REDES SOCIAIS E DECISÃO DE VOTO E MOBILIZAÇÃO!
1. As Redes Sociais empoderam o indivíduo. Cada indivíduo tem a sensação de que decide individualmente e não como parte de uma organização.
2. Nesse sentido, o que as Redes Sociais multiplicam são as ideias. Quando um partido ou um líder político imagina que tem poder individual de arraste e que os eleitores o seguem independentemente do que possa escrever ou dizer, enfim, postar, se iludem.
3. Candidatos devem ficar atentos às ideias que circulam nas redes sociais. Na medida em que as ideias com maior circulação nas redes tenham convergência com as do candidato, este, ao prioriza-las nas redes sociais, conseguirá um forte multiplicador.
4. O equívoco é imaginar que foram as postagens do candidato que criaram e produziram o multiplicador. As postagens de sucesso dos candidatos são, na verdade, as opiniões espalhadas e convergentes dos indivíduos.
5. O nome do candidato junto às ideias postadas pode até atrapalhar o multiplicador, na medida em que sua rejeição é transportada nas redes.
6. Os movimentos que pensaram que eram os responsáveis por atrair tantas pessoas às ruas, quando passaram a se assumir como organizações nas redes sociais e imaginar que o poder de convocação e aglutinação era seu, fracassaram nas novas convocações.
7. Esse foi o erro ingênuo dos movimentos a partir de 2013 no Brasil. Se tivessem humildade e sublinhassem que estavam acompanhando ideias das pessoas e que naquelas mobilizações tinham um papel calendário, sugerindo dia e hora, teriam sustentado o sucesso inicial. A multiplicação dessas sugestões pelos indivíduos nas redes é que multiplicaram e aglomeraram.
8. Tanto que dali para frente, o efeito multiplicador das convocatórias desses movimentos fracassou.