado há algum tempo. As reclamações estão ficando cada vez mais fortes em todos os setores, que estão suportando como podem essa situação”, disse Juan Armando Santamaría, do Grupo de Trabalho Empresarial de Cidade do Leste, Fedecámaras.
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MÉXICO: PRESO O CAPO DO CARTEL DO GOLFO!
(La Prensa, 19) 1. O governo federal anunciou que a captura de Mario Armando Ramirez Trevino, conhecido como “El Pelón” ou “X-20”, líder do Cartel do Golfo, foi resultado de um trabalho de inteligência feito entre várias agências do governo federal, o que permitiu sua prisão sem que fosse disparado um único tiro. Numa conferência de imprensa, o porta-voz do Gabinete de Segurança, Eduardo Sanchez Hernandez, destacou também que anteriormente foram capturados 24 suspeitos dessa organização criminosa. Ele também confirmou que para essa captura, não foram utilizados dados de inteligência de nenhum governo estrangeiro.
2. O X-20 é considerado um dos principais responsáveis pela violência gerada no Estado de Tamaulipas e se caracterizava pelo uso de violência extrema. É o provável responsável por ordenar ataques com armas de fogo e explosivos contra instalações e membros de agências policiais, matando vários de seus integrantes. Ele também foi apontado como o mentor de vários sequestros.