E AS EXIGÊNCIAS INTRANSPONÍVEIS DA FIFA????????
1. Alegando exigências da FIFA que –se não cumpridas- colocariam em risco a Copa do Mundo no Brasil, governos mudaram legislações, aprovaram orçamentos, financiamentos e projetos enormes e justificaram custo dos estádios de futebol, que usando o dólar pela paridade do poder de compra, são maiores que similares europeus e norte-americanos.
2. Até nas técnicas de construção e layout dos complexos esportivos, para fins de garantia e segurança, consultores foram apresentados. Com isso, os custos dos estádios duplicaram e até triplicaram, como foi o caso do Maracanã.
3. Mas agora se vê que era tudo um blefe, cujas consequências são financeiras, provavelmente favorecendo aos –digamos- integrados.
4. O caso do Maracanã é exemplar. Um custo para o governo que não para de crescer, atingindo agora R$ 1 bilhão e 300 milhões. E mais ainda: a empresa concessionária completaria os custos, demolindo estádios de atletismo e natação e escola. E construindo, no lugar, prédios de estacionamentos acoplados a shoppings, num valor estimado de R$ 600 milhões de reais, informado durante a licitação. Se fosse verdade, o Maracanã estaria custando quase R$ 2 bilhões de reais.
5. Mas com os protestos e o governador passando de atiradeira a alvo, este resolveu não demolir mais nada. Ou seja, as tais exigências da Fifa que justificavam tudo, foram simplesmente ignoradas. E –de todos esses estádios construídos ou em construção- eram as mais importantes. Para isso, uma empresa do grupo X-Eike fez um “profundo” estudo de viabilidade econômica. Agora o estudo de viabilidade foi incinerado e as exigências esquecidas.
6. Se foi assim com esse caso maior, imagina-se a quantidade de blefes que ocorreram Brasil afora.
7. Em tempo: se o concessionário do Maracanã não vai mais investir 600 milhões de reais, das duas uma: ou paga ao Estado esse valor, ou se faz nova licitação sem essas “exigências terminais” da Fifa.
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VEREADOR CESAR MAIA PROPÕE LEI DE PLEBISCITO PARA DECIDIR SOBRE A PERIMETRAL!
1. (Ex-Blog) O vereador Cesar Maia apresentou projeto de lei para que seja feito um plebiscito onde os eleitores cariocas poderão decidir se se deve demolir ou não a perimetral. Depois que governador e prefeito recuaram de demolições dos estádios e atletismo e natação e de escola no Maracanã, do Quartel Central da PM, refluíram em relação a comunidades de Vila Autódromo e Indiana, etc., e mais o que vem por aí, há uma certeza: foram todas decisões levianas, sem estudos de fato.
2. Se é assim, por que não seria o mesmo com a Perimetral? Até hoje ninguém conhece os estudos e as simulações de tráfego –comparando o hoje com o amanhã, via túnel. Só se sabe que vai valorizar os escritórios a serem construídos, até o sexto andar. E, para isso, se vai gastar mais de R$ 3 bilhões do FGTS.
3. (blog dep. Luiz Paulo, 14) 3.1 O deputado Luiz Paulo discutiu a mobilidade urbana em especial ao que ele intitulou de termo de ajuste de conduta, entre o Ministério Público e a Prefeitura do Rio de Janeiro, no que tange à não existência de EIA/Rima para o projeto da área portuária e a demolição da Av. Perimetral. Ele questionou esse acordo e ressaltou o problema que teremos pela frente face a certeza da demolição.
3.2 “Senão, vejamos como exemplo Os ônibus da Baixada vêm da Baixada Fluminense, ganham a faixa seletiva da Avenida Brasil e estacionam, como destino final, uma parcela significativa deles, no terminal Américo Fontenelle, na Central do Brasil. No horário do pico, o terminal Américo Fontenelle, são cerca de 500 ônibus por hora, ônibus que não poderão mais, depois da derrubada da Perimetral, terem como destino o terminal Américo Fontenelle, porque hoje eles saem do Américo Fontenelle, pegam o túnel da João Ricardo, vão para a Rodrigues Alves e, da Rodrigues Alves, se dirigem à avenida Brasil. E a Rodrigues Alves, com a demolição do elevado da Perimetral, vai ficar fechada. Por via de consequência, esse caminho deixará de existir. Aí eu pergunto: que proposta concreta o Poder Executivo Fluminense tem para esses mais de 500 ônibus por hora?
