CORONEL C. A. COMENTA A NOTA DO EX-BLOG / BBC SOBRE REDUÇÃO DA CRIMINALIDADE!
Sobre o texto publicado no Ex-Blog sobre a criminalidade em NY, penso que ela deu-se por vários fatores:
1. Aumento do número de policiais nas ruas, enquanto aqui no Rio este número diminuiu;
2. O tolerância zero com os pequenos delitos foi fundamental, pois estes tipos de crimes é que intranquilizam os cidadãos que utilizam a cidade e consomem recursos policiais;
3. A requalificação dos espaços públicos é fundamental na segurança pública;
4. O efetivo cumprimento das penas é fundamental;
5. O Poder Judiciário e o MP são fundamentais na Segurança Pública;
6. O controle e a medição do desempenho policial é imprescindível. Tudo isso somado, faz com que depois da redução da criminalidade, o efetivo policial na cidade possa até diminuir um pouco.
Tem muitos outros fatores que contribuem para esta queda, principalmente fatores econômicos, que bem conhecidos.
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BACTÉRIA SALMONELA MATOU 15 MILHÕES DE INDÍGENAS NO MÉXICO NO SÉCULO 16!
(BBC, 15) 1. Uma epidemia matou 15 milhões de pessoas no México entre 1545 e 1550, afetando decisivamente a civilização asteca. Agora, a causa desta epidemia terá sido identificada. Em menos de cinco anos cerca de 15 milhões perderam a vida na região que é hoje o México. Os sintomas, que começaram a sentir-se antes de 1545, eram febres elevadas, dores de cabeça e escorrimento de sangue dos olhos, do nariz e da boca. A morte era inevitável e sucedia, regra geral, após três ou quatro dias. Em cinco anos, 80% da população tinha desaparecido, vítima daquilo que na língua local foi designado como “pestilência” ou “cocoliztli”.
2. O que era “cocoliztli” foi tema de discussão durante mais de 500 anos. Agora, a causa foi identificada por um grupo de cientistas da Universidade de Tubinga, na Alemanha, num estudo publicado no mais recente número da revista Nature Ecology and Evolution. Ao primeiro surto de 1545, seguiu-se um segundo em 1576. No total, de uma população estimada em 20 milhões de pessoas, no final dos dois períodos estariam vivas menos de dois milhões.
3. O estudo afasta as hipóteses da epidemia ter origem num surto de sarampo, gripe, varíola, e identifica a origem da doença numa forma de febre intestinal, tendo sido encontrado sinais no ADN nos esqueletos das vítimas, nomeadamente nos dentes. Esta epidemia, “uma das muitas que surgiram no México após a chegada dos europeus (…) foi a mais devastadora e a que produziu o maior número de mortes”, diz Ashild Vagene, uma das autoras do estudo.
4. Foram estudados 29 esqueletos exumados de uma das valas comuns onde se sabe terem sido enterradas pessoas vítimas da “cocoliztli”, hoje identificada como a bactéria Paratyphi C, uma variedade de salmonela que atualmente não provoca vítimas mortais. Mas na época as populações astecas não conheciam a doença nem possuíam as defesas imunológicas para contrariar os seus efeitos. Na Europa, o corpo humano já desenvolvera defesa, pois a bactéria manifestava-se desde a Idade Média na água ou nos alimentos. Segundo o estudo, a bactéria terá viajado para o México via os animais levados pelos europeus, neste caso os espanhóis, liderados por Hernán Cortés.
5. epidemia de 1545 que atingiu o atual México e parte da região que é hoje a Guatemala seguiu-se a um surto de varíola duas décadas antes que já matara entre cinco e oito milhões de pessoas, logo após a chegada dos primeiros europeus, que foram os espanhóis.