PREDITORES DO VOTO!
1. Nos últimos meses, o instituto de pesquisas GPP realizou uma série de cruzamentos de pesquisas sobre as prioridades dos CARIOCAS, os problemas que enfrentam e o que esperam do futuro e de novos governos.
2. É claro que a percepção das pessoas está afetada por sua vida, por suas relações, pelas notícias que leem, ouvem e veem, e não só pelas ações dos governos – federal, estadual e municipal.
3. Tradicionalmente, os sociólogos e politólogos entendem estas percepções como predições de voto. Várias vezes o cidadão entende que uma questão é importante para ele, mas não acredita que os governos serão capazes de resolver esse ou aquele problema.
4. Nesse sentido, uma prioridade para o cidadão pode não ser um preditor de voto de escolha dos governantes. No caso, isso se aplica inteiramente à situação atual que vive o carioca.
5. Os menores preditores seriam Segurança, com 1,9; Trânsito, com 1,8; e Geração de Empregos com, 1,1. Com a proximidade da eleição municipal é provável que esses menores preditores estejam relacionados com as responsabilidades de um futuro governo municipal.
6. Quais são os maiores preditores de voto nessa conjuntura? Em primeiro lugar, a “Capacidade e Eficiência Administrativa”, com 22,2; em segundo lugar, as “Obras de Urbanização e Infraestrutura”, com 19,7; e em terceiro lugar “Postos de Saúde e UPAs”, com 9,4. A “Preparação da Cidade para a Olimpíada”, como seria natural, vem em seguida, com 8,1.
7. Conheça a tabela completa do que seriam os maiores preditores até os menores.
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TAXA SOBRE O PETRÓLEO, CRIADA PELO GOVERNO RJ, INVIABILIZA A EXPLORAÇÃO A PREÇOS ATUAIS!
(Folha de S.Paulo, 25) 1. Taxas criadas pelo governo do Rio podem tornar inviável a exploração de petróleo no Estado se os preços internacionais da mercadoria continuarem nos níveis atuais, de acordo com um estudo feito pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A questão motiva uma queda de braço entre petroleiras e o governo fluminense. Para o presidente da Petrobras, Pedro Parente, pode inviabilizar o leilão do pré-sal proposto para o ano que vem.
2. Segundo cálculos dos economistas da UFRJ, com a cobrança das novas taxas, criadas no fim de 2015, os campos do pré-sal contratados no modelo de partilha da produção só serão viáveis com petróleo a US$ 114 por barril. Na sexta-feira (22), o petróleo tipo Brent, negociado em Londres, encerrou o pregão cotado a US$ 46,14 por barril.
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EFEITO-BRASIL! URUGUAI: RECESSÃO COM INFLAÇÃO!
(Folha de S.Paulo, 24) 1. Apesar de estar numa situação mais amena que seus companheiros, o Uruguai entrou para o clube dos países da América do Sul que sofrerão neste ano a temida combinação de inflação e falta de crescimento. Estimativas indicam que a economia não avançará em 2016. O governo de Tabaré Vázquez prevê alta de 0,5% no PIB, mas economistas não acreditam na projeção. O Itaú, que estimava expansão de 0,6%, agora fala em zero.
2. A inflação deverá fechar o ano próxima dos 11%, enquanto a meta do banco central era de 3% a 7%. Do lado do PIB, a situação brasileira é um dos fatores que prejudicaram o desempenho uruguaio. Importando anualmente entre 15% e 18% dos bens produzidos pelo Uruguai (sobretudo cereais, lácteos e automóveis), o Brasil é o segundo principal sócio comercial do país. No primeiro semestre deste ano, no entanto, as compras brasileiras do vizinho caíram 16%.