RELATÓRIO DA APRESENTAÇÃO DO LIVRO DE CESAR ZUCCO E DAVID SAMUELS SOBRE PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL!
Por Antônio Mariano presidente da juventude do DEM-RJ – 14 de agosto na Livraria Blooks.
Partidos importam minimamente para os políticos.
Nos últimos 30 anos, há uma parcela significativa da população que diz sentir simpatia por algum partido. A curva do PT foi crescente e do PSDB decrescente.
Os mesmos atributos encontrados em pessoas partidárias, são encontradas em pessoas não partidárias, mas ao contrário.
Se você é partidário e não tem opinião sobre algum tema, muito provavelmente terá a mesma opinião do partido.
A Argentina tem a maior média de antipartidários no mundo. A média mundial é de 46% da população.
Não existem diferenças claras entre petistas e anti-petistas quando observamos o perfil socioeconômico.
Todo petista é lulista, mas nem todo lulista é petista.
Petista geralmente é engajado politicamente e na sociedade civil organizada. Mas os lulistas não.
O partidarismo sobe e desce em função da economia.
Se um grupo quiser ganhar uma eleição e não estiver em um partido, terá de fazer um grande esforço para conseguir convencer a população a pagar esse preço. Apenas o PODEMOS, na Espanha, conseguiu fazer isso.
Antipartidário no Brasil não necessariamente anula o voto. Ele não foge da política.
Nada indica que Bolsonaro carrega seus votos e transforma como uma organização no longo prazo. Está mais para fenômeno eleitoral.
Há 20 anos que a média ideológica não muda no Brasil. De 0 e 10, sempre fica em torno de algo entre 5 e 6.
Se você não identificar atitudes como petistas ou tucanas, o nível de discordância entre petistas e não petistas cai muito.
Entre 2013 e 2016, PT perdeu filiados e simpatizantes. Mas desde que passou para a oposição, a curva volta a crescer.
Lula talvez só consiga transferir metade de seus votos.