NO “TRIÂNGULO DAS BERMUDAS” (SP-RIO-BH), A DIREITA -LIBERAL CONSERVADORA- AVANÇA! UMA GUINADA HISTÓRICA!
1. O “TRIÂNGULO DAS BERMUDAS” ganhou este nome pela expressão política e eleitoral mais que proporcional desses 3 Estados que representam 45% do eleitorado brasileiro. E, claro, o peso político das suas capitais.
2. Analistas explicam a inversão de 1964 pela presença de 3 governadores de Direita – Adhemar de Barros, Carlos Lacerda e Magalhães Pinto. Analistas explicam também a reversão em direção à democracia em 1985 pela presença dos governadores Franco Montoro, Leonel Brizola e Tancredo Neves.
3. Nas 3 Capitais -S. Paulo, Rio e Belo Horizonte- desde a volta das eleições diretas nas Capitais em 1985 que o ” Triangulo das Bermudas” pende para a esquerda a cada eleição, inclusive levando em conta o perfil político- ideológico do prefeito eleito dentro de seus partidos. São 9 eleições diretas entre 1985 e 2016.
4. Apenas agora -depois dessas 9 eleições- em 2016, esse perfil político-ideológico muda, e de forma flagrante, com uma forte guinada à direita. Em S.Paulo um prefeito de esquerda dá lugar a um prefeito abertamente liberal, Doria, que é antípoda a qualquer tipo de perfil socialdemocrata de seu partido.
5. Na cidade do Rio de Janeiro, o prefeito liberal atual dá lugar a Crivella, abertamente conservador-liberal. Conservador aberto nos valores e liberal aberto nas posições que defendeu no primeiro e no segundo turnos, de parcerias com o setor privado na educação e na saúde e de privatizações.
6. E no último vértice do Triângulo das Bermudas, Belo Horizonte, da mesma maneira, o prefeito socialdemocrata dá lugar a Khalil, um candidato abertamente liberal-conservador.
7. Como o Triângulo é equilátero, a intensidade das novas Arestas impulsiona, claramente, em direção à Direita um eixo político historicamente decisivo. Isso terá uma forte influência em 2018.
8. O resultado eleitoral no Triângulo das Bermudas é a informação política mais eloquente, mais relevante desses eleições municipais de 2016.
9. Uma porcentagem que cabe destacar. O Não Voto (abstenção+nulos+brancos) na cidade do Rio de Janeiro praticamente atingiu 50% dos eleitores.
* * *
NO RIO, FREIXO SÓ GANHOU NA ZONA SUL, E ASSIM MESMO PERDEU EM IPANEMA, E GRANDE TIJUCA!
Nesta tabela podemos clicar no mapa e ver pelos percentuais de cada candidato por zona/bairro. Freixo só ganhou na Zona Sul (menos Ipanema) e Grande Tijuca e parte do Grande Méier. Crivella ganhou de forma mais ampla na área que vai da Zona Norte à Zona Oeste.