EX-BLOG NA PORTA DA CÂMARA MUNICIPAL: CESAR MAIA, CONTE ALGUMAS COISAS DA POLÍTICA COM VOCÊ, QUE SE LEMBRA NESTE MOMENTO?
1. Brizola/1983: Não adianta currículo bonito. Na hora da crise eles ficam com o currículo e renunciam. Hoje: É o que estamos vendo agora no governo do Pezão.
2. Brizola/1983: Não se aflija com a falta de dinheiro. Governo não quebra. Quem quebra é a quem o governo deve. Hoje: Serve para Dilma, para Pezão e para os seus fornecedores.
3. Deputado Paulo Delgado/1991, após deputado Jamil Haddad dizer que iria recorrer ao STF: Desse jeito, em breve teremos transferido o poder político ao STF. Hoje: Ele acertou na mosca.
4. Diretor Executivo da CDU, de Merkel, em reunião com dirigentes do DEM em 2011: Afinal, que crítica vocês têm contra o governo Lula? Hoje: Na época, ele e equipe ouviram as projeções feitas e devem estar se lembrando hoje.
5. Ulysses Guimarães em Sevilha, reunião com Parlamento Europeu, 1992, num jantar com Nelson Carneiro, Nelson Jobim e Cesar Maia, sobre Brizola: O “herói” mais perigoso é aquele que acredita mesmo que é herói. Hoje: Serve como uma luva em Lula.
6. Em Nova York, 1994, com especialista em política fiscal, pedi para explicar o Imposto Sobre Grandes Fortunas: Não é um imposto para arrecadar. Os contribuintes podem aplicar particularmente 100% em artes, em cultura. Hoje: Serve para os que propõem a adoção do IGF, citando os EUA
7. Em Túnis, após o ato de irmanamento das cidades em 1995, andando com Embaixador brasileiro e Secretário de Relações Exteriores de Túnis na Medina, ambos comentaram: Aqui a criminalidade é zero. Se uma nota cair de seu bolso, alguém corre, pega e lhe entrega. No caminho a Cartago, veja as luxuosas casas mediterranée nas encostas para o mar mediterrâneo. Os milionários europeus estão aqui. Hoje: Terroristas entram no Museu do Bardo e matam 20 pessoas.
8. Almoço de prefeitos de SP e RIO no jornal Estado de SP, 1995, Maluf respondendo a uma jornalista: Você conhece o Bandeirantão? Não, não é? É o maior conjunto habitacional popular da América Latina. Ninguém se lembra porque não houve polêmica. Obra sem polêmica não tem memória. Aprendi e se não há polêmica eu provoco. Hoje: Serviria para a Cidade das Artes.
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ONDE ESTÃO OS INTELECTUAIS????
(Helena Celestino, sobre a campanha eleitoral departamental na França – Globo, 22) “Temo pelo meu país. Onde estão os intelectuais? Onde está a esquerda?”, desesperava-se o premier Manuel Valls diante do silêncio com que a maioria dos franceses preparava-se para a provável “coroação” da direita. O socialista lamentava a perda “dos grandes intelectuais”, aqueles que tinham resposta para tudo, influenciavam o debate de ideias e brilhavam no palco político. Este personagem à la Jean-Paul Sartre, geralmente de esquerda, sucumbiu ao novo estilo de intervir no espaço público na era digital e também à crescente força da direita conservadora, agora sempre estridente e pronta a levar milhares às ruas para defender valores da família tradicional. “O clima é de derrota e de impotência”, diz Terry Pech, diretor do centro de estudos Terra Nova.
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RIO! BRT: SÓ OS FORTES SOBREVIVEM!
(Jornal Nacional, 23) 1. “Eu até fiquei com a esperança de que ia mudar alguma coisa por causa das manifestações de 2013, mas infelizmente não mudou nada”.
2. No Rio, a primeira viagem do dia no ônibus do BRT já não é pra qualquer um. “Só os fortes sobrevivem”, diz um passageiro. O sistema de corredores exclusivos foi criado para dar transporte rápido. Mas os 315 ônibus não conseguem atender os 400 mil passageiros diários nas Zonas Norte e Oeste.
3. A superlotação vai fazendo vítimas. “A porta fechou com o meu pé dentro”, conta uma passageira.
A equipe do Jornal Nacional viajou em um ônibus abarrotado, com a porta ainda aberta, esperando mais passageiros. A Secretaria de Transportes do Rio disse que mais ônibus serão colocados quando forem inaugurados novos corredores expressos.
4. Outro problema é a falta de manutenção nas pistas, que não têm nem três anos de uso. Em um trecho bastante danificado, é possível encontrar pedaços de asfalto pelo caminho. O asfalto se solta, só de puxar com a mão. A Secretaria de Obras do município deu prazo de 15 dias para o conserto. “Se não tomar bastante cuidado, bastante precaução pode acontecer acidente sim”, afirma o motorista André Soares.