22 de novembro de 2013

PESQUISA LATINOBAROMETRO-2013! ALGUNS RESULTADOS NO BRASIL!

1. O Instituto de Pesquisa de maior conceito internacional sobre a América Latina é a “Corporacion Latinobarometro”. Faz suas pesquisas de dois em dois anos. Em 2013 ocorreu entre 31/05 e 30/06 com 20.204 entrevistas em 18 países. Abaixo, alguns resultados da pesquisa apenas no Brasil.

2. A democracia é preferível a qualquer forma de governo 49% / Melhor um governo autoritário 19% / Dá no mesmo 21%. / Entre 1995 e 2013 (média), o apoio à democracia no Brasil só foi maior que na Guatemala.

3. Como você se classifica numa escala de direita, centro e esquerda e nenhuma. Nenhuma 32%. Só o Chile teve nenhuma maior que o Brasil: 38% / Quem acha que no seu país a democracia tem grandes problemas 56% / Maior só que em Honduras e Paraguai.

4. A democracia pode funcionar sem partidos políticos para 34% / A democracia pode funcionar sem Congresso para 34% /  Muito Satisfeito+Satisfeito com a democracia 26% / Muito+Algum Interesse na Política 28%.

5. Situação da economia: Muito Boa+Boa 26%, Muito Má+Má 29% /  Teve dificuldades de dinheiro nos últimos 12 meses, inclusive para comprar comida 19% /  O problema mais grave: saúde 35%, delinquência-violência-drogas 20%, educação 10%, corrupção 10%… / Você acha que o governo pode resolver esses problemas em 5 anos? Provável 33%. Pouco Provável 63%.

6. Auto-definição social. Sou da Classe Alta 8% / Sou da Classe Média 28% / Sou da Classe Baixa 62% /

7. Economia de mercado é o melhor sistema para promover o desenvolvimento 66% concordam / Privatizações beneficiaram o país 44% concordam / Satisfação com os serviços públicos privatizados 37% muito satisfeito+satisfeito.

8. Acima, só respostas para o Brasil. Relatório completo para os 18 países em PDF: 86 páginas.

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CONVERSA COM FHC! OS POLÍTICOS INSTITUCIONAIS TÊM COMO OBJETIVO ÚNICO GANHAR ELEIÇÕES!

(Coluna Mario Sergio Conti – Globo, 21) 1. FHC pensa que o sistema político, que trava a modernização republicana, só será reformado devido a pressões vindas de fora. “Os integrantes da política institucional passaram a ter como objetivo único ganhar eleições”, disse. “Há uma exaustão de ideias que precisa ser encarada, e fazer uma campanha presidencial com esse objetivo seria uma contribuição; pena que não tenha mais idade para a empreitada.”

2. “Nunca foi tão difícil viver nas metrópoles. Tanto o pobre que anda de ônibus como o rico que fica com o carro retido em engarrafamentos vivem o problema todos os dias. E eles não se sentem representados nem veem como essas dificuldades serão vencidas”.

3. “Há fadiga de materiais e interesses encastelados em todos os cantos do Estado”, afirmou. “Para defender mudanças em situações assentadas, é melhor falar de fora, sem se beneficiar com o que aconteça ou deixe de acontecer”, disse.   O debate intelectual de propostas para o Brasil o levará, em médio prazo, a reduzir a interlocução internacional. Ele precisa de mais tempo para pensar e escrever.

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BLOOMBERG: PESSIMISMO DOS INVESTIDORES COM A ECONOMIA DO BRASIL!

(G1, 21) 1. Os investidores nunca estiveram tão pessimistas a respeito do Brasil, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (21) pela Bloomberg. Segundo o levantamento, 51% dos investidores ouvidos estão pessimistas a respeito das políticas de Dilma Rousseff. Em janeiro de 2011, quando a presidente assumiu o governo, este índice estava em 21%. A Bloomberg Global Poll, unidade de pesquisas e análises financeiras da companhia de mídia, entrevistou 750 investidores a respeito das perspectivas deles para 2014.

2. Apenas 10% dos entrevistados acreditam que o Brasil conseguirá evitar um rebaixamento da sua nota de classificação de crédito no próximo ano.  O Brasil também foi apontado pelos investidores como um dos mercados vai oferecer uma das piores oportunidades em 2014, em comparação com os EUA, Reino Unido, União Europeia, Japão, Índia, Rússia e China.

3. Para 43%, a economia brasileira está se deteriorando. Apenas 10% avaliam que a economia está melhorando. Outros 27% avaliaram um cenário de estabilidade. A inflação e o déficit orçamentário crescente tem feito corroer a confiança de investidores e dos consumidores. “Dilma vai terminar seu primeiro mandato no próximo ano com o menor ritmo de expansão do PIB em quatro anos desde 1990”, diz a agência.

4. A pesquisa mostra ainda que apenas 22% avaliam que o Banco Central trará a inflação de volta para a meta de 4,5% (ou abaixo) nos próximos 12 ou 18 meses; 37% acreditam que a meta só será atingida nos próximos dois ou três anos.

5.  Matéria no site da Bloomberg.