03 de dezembro de 2012

RIO-CAPITAL: NO CICLO DO DEMOCRATAS DESPENCAM AS MORTES POR AGRESSÃO E O RISCO DE MORTE DE JOVENS!

1. Um amplo conjunto de medidas adotadas pela Prefeitura do Rio direcionadas aos mais pobres e aos socialmente excluídos produziu uma forte redução de mortes por agressão contra os jovens (15 a 29 anos) na Cidade do Rio de Janeiro. Entre elas a integração urbana, via favela-bairro, a ampliação das matrículas em pré-escola (de 15 mil para 90 mil), a inclusão social na escola através dos polos de artes, esportes e ofícios, a progressão continuada, o aumento de jovens concluindo o ensino fundamental de 23 mil para 50 mil e a expansão do EJA –educação de jovens e adultos.

2. A inclusão social pelo Esporte, através das Vilas Olímpicas e do Movimento de Esporte e Lazer. A inclusão social pela cultura com as lonas culturais e projetos direcionados às comunidades. A expansão e descentralização da secretaria de assistência social (de 5 para 500 assistentes sociais concursadas) e programas focalizados, a introdução do Bolsa Escola, depois Bolsa Família. A criação do programa e depois da secretaria de prevenção às drogas. A ronda escolar na Guarda Municipal.  A focalização da saúde nas comunidades com novos postos de saúde. A política de recepção dos mais pobres nos hospitais. A humanização da relação com os animais como política pública, etc.

3. Todo esse conjunto de intervenções, projetos e programas, produziu como resultado básico a integração social e urbana e teve efeito sinérgico. Os resultados divulgados pelo Globo (01) de redução substantiva de óbitos por agressão de jovens de 15 a 29 anos e risco de morte de jovens, demonstra o acerto das políticas de inclusão e integração sociais adotadas pela Prefeitura do Rio. E se tomado num ciclo maior, entre os censos de 1991 e 2010, os números são ainda mais acentuados.

4. (Globo, 01) Óbitos por agressão de Jovens de 15 a 29 anos. Município do Rio de Janeiro em 2000 e 2010. Pela ordem e respectivamente. Total de Óbitos: 3.223 e 2.362  (-26,7%) /  Total de Causas Externas: 2.352 e 1.518 (-35,4%) / Agressões: 1.779 e 831 (-53,2%) /

5. (Globo, 01) Risco de Morte de Jovens de 15 a 30 anos. (Mortes por Mil). 2000 e 2010. Pela ordem e respectivamente. Filhos de Mulheres Brancas: 18,5 para 5,3 / Filhos de Mulheres Negras: de 22,6 para 8,7 / Nas áreas mais ricas e mais pobres (mortes por mil). 2000 e 2010. Pela ordem e respectivamente. Renda Maior: 8,2 para 6,6 / Renda Menor: 21,3 para 12,8.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: “PARALISOU 25% POR FALTA DE ENCOMENDAS”! “ANDOU CINCO ANOS PARA TRÁS”!

1. (Folha de SP, 02) 1.1. A indústria fabricante de máquinas e equipamentos paralisou 25% da capacidade de produção por falta de encomendas. O tempo que as empresas levam para entregar toda a carteira de pedidos, por sua vez, caiu de 22 semanas, em 2010, para 15. Se ele é menor, é porque a demanda recuou. Esses dois indicadores alcançaram em outubro os piores níveis da história, alerta a Abimaq. A organização representa 4.500 empresas fabricantes de bens de capital no país -algumas já viraram importadoras.

1.2. A situação no interior da indústria de bens de capital, já conhecida pelo governo, apareceu nas estatísticas oficiais do PIB divulgadas pelo IBGE. Além de um crescimento tímido de 0,6% da economia, a taxa de investimento, indicador que mede os desembolsos para a construção de imóveis e fábricas e para a produção de máquinas e caminhões, caiu 5,6% no terceiro trimestre ante igual período de 2011. Embora o conjunto da indústria tenha crescido 1,1% no trimestre, o segmento de bens de capital naufraga. A letargia da indústria de bens de capital ameaça o desempenho do PIB em 2013.

2. (Estado de SP, 02) 2.1. A indústria de máquinas e equipamentos andou cinco anos para trás em 2012, indicando que os investimentos continuam travados no Brasil. De janeiro a outubro, as vendas ao mercado interno, das indústrias brasileiras do setor, recuaram 14,6% em relação a igual período de 2011, somando R$ 36,7 bilhões, praticamente o mesmo resultado de 2007 (R$ 34,2 bilhões), segundo a Abimaq, que reúne fabricantes de máquinas.

2.2. A torcida para que os investimentos decolem é grande, mas os números da indústria de máquinas não são animadores. Até mesmo as importações, que já respondem por 60% de todas as máquinas vendidas no mercado brasileiro, também recuaram no terceiro trimestre, de acordo com o IBGE.  Fabricantes de equipamentos pesados, como a Caterpillar, estão com estoques excessivos. Para evitar que, com as vendas em queda, os estoques aumentem ainda mais, a Caterpillar decidiu frear a produção.  Há cerca de um mês, a empresa negociou com o sindicato dos metalúrgicos um plano de demissões voluntárias (PDV), com objetivo de dispensar 300 trabalhadores. A meta foi alcançada.  A empresa colocará em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) 400 trabalhadores por um período de três meses, a partir da segunda metade de dezembro. Além disso, não renovou os contratos de 300 trabalhadores temporários que venceram este ano.

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OS TRÊS GRANDES PARTIDOS (PRI-PAN-PRD) DO MÉXICO E O NOVO PRESIDENTE ASSINAM DOCUMENTO EM QUE PACTUAM CRESCIMENTO, EMPREGO E COMPETITIVIDADE!

Conheça o documento na íntegra. 33 páginas.

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ESPANHA: UM ANO DEPOIS DAS ELEIÇÕES!

(El País, 02)  PP 44% passa a 31% / PSOE 29% passa a 23% / IU (esquerda) passa de 8% a 13% / UPyD passa de 4% a 10%. Pode estar quebrando o sistema binário espanhol.

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‘CRACK ‘ NO RIO EXPLODIU NO PERÍODO PMDB!

(Estado de SP, 02) Estado de SP:  Quando o senhor chegou ao Rio já tinha muito crack? / José Mariano Beltrame: Não dessa maneira. Mas passaram a vender droga casada. Você quer 5 quilos de cocaína, tem de levar 1 quilo de crack. Ele passou a ser consumido na favela. O viciado em crack é totalmente diferente do viciado em cocaína e maconha, que vai a Ipanema, cheira, depois vai dormir, tomar banho, beber copo de leite… O viciado em crack na quarta vez (que consome) não vai mais embora, já fica perto da boca. Por isso se vê uma legião – não gosto do nome – de cracudo. Mas não se vê legião de cheirador de cocaína nem de maconheiro. Isso já está de Norte a Sul. E vamos ter legiões de pessoas em alto nível de dependência. Essas pessoas em determinados lugares convivem com ratos, baratas. Não é questão de ser maior ou menor (de idade). É questão de direitos humanos e de cidadania.