POR QUE AS PASSAGENS DE ÔNIBUS NO RIO NÃO PRECISAM SUBIR!
1. O preço de uma passagem de ônibus é composto dos custos diretos de pessoal, combustível, materiais, etc., ajustado pelo número de passageiros transportados por quilômetro, que é um índice conhecido como IPK.
2. A política de transporte público da prefeitura do Rio tem sido de aumentar o IPK e, com isso, o faturamento e a lucratividade das empresas de ônibus. Nesse sentido, três medidas principais foram adotadas, com forte impacto no faturamento e na lucratividade das empresas de ônibus.
3. Primeiro, a entrada do BRT com eliminação de várias linhas de ônibus. Com isso, os passageiros na direção Santa Cruz-Barra da Tijuca são obrigados a usar o BRT com toda superlotação em certos horários. Dias atrás, o secretário de transportes disse que haviam calculado o número de passageiros do BRT aquém do que estava acontecendo. Da mesma maneira, a passagem BRT-integração é resumida a poucos trajetos e na Barra da Tijuca. Os passageiros que usavam linhas de ônibus para outros bairros agora têm que pagar duas ou mais passagens.
4. Segundo, a entrada dos corredores exclusivos para ônibus, chamados de BRS, o que aumenta o número de passageiros de ônibus, criando desconforto para as demais opções que perdem uma pista de rolamento. É o próprio sindicato das empresas de ônibus que afirma isso ao mostrar sua satisfação. Veja o site.
5. Terceiro, a retirada das Vans das linhas de maior fluxo, transferindo seus passageiros para os ônibus. Isso aconteceu especialmente na Zona Sul, Barra da Tijuca/Recreio e Centro, além da redução do número delas através de licitações com este objetivo. Também através desse mecanismo, a prefeitura do Rio aumentou o IPK e, assim, o faturamento e a lucratividade das empresas.
6. E mais duas que aumentam a lucratividade fora do IPK. O quarto elemento foi a quase eliminação do ISS das empresas de ônibus, antes estimado em 2% e cobrado pelo número de ônibus. O quinto foi o subsídio dado pela prefeitura do Rio às empresas de ônibus, que antes não existia. Hoje se encontra em mais de 100 milhões de reais.
7. Infelizmente, a CPI dos Ônibus na Câmara Municipal do Rio foi obstruída. Através dela se poderia demonstrar aritmeticamente a folga na tarifa de ônibus. E as empresas de ônibus e a prefeitura do Rio teriam espaço e transparência para contra argumentar. Preferiram ocultar-se.
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EX-BLOG HAVIA ANTECIPADO: SERRA DESISTIRIA EM DEZEMBRO DE 2013, NO MESMO MOMENTO QUE AÉCIO DESISTIU EM 2009, NO FINAL DO ANO ANTES DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL!
(UOL, 16) O ex-governador de São Paulo José Serra escreveu em uma rede social que o PSDB deve oficializar a candidatura de Aécio Neves à Presidência da República o quanto antes. Em atualização do perfil publicada no Facebook, Serra disse que, como a maioria dos dirigentes do partido prefere assim, o nome do senador mineiro deveria ser lançado sem demora.
2. Para esclarecer a amigos que têm me perguntado: Como a maioria dos dirigentes do partido acha conveniente formalizar o quanto antes o nome de Aécio Neves para concorrer à Presidência da República, devem fazê-lo sem demora. Agradeço a todos aqueles que têm manifestado o desejo, pessoalmente ou por intermédio de pesquisas, de que eu concorra novamente. José Serra
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PIB PER CAPITA DOS ESTADOS BRASILEIROS!
(Blog Silvio Guedes Crespo, UOL-16)
1. Brasília: US$ 34.532 / 2. São Paulo: US$ 17.780 / 3. Rio de Janeiro: US$ 15.724 / 4. Espírito Santo: US$ 15.092 / 5. Santa Catarina: US$ 14.663. Etc.
2. Conheça a tabela completa, Estado Por Estado, comparando Países com PIB per Capita semelhante.
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PARA A COPA 2014, BRASIL TEM 10 DOS 20 ESTÁDIOS MAIS CAROS DO MUNDO!
(Estado de SP, 16) A KPMG avalia os custos dos estádios levando em conta o número de assentos, e não o valor total. Isso porque, segundo os especialistas, não faria sentido comparar uma arena de 35 mil lugares com outra de 70 mil. Com essa metodologia, os dados da KPMG revelam que o estádio mais caro do mundo é o renovado Wembley, na Inglaterