AS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS NO RIO RESPEITAM MAIS A CIDADE QUE A PREFEITURA DO RIO E O ESTADO!
1. A Petrobras, que ia comprar, demolir e construir um espigão onde está o histórico prédio do quartel general da PM no Corredor Cultural, desistiu.
2. A Eletrobras, que havia conseguido aprovar uma lei do prefeito do Rio para construir um espigão no Corredor Cultural e até comprou um terreno do governo do Estado para isso, suspendeu a decisão.
3. Agora o prefeito do Rio conseguiu aprovar na Câmara Municipal um espigão de 42 metros de altura no Corredor Cultural para o BNDES. O BNDES decidiu reduzir de 42 metros para 32 metros com 4 andares o anexo. O gabarito seria a metade disso. Mas já é um movimento menos agressivo, com o Centro do Rio, que a lei que o prefeito do Rio aprovou com apoio de sua base.
4. (Globo, 18) O anexo que será construído pelo BNDES no Centro do Rio terá, segundo a instituição, apenas quatro andares e 32 metros de altura em relação ao nível da Avenida República do Paraguai. O banco afirmou nesta que não tem planos de construir um anexo com até 42 metros (ou 14 andares) na avenida. De acordo com o BNDES, novos padrões urbanísticos, definidos por uma lei do prefeito Eduardo Paes, autorizam a construção de um edifício com 42 metros contados a partir do nível do mar. Pelas regras anteriores, o máximo permitido para a área era de apenas 12,5 metros.
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“OS EFEITOS DELETÉRIOS CAUSADOS NA CONCENTRAÇÃO DA PRODUÇÃO/EXPORTAÇÃO DE COMMODITIES”!
(Rodrigo dos Santos Branco – Trecho Revista Cadernos de Estudos Sociais e Políticos, v.2, n.3, jan-jul/2013) 1. A conjunção dos efeitos – alta nos preços de commodities, vantagens comparativas na produção, demandas reprimidas por bens primários e a expansão das nações emergentes – conduziram o Brasil ao quadro atual de concentração crescente de sua pauta de exportações em commodities. Os riscos que envolvem este modelo de desenvolvimento do comércio exterior e, por conseguinte, da economia interna como um todo são de várias naturezas.
2. A exportação de produtos primários sempre foi alvo de grandes volatilidades ao longo da história do comércio externo. Como confirma a literatura econômica sobre o tema, as volatilidades nos preços destes produtos são mais altas quando comparadas aos demais. Isto posto, é esperado que haja – naturalmente – menor previsibilidade da evolução econômica de países dependentes das exportações dessa categoria de bens, o que gera efeitos negativos para o desenvolvimento econômico e o bem-estar de suas populações.
3. A retração no número de setores produtivos torna a economia mais frágil, passível de choques externos através (i) das importações, por restrições devido à preços ou escassez; e (ii) pelo lado das exportações, havendo uma queda nos preços internacionais de commodities, que são mais sensíveis, e no nível de demanda pelos produtos exportados.
4. Além disso, a diminuição de setores produtivos em uma economia, leva à necessidade de especialização de mão de obra, o que requer tempo de estudo e retreinamento de trabalhadores que antes eram aptos a produzir em outros setores. Ocorrerá naturalmente, então, uma queda temporária na produtividade total daquela economia até sua adaptação ao novo cenário.
5. Em resumo, tais efeitos tornam a economia de determinado país menos complexa e variada, o que a deixa mais suscetível a choques externos que antes não ocorreriam com a mesma magnitude. Somados a isso, a “supervalorização” da moeda nacional e a realocação de investimentos em setores produtores de commodities podem ocasionar o fenômeno mais conhecido na literatura econômica como Doença Holandesa. Este fenômeno é característico de economias que tiveram a perda de participação do setor industrial como sintoma e focaram seus investimentos em setores que viviam uma conjuntura mais rentável, porém sem os mesmos efeitos multiplicadores de renda e desenvolvimento.
6. Em geral, os setores extrativos e produtivos de bens primários geram um número menor de elos em suas cadeias produtivas, oferecendo menos emprego e possibilidades para a criação de novos negócios. Daí o sentido alarmista que alguns economistas emitem ao observarem sinais nocivos que podem originar o processo. Uma das soluções criadas para a utilização das vantagens comparativas na produção de commodities sem tornar a economia dependente somente deste setor é a criação de um fundo governamental. Este fundo acumularia as divisas obtidas com a comercialização de bens básicos que posteriormente seriam convertidas em investimentos nos demais setores produtivos e em serviços públicos, como educação e saúde.
7. A principal finalidade na reorientação destes recursos é o desenvolvimento de cadeias produtivas em outras áreas que consigam obter níveis de produtividade compatíveis com setores similares de outros países, gerando maior diversificação nas economias e dirimindo as possibilidades de choques externos que venham a anular os ganhos obtidos com os produtos básicos exportados inicialmente. Em suma, os efeitos deletérios causados pela concentração na produção e exportação de commodities, que já foram analisados há mais de cinquenta anos, devem ser levados em conta no modelo econômico de desenvolvimento dos países suscetíveis ao problema. As vantagens comparativas obtidas nos setores de produção de bens básicos devem ser canalizadas para outros setores que permitam um desenvolvimento econômico sustentável, que gere bem-estar às sociedades no longo prazo.
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MAIORIDADE PENAL NO MUNDO (WIKIPEDIA)!
Brasil, Colômbia e Peru a maioridade penal é de 18 anos.
Europa:
Portugal, 16; Alemanha, 14; Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, 15; Espanha, 14; França, 13; Itália, 14; Polônia, 12; Inglaterra, 10; Escócia, 8; Bélgica, 16; Rússia, 14; Ucrânia, 10; Hungria 12-14; Suíça, 10.
América:
Canadá, 12; Estados Unidos, 6-12 (conforme o estado); México, 6-12 (idem); Argentina, 16-18.
África:
África do Sul, 10; Argélia, 13; Egito, 15; Etiópia, 15; Marrocos, 12; Quênia, 8; Sudão, 7; Tanzânia, 7; Uganda, 12.
Oriente Médio:
Irã, 9-15; Turquia, 11.
Ásia e Oceania:
Japão, 12; China, 14; Singapura, 7; Coréia do Sul. 12; Filipinas, 9; Índia, 7; Nepal, 10; Paquistão, 7; Tailândia, 7; Uzbequistão, 13; Vietnam, 14; Nova Zelândia, 10; Austrália, 10.
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GRAMPO PEGA CONEXÃO FARC/COLÔMBIA – BRASIL – GUINÉ BISSAU!
1. Edição eletrônica do jornal “El Tiempo” publicou matéria (“Emisarios de Farc querían cambiar coca por misiles”) na qual relata que a Drug Enforcement Agency (DEA) e a Polícia Antinarcóticos da Colômbia interceptaram conversas e registraram reuniões de guerrilheiros colombianos com parceiros no Brasil e em Guiné-Bissau.
2. Num dos vídeos, gravado em 2012 em hotel “central” de São Paulo, o colombiano Rafael Antonio Garavito García, “el Viejo”, negocia carregamento de 4 toneladas de coca a Guiné Bissau, em troca de armas para as FARC. Em outro encontro, falou-se da necessidade de as FARC obterem mísseis “terra-ar”. O mesmo avião que levaria a coca à Guiné, escondida em uniformes militares, regressaria à Colômbia com mísseis, fuzis AK-47 e lança-granadas.
3. Segundo a matéria, a DEA, a Polícia Antinarcóticos e a Interpol capturaram sete membros da rede de “narcocanje”, na Colômbia e em alto mar – a bordo de iate que navegava perto de Cabo Verde (neste último, foi preso o ex-Comandante da Marinha de Guiné Bissau, José Américo Bubo Na Tchuto). Ainda segundo o artigo, a instabilidade política na Guiné Bissau converteu seu território em ponto estratégico de tráfico de narcóticos produzidos na América do Sul, e haveria vínculos da narcomáfia com o Governo e a própria presidência guineense.