3.3. Não quero ser profeta, porque não tenho o dom de profetizar, mas antevejo que a derrubada do Elevado da Perimetral possa ser o sarcófago do Prefeito Eduardo Paes, que fará acompanhá-lo no mesmo o Governador Sérgio Cabral.”
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E OS VINTE DIAS DADOS PELO CABRAL? MAIS UMA MENTIRA PUBLICITÁRIA?
(Lauro Jardim – Veja – Radar Online, 22) 1. No dia 2 de agosto, Sérgio Cabral veio a público dizer que o contrato de concessão do Maracanã estava “em suspenso” e dava vinte dias para o consórcio, liderado pela Odebrecht, estudar mudanças no contrato. Àquela altura parecia que Cabral, em busca da popularidade perdida, estava dando um xeque-mate na concessão.
2. O tempo passou (inclusive os vinte dias dados por Cabral…), inúmeras reuniões entre as partes aconteceram e o que se pode dizer hoje é que não há mais o menor risco de a privatização do Maracanã andar para trás. O consórcio fica com o Maracanã. Mesmo com as alterações que serão anunciadas em muito breve, o estádio é rentável para o trio Odebrecht/IMX/AEG.
3. (Ex-Blog) E os quase 600 milhões que iam investir? Vão devolver?
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CADA MÉDICO CUBANO VAI CUSTAR MAIS DE 21 MIL REAIS!
(AR) 1. Aparentemente precisamos de Mais Matemática também, além do Mais Médicos. Ninguém fez as contas? R$ 511milhões para 4 mil médicos Cubanos por 6 meses, de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, segundo anunciou o ministro candidato Padilha. Então serão R$ 21.291,66 por médico por mês e não R$ 10.000,00 como anunciado para os não cubanos.
2. E o dinheiro vai pra Cuba e não pros médicos. O governo cubano é que vai decidir quanto cada médico vai ganhar, ou seja, estamos importando “serviços” cubanos. Os irmãos Castro agradecem penhoradamente pela grana. Quanto ganha um médico concursado no Brasil?
3. São aqueles médicos que quando Chávez quis mudar, já era tarde.
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RÉ CONFESSA: SE DILMA NÃO TEM HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR MOTO DEVE SER MULTADA…!
(Folha de SP, 23) “Coloquei o capacete e saí andando de moto pelas ruas de Brasília.” A revelação, com ares de felicidade, foi feita de forma absolutamente casual pela presidente Dilma Rousseff a um incrédulo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. “Eu também não acreditei na hora, mas, quando encontramos o Amaro no elevador, passei a acreditar”, disse o ministro, ao perceber a reação dos repórteres à história. Lobão se referia ao chefe da Segurança Presidencial, general Marcos Antônio Amaro, com quem ele e Dilma esbarraram ao final da conversa. Dilma foi logo se gabando: “Nem ele ficou sabendo”, disse, confiante de que sua escapada havia sido sigilosa.
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COMO COMPROVAR O USO DE ARMAS QUÍMICAS NA SÍRIA!
I) As investigações sobre o emprego de armas químicas na Síria exigem variadas e complexas técnicas para recolher e analisar os diferentes tipos de evidencias, como:
1. Entrevistas com os sobreviventes dos ataques e seus testemunhos, assim como do pessoal que cuidou das vítimas.
2. Exames médicos das vítimas (sangue, urina, etc.) em busca de rastros do agente químico ou de seus produtos de degradação (metabolitos).
3. Exames de pessoas falecidas e de animais mortos.
4. Inspeção do local do ataque para entender o contexto do incidente e encontrar restos dos projéteis ou bombas capazes de estar contaminados.
5. Recolhimento de amostras ambientais do solo, dos escombros e da vegetação passível de ter estado em contato com o agente do ataque químico.
II) Para esse tipo de análise, a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPCW), que está encarregado da aplicação da Convenção Internacional sobre Armas Químicas (não firmado pela Síria), estabeleceu uma rede internacional de “laboratórios designados” de alta competência.