RECADO AOS MINISTROS E SECRETÁRIOS ESTADUAIS!
1. Cada dia fica mais e mais evidente que o ano de 2015 será um ano basicamente de rolagem dos serviços essenciais e continuidade, à velocidade de caravana, de obras e programas em andamento. E, assim mesmo, com revisão de custos, buscando supurar gorduras e excessos e desvios.
2. Deve ser um ano de revisão de procedimentos e de planejamento, de forma a que o ano de 2015 termine, aí sim, com novas iniciativas submetidas a processos licitatórios. Sendo assim, as novas realizações dos governos -federal e estaduais- poderão começar a emergir no segundo trimestre de 2016.
3. Agindo dessa maneira, os secretários e ministros terão motivação estratégica e não se frustrarão por não estarem fazendo o que sonharam. Ministros e Secretários dos Estados, que planejam ser candidatos a prefeitos em grandes cidades, devem pensar duas vezes ou vão se frustrar na eleição de 2016.
4. Os que, entendendo que suas designações, têm sentido político e lastro de apoio parlamentar e, portanto, poder para entrar numa queda de braços com a Presidente e os Governadores, vão produzir conflitos e ruídos, mas sem efeito administrativo prático.
5. Se acharem que forçando a aprovação dos novos projetos que planejaram e sonhavam, insistindo por recursos, podem dobrar os governos, e se tiverem sucesso, vão naufragar junto com os governos. Se os governos tiverem juízo, vão resistir e, no limite, oferecer o retorno do ministro/secretário ao parlamento.
6. Os oportunistas vão dar publicidade aos conflitos, notas e entrevistas à imprensa, buscando dar visibilidade às diferenças que têm com o governo ao qual serviam. Essa pode até ser uma tática esperta para os pré-candidatos a prefeito de grandes cidades. Mas se o segundo semestre de 2016 mostrar boa luz no fim do túnel, o naufrágio dos oportunistas renunciantes será total.
7. Os grupos e parlamentares que aceitaram ser ministros e secretários em 2015 devem ter a consciência do jogo que estão participando e buscar os holofotes da imprensa pela eficiência de suas gestões e pela visão estratégica que propõe. Em curto prazo, ou isso, ou nada.
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OIT PREVÊ CRESCIMENTO DO DESEMPREGO NO BRASIL!
A taxa de desemprego no Brasil deverá continuar crescendo nos próximos dois anos e atingir 7,1% em 2015 e 7,3% em 2016, prevê a Organização Internacional do Trabalho, em estudo divulgado nesta segunda-feira. No ano passado, o índice de desemprego no Brasil atingira 6,8% e deverá ser de 7,3% em 2017, nos cálculos da organização. Tais taxas de desemprego se situam acima da média mundial e também dos índices médios na América Latina e Caribe e dos países do G20.