DÓLAR SOBE E ESTADOS E MUNICÍPIOS PAGAM UMA DOLOROSA CONTA! EM 2 ANOS E MEIO DIVIDA EXTERNA EM REAIS PASSOU DE R$ 41 BILHÕES PARA R$ 54 BILHÕES!
1. (Ex-Blog) A dívida externa de estados e municípios foi estimulada pelo governo federal nos últimos anos. Além das clássicas dívidas com o Banco Mundial e o BID, foram introduzidos novos mecanismos de forma a que estados e municípios pudessem se endividar externamente com bancos privados. E –nesses casos- o governo federal além de estimular, passou a ser garantidor.
2. (Globo, 23/08/2013) O Senado Federal aprovou 69 pedidos de empréstimos para estados e municípios desde o início de 2012 até agora. Somente os créditos em moeda americana somam US$ 12,5 bilhões. Além das operações em moeda americana, há ainda dívidas em iene (16,4 bilhões) e euros (310 milhões).
3. (Ex-Blog) O governo federal aprovava tais empréstimos e encaminhava para autorização do Senado, justificando a necessidade de investimentos na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, e legitimando com aplicações também em saneamento básico…
4. (Globo, 23/08/2013) O especialista em contas públicas do Ipea Mansueto Almeida lembra que vários estados (e grandes municípios), trocaram dívidas internas por endividamento externo nos últimos anos. Além dessas renegociações, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ainda autorizou novas contratações. — A dívida foi negociada em dólares, mas é paga em reais. Por isso, desde o início do ano, os estados e municípios estão pagando mais caro por ela e o impacto vai chegar aos próximos governadores e prefeitos — observou Mansueto.
5. (Ex-Blog) Em 2012 o dólar era cotado a 2 reais. A dívida externa de estados e municípios somava R$ 41 bilhões. Em 2013, o dólar subiu a 2,30 reais. Hoje a 2,60 reais. Em 2013 a dívida externa de estados e municípios alcançava R$ 47,9 bilhões de reais. Entre 2012 e 2013 os estados e municípios passaram a dever em reais mais R$ 7 bilhões. Entre 2013 e 2014 –novembro- o crescimento do dólar foi de 13% e, portanto, o endividamento externo total em reais passou a R$ 54 bilhões, crescendo mais 6 bilhões de reais.
6. Portanto, mais 13 bilhões em reais em menos de 2 anos e meio. Agora está na hora de pagar a farra do endividamento externo de estados e municípios. E se a parte com garantias dadas pelo governo federal for executada, transfere-se o ônus para déficit fiscal federal.