PMDB E A DESCONSTITUIÇÃO POLÍTICA DO RIO!
1. Qual a opinião do governador e do prefeito do Rio sobre a Reforma Política? O que pensam do novo Código Florestal? E do Pacto Federativo? Como redefinir os novos FPE e FPM? O que pensam sobre a CPI do Cachoeira e sobre o julgamento do STF? O que acham da política internacional do governo federal em relação à América Latina? Qual a opinião deles sobre a política industrial da Dilma? Etc.
2. Quando publicaram algum artigo em jornal a respeito de quaisquer desses temas? Nada. Exceção desesperada, na questão dos royalties que, aliás, sequer conseguiram que os relatores na Câmara e no Senado –ambos do PMDB- analisassem, com eles, alternativas.
3. Nunca antes na história do Rio de Janeiro suas máximas autoridades foram tão estéreis politicamente. O Brasil é uma Federação, ou seja, constituída por seus Estados e Municípios, especialmente aqueles metropolitanos. Quando, na história do Rio, vivemos uma situação dessas? Nunca! O Rio já não conta mais politicamente como unidade federativa. Foi desconstituído em sua liderança federativa.
4. Isso, no Rio, que foi a razão da independência, da unidade e da identidade nacionais. As atuais autoridades desintegraram a dimensão política do Rio. Um se gaba de ser amigo do peito do ex-presidente, aos brindes de vinhos caros. Outro de ser síndico. Declarações abertas de esterilidade e impotência políticas.
5. Justificam-se se deitando como pele de leão caçado, oferecendo-se como piso almofadado à caminhada dos que os usam em nome da troca de benesses. Aliás, preço vil, se comparado com outros estados e capitais e com governos anteriores daqui. Há uma lista de comparações de investimentos e parcerias que os deixa bem atrás. E ninguém se chafurdou em sabujices.
6. Mas exultam com o que fazem, destruindo a imagem política de centralidade de 250 anos do Rio. Nenhum outro estado (especialmente os mais importantes) precisou de tanto avassalamento, ao preço de sua descaracterização política. A história é pródiga em exemplos: a desconstituição política termina sendo a desconstituição econômica e ética. E no Rio já está sendo.
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SECRETÁRIA-CHEFE DE ZÉ DIRCEU, ASSESSORA DE LULA…!
(Coluna Eliane Catanhede – Folha de SP, 25) 1. A Polícia Federal prendeu no escritório da Presidência da República em São Paulo a super Rose, que trabalhou com Dirceu por 12 anos, assessorou o presidente Lula e está metida até a alma em histórias do arco da velha. É estranho, assustador, como o tempo vem revelando o que estava por trás daquela equipe tão dedicada, meio heroica, que assessorava Dirceu nas CPIs contra Collor e nas alianças com o Ministério Público e a imprensa e nos vazamentos de estatais contra adversários, quaisquer que fossem.
2. Secretária, não era uma simples mequetrefe. Promovida a chefe de gabinete, tinha lugar cativo nas viagens de Lula, cobrava plásticas, pacotes em cruzeiros e dinheiro em espécie para dar uma mãozinha em processos. Investia-se -ou era investida- de inexplicável poder.
3. Como é que uma secretária, ou assistente, ou chefe de gabinete nomeia diretores da ANA, a agência de águas, e da Anac, de aviação civil? Como exige que o Senado aprove alguém rejeitado em duas votações? E será que é mera coincidência justamente esses dois diretores serem presos agora com Rose?
4. Outro “detalhe” é o emblemático escritório da Presidência da República em São Paulo, onde o ex-presidente Lula e a atual presidente Dilma se reúnem com Antonio Palocci, demitido no governo de um e depois no da outra por histórias nunca muito bem explicadas.
5. (Ex-Blog) Covas dizia das autoridades políticas: “Não roubar nem deixar roubar”. Lembra-se da Erenice, braço direito da ministra Dilma e depois ministra quando Dilma se desincompatibilizou para se candidatar? E que saiu no meio de um escândalo? E, agora, a Rose, sua chefe de gabinete em SP. Sem falar nos 8 ministros que saíram. Pelo jeito, Dilma não controla nada, não desconfia de nada. Isso, para o benefício dela.
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OPINIÃO PÚBLICA E ONDA DE VIOLÊNCIA EM S. PAULO-CAPITAL!
(Datafolha – novembro 2012/Folha de SP, 25) 1. Avaliação do governador Alckmin: 29% de ótimo+bom (eram 40% em setembro) e 25% de ruim+péssimo / Avaliação de Alckmin em relação a segurança pública: ótimo+bom 12%, e ruim+péssimo 63%. Em 2006, quando Lembo –vice- era o governador: ótimo+bom 56% e ruim+péssimo 12%.
2. Você tem mais medo ou mais confiança? PM: mais medo 53%, mais confiança 43% / Policia Civil: mais medo 48, Presidente Dilma 39%.
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PESQUISA IBOPE PARA PRESIDENTE: NOVEMBRO-2012!
(Ibope – Estado de SP, 25) 1. Se a eleição para presidente fosse hoje, em quem votaria (espontânea): Não sabe/não respondeu 40%, Dilma 26%, Lula 19%, Serra 4%, Branco/Nulo 4%, Aécio 3%, Marina 2%, outros 2%.
2. Pesquisa Ibope estimulada: Dilma 58%, Marina 11%, não sabe/não respondeu 11%, Aécio 9%, branco/nulo 8%, Eduardo Campos 3%.
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ELEIÇÃO NA CATALUNHA-ESPANHA: SEPARATISTAS FICAM LONGE DA MAIORIA ABSOLUTA!
1. Total: 135 cadeiras. Número de deputados, pela ordem: 2006/2010/2012 – CiU (nacionalistas) 48 / 62 / 50 – ERC (esquerda republicana): 21 / 10 / 21 – PSC (PSOE regional): 37 / 28 / 20 – PP: 14 / 18 / 19 – Demais: 15 / 17 / 10.
2. Os dois partidos que disputam o poder na Espanha (PSOE e PP) passaram de 37,7% das cadeiras para 28,8%, sendo que toda a queda se deveu ao PSOE, que caiu quase 50% em seis anos.
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A NOVA GUERRA NO CONGO!
1. O M23 (do francês Mouvement du 23-Mars) é um grupo militar rebelde formado em abril deste ano e baseado nas áreas orientais da República Democrática do Congo, sobretudo na província Kivu Norte (rica em minerais). Está envolvido num conflito com o Governo daquele país (antigo Zaire), com o apoio do Governo de Ruanda. Nos últimos dias, suas forças avançaram na direção da Capital congolesa, Kinshasa, contribuindo para a desestabilização do Governo do Presidente Kabile e para o deslocamento de importantes contingentes populacionais, pois são conhecidas por suas matanças voltadas contra mulheres e crianças.
2. As Nações Unidas estão realizando pressões para o término das hostilidades. O problema coloca em dificuldades os EUA, que têm em Ruanda seu grande aliado na região.
3. O M23 pretende combater os desmandos e as injustiças do Governo ditatorial do Presidente Kabila. Mas, como é formado principalmente por hutus (bantus), que se opõem aos tutsis, que se constituem na maioria dominante no Congo, confere-se a esta guerra no Congo uma falsa característica de confronto de etnias – a rica, tutsis, contra a pobre, hutus.