22 de maio de 2015

CICLO FISCAL E CICLO POLÍTICO: 2015 – 2018!

1. Neste grande ciclo de eleições municipais e estaduais/nacionais entre 2015 e 2018 não ocorre, como outras vezes, uma convergência entre ciclos fiscal/econômico e político. A recessão que o país enfrenta é ao mesmo tempo econômica e política.

2. Cada dia fica mais claro que o governo federal concentrará em 2015-2016 suas políticas de ajuste por mais rigorosas que sejam. A expectativa é que entre 2017 e 2018 possa reverter este ciclo. Do ponto de vista econômico é possível e até provável. Do ponto de vista político, com a enorme impopularidade da presidenta e sem liderança parlamentar, é improvável.

3. Os governos estaduais enfrentam -como é natural- a mesma recessão econômica e, em grande medida, a mesma recessão política. Aqueles governadores que acompanharem no estribo do ciclo federal poderão ver a luz no fim do túnel e reverter seus ciclos entre 2017-2018.

4. Os governadores que sonharem em resolver ainda em 2015 suas recessões reequilibrando suas contas e gerando assim a base de um ciclo positivo já em 2016 serão perdedores. Não apenas não conseguirão alavancar seus partidos em 2016 como afundarão seus próprios partidos em 2018.

5. Os candidatos a prefeito -especialmente das cidades maiores- que estiverem acreditando na puxada de seus governadores em 2016 vão se arrepender, tanto dos efeitos fiscais como dos efeitos políticos.

6. No caso do Rio de Janeiro, com certeza, o prefeito da capital não está esperando reforço significativo do governo estadual.  E até deve estar preocupado com as repercussões dos problemas que enfrenta a população e que são de responsabilidade do governo estadual, como segurança pública.

7. Mas a expectativa que o prefeito do Rio tem -pelo menos é o que transparece das visitas da presidenta Dilma- de parcerias com o governo federal, pode gerar decepções. Claro, excluam-se dessa previsão os JJOO-2016, em que, pelo impacto internacional, o governo federal deverá cumprir seus compromissos.

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GOVERNO DESALFANDEGA ÁREAS PÚBLICAS E SÓ MANTÉM AS PRIVADAS!

(UPRJ, 20) 1. No dia 13 de maio de 2015, foi publicado no Diário Oficial da União o ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO N°. 16, DE 27 DE ABRIL DE 2015, assinado pela Superintendente da 7ª Região Fiscal da Receita Federal Eliana Polo, determinando, em seu Art. 1°, o desalfandegamento dos recintos administrados pela Cia. Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) no Porto do Rio e, em seu artigo 2°, revogando o ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO SRRF07 Nº352, DE 19 DE 23 DEZEMBRO DE 2004, que declarava alfandegada as áreas da CDRJ, bem descritas e detalhadas no normativo. Cabe salientar, que o desalfandegamento não afeta as áreas arrendadas pela iniciativa privada, ou seja, Libra, Multiterminais (MultiRio e Multicar), Triunfo e outros estão operando normalmente.

2. Lamentavelmente, a Receita Federal desalfandegou as áreas da CDRJ, porque a empresa passa por gravíssimos problemas financeiros e deve muito ao fisco e ao Governo Federal que, apesar de ser seu principal acionista, ao invés de injetar dinheiro na companhia, injeta apenas sanguessugas de partidos políticos que, por décadas, aparelharam, fatiaram e detonaram a Autoridade Portuária. Segundo informações, a CDRJ já acionou seu departamento jurídico para correr atrás de mais um prejuízo, de tantos, deixados pelas sanguessugas.

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ESTADO ISLÂMICO JÁ OCUPA 50% DO TERRITÓRIO DA SÍRIA!

O problema maior não está no Iraque, mas na Síria. Lá, 50% de seu território já estão ocupados pelo EI; e as potências ocidentais se recusam a ajudar o Bacher Al-Assad. Porém, acima de tudo o problema está na baixa qualidade de seus soldados árabes. Já o EI tem combatentes animados por uma grande fé religiosa.