REVITALIZAÇÃO ATUAL DA ÁREA PORTUÁRIA DO RIO: UM ERRO ESTRATÉGICO!
1. Os Planos de Revitalização da Área Portuária do Rio vêm desde 1978 por iniciativa da Associação Comercial e liderança do Sr. Amauri Temporal, vice e depois presidente da ACRJ. Naquele momento se via a revitalização associada à recuperação do Porto do Rio.
2. Em seguida, a partir da segunda metade dos anos 80, passou-se a ver a revitalização como um projeto comercial, uma nova área do Centro do Rio, para a localização de escritórios comerciais.
3. Nos anos 90, essa visão foi alterada, para uma área de uso misto e de base residencial. Um projeto residencial de referência foi aprovado e executado. Junto a este, o programa Novas Alternativas, de restauração para fins residenciais de imóveis abandonados e tombados na região. Prefeitura e CEF se associaram nesse programa, que teve enorme sucesso.
4. Do final dos anos 90 ao final da primeira década do ano 2000, se ajustou a visão residencial, para agregá-la a enclaves culturais com efeito multiplicador sobre a área e a integração com o histórico morro da Providencia, o morro da Favela. Veio a Cidade do Samba, o favela-bairro/eco-museu do Morro da Providência e sua Vila Olímpica. No final do governo FHC, um decreto separou a área portuária da área urbana, abrindo espaço para a revitalização sustentada.
5. Com a prefeitura do Rio, que assumiu em 2009 e, com todo o apoio do governo federal que transferiu poder decisório sobre uma área que é basicamente sua e com recursos bilionários do FGTS, foram finalmente criadas as condições para um processo sequencial de revitalização.
6. Mas uma visão negocial e especulativo-imobiliária cometeu um ERRO estratégico que terá graves consequências para a região e para a cidade. No afã de se criar atrativos a escritórios (a derrubada da Perimetral e a construção do Túnel são exemplos), se eliminou a componente residencial como eixo. O vetor cultural definido será de baixo multiplicador.
7. A insistência em recriar o Centro da Cidade na área portuária terá três desdobramentos: a) ajudará a esvaziar o Centro histórico. b) concorrerá com recursos limitados aos investimentos na região da Barra para onde se expandem polos comerciais, incluindo, claro, condomínios de escritórios. c) se funcionar, mesmo que parcialmente, agravará o caos do trânsito, com mais deslocamentos radiais e com mais uso de automóveis de passeio.
8. Um erro estratégico gravíssimo, recebido com aplausos por muitos, na busca de boas notícias. Mas um mico ou um problema sem solução em médio e longo prazo. E a primeira conta já foi lançada no bolso dos trabalhadores, a quem pertence o FGTS. Outras contas maiores virão, como cobrança de tais erros de visão. Alguns poucos ganharão muito e muitos/todos e o Rio perderão demais.
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JORNAL NACIONAL (30): 22 OBRAS SUPERFATURADAS DA UNIÃO!
O Tribunal de Contas da União vai recomendar ao Congresso a paralisação de 22 obras federais por problemas como superfaturamento e projetos desatualizados. Doze são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Congresso Nacional decidirá se mantém ou não a obra no orçamento da União do ano que vem. O TCU fiscalizou 514 obras.
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FRAUDE NO RIO: GOVERNOS AFIRMARAM QUE CANCELARAM CONTRATOS, MAS FOI SÓ MUDANÇA DE NOME!
(LRD) 1. Após os escândalos vistos no programa Fantástico, da Rede Globo, governo do estado e prefeitura do rio e outras, indicaram nos noticiários o cancelamento de contratos com a empresa Locanty, que teria sido considerada inidônea, etc.
2. Ocorre que houve apenas uma alteração de nome da empresa, sem sequer modificar o CNPJ. O que antes era Locanty, agora é INFORNOVA AMBIENTAL LTDA., CNPJ 02.182.621/0001-69, o mesmo da anterior. Os empregados foram coagidos a pedir dispensa da Locanty para serem admitidos na INFORNOVA.
3. Várias reclamações trabalhistas estão sendo ajuizadas em face da Locanty, narrando essa mesma história.
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NO EVENTO “DE LONDRES PARA O RIO”, PRESIDENTE DO COB MOSTRA QUE SEM O PAN-2007 NÃO HAVERIA JJOO-2016!
Carlos Nuzman, Presidente do Comitê organizador dos jogos olímpicos 2016:
1. A escolha de Deodoro como parte das sedes dos equipamentos olímpicos e também devido ao bairro possuir a maior quantidade de jovens por bairro na cidade do Rio de Janeiro.
2. O maior legado do Pan foram as instalações para as Olimpíadas.
3. O Rio de Janeiro durante as eliminatórias foi o único candidato que possuía o estádio de atletismo.
4. Obras das Olimpíadas: 47% são equipamentos já prontos deixados pelo Pan, 28% são novos equipamentos e 25% são equipamentos temporários.
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ENDIVIDAMENTO DAS PRINCIPAIS CAPITAIS!
(Folha de SP, 29) Dívida Pública como porcentagem da Receita. S. Paulo 199,5% / Salvador 51,2% / Rio 48,2% / Belo Horizonte 33% / Limite máximo segundo resolução do Senado: 120%.