O CUSTO MÉDIO DO VOTO PARA DEPUTADO FEDERAL EM 2014!
1. Entre os estudos que subsidiaram a lei infraconstitucional aprovada recentemente pela Câmara de Deputados, destacou-se o amplo e profundo estudo do politólogo da Universidade de Pernambuco Raphael Callou sobre o custo médio do voto para deputado federal, estado a estado e para o pais referente as eleições de 2014.
2. Leituras e análises com focos distintos podem tirar conclusões diversas.
3. Para este Ex-Blog, a principal é que o custo médio por voto dos deputados federais eleitos é semelhante ao custo médio por voto do conjunto dos candidatos a deputado federal de cada estado. Ou seja, o custo médio por voto dos que tiveram maior votação não é diferente dos que tiveram menor votação.
4. A diferença, portanto, estará no volume de recursos gastos por uns e por outros. Ou, de outra forma, muda a produtividade do gasto para se eleger um deputado federal pelo volume gasto e não pelo custo do voto.
5. Este Ex-Blog, deixa com cada um de vocês sua própria análise e destaca aqui apenas as 2 últimas colunas da tabela. No item seguinte estarão estado a estado-lado a lado o custo médio do voto por deputado-federal eleito ao lado do custo médio do voto para o total dos candidatos. R$- BRASIL 12,68 x 13,15.
6. AC 18,62 x 22,75 / AL 13.24 x 13,53 / AM 15,78 x 14,71 / AP 24,17 x 22,99 / BA 13,18 x 12,01 / CE 7,43 x 8,71 / DF 10,27 x 14,37 / ES 11,06 x 11,31 / GO 21,57 x 22,77 / MA 6,15 x 7,46 / MG 17,41 x 17,10 / MS 25,12 x 24,87 / MT 20,85 x 19,28 / PA 4,64 x 5,51 / PB 8,16 x 7,67 / PE 10,73 x 12,28 / PI 16,09 x 15,40 / PR 13,40 x 13,20 / RJ 17,14 x 15,50 / RN 9,83 x 9,82 / RO 20,79 x 22,93 / RR 43,48 x 37,04 / RS 10,68 x 10,01 / SC 8,59 x 10,16 / SE 6,48 x 7,86 / SP 10,53 x 12,28 / TO 20,48 x 22,20.
7. Dos Estados de maior população, o custo médio do voto para se eleger, Minas Gerais é o de valor maior, seguido pelo Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul e S.Paulo, conforme os dados acima.
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A PAUTA DA PRIMEIRA SEMANA DE AGOSTO NO RETORNO DA CÂMARA!
(Painel – Folha de SP, 20) Apesar do ajuste no tom de seus ataques ao governo, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai pautar para o primeiro dia de votações após o recesso, em 4 de agosto, o projeto que dobra a correção do FGTS. Antes do rompimento de Cunha com o Planalto, Dilma Rousseff havia pedido pessoalmente o adiamento da tramitação do texto. Na mesma sessão, Cunha pretende votar cinco contas de ex-presidentes para abrir caminho para a apreciação do balanço apresentado por Dilma em 2014.