22 de janeiro de 2015

MAGNICÍDIOS: MELHOR PREVENIR QUE LASTIMAR! O CASO DO JUIZ SÉRGIO MORO!

1. As análises relativas às ações da polícia francesa e os serviços de inteligência sobre as razões “técnicas” dos assassinatos dos cartunistas de Charlie Hebdo mostram que houve um relaxamento, nos últimos meses, no acompanhamento dos dois terroristas envolvidos, apesar do detalhado prontuário.

2. A decisão pessoal de Lula dar asilo ao terrorista italiano Cesare Battisti, responsável direto por vários assassinatos, provocou, segundo áreas de inteligência, externas e internas, um fluxo aumentado de migrações vindas de regiões -digamos- problemáticas, aumentando os riscos de abrigo informal para terroristas ainda não incluídos em listas internacionais.

3. O assassinato, dias atrás, do Promotor argentino Alberto Nisman, que investigava os atentados terroristas na Argentina contra a embaixada de Israel (ocorrido em 1992 e que deixou 29 mortos) e a associação judia AMIA -de 1994, com 85 mortos-, apesar de estar com escolta pessoal e residencial, mostrou a fragilidade das mesmas, ao não avaliar os riscos em relação a moradores vizinhos, etc., hoje alvos de investigação. Um revólver 22 ao lado do corpo do promotor só aumenta as suspeitas sobre o suposto suicídio, já que o promotor, por sua condição, tinha posse de armas de muito maior impacto.

4. Fatos como esses, ocorridos em países latinos, devem levar a Polícia Federal do Brasil a garantir a segurança e a vida do JUIZ SÉRGIO MORO, que investiga a mega-corrupção na Petrobras, e fazê-lo muito além dos padrões normais de segurança pessoal, de escolta pessoal e residencial.

5. Deve inclusive -se já não o fez- contatar a polícia argentina responsável pela segurança do Promotor Nisman para trabalhar as hipóteses de assassinato, ultrapassando o sistema de segurança aplicado na Argentina.

6. São casos de magnicídio que exigem, numa situação de tamanha amplitude e relevância como o caso da Petrobras, um sistema de segurança que cubra todas as hipóteses conhecidas, em base a experiência internacional.

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ESTRATÉGICAS ELEIÇÕES NA GRÉCIA ESTE DOMINGO!

(El Pais, 20) 1. Está sendo chamada “pesquisa das pesquisas”, e consiste na média dos últimos dados recolhidos por 12 institutos de pesquisa e de um estudo de uma universidade local, e oferecia domingo os seguintes resultados: a sete dias das eleições gerais gregas, Syriza, o partido esquerdista que há meses lidera todas as pesquisas, se distancia (com 34,7% de apoio) do segundo partido nas intenções de voto, o conservador Nova Democracia (ND), com 30,2%, e se aproxima da maioria absoluta; a diferença entre os dois é agora de 4,5 pontos, em comparação aos 3 pontos, mantido nas últimas semanas, de acordo com dados divulgados no último domingo pelo jornal conservador Kathimerini.

2. A maioria absoluta é exatamente o objetivo de Alexis Tsipras, líder do Syriza; a ideia repetida em reuniões e comícios é necessária para, diz, poder negociar com a troika “sem ter as mãos atadas” por um sócio do governo. Mas se isso não acontecer, a questão principal reside em descobrir quem fará esse papel – o de terceiro partido mais votado, uma posição disputada pelo centrista To Potami (O Rio) e pelo neonazista Aurora Dourada, mas também desejada pelos socialistas do Pasok, que estão mais atrás, com um pano de fundo de 11% de indecisos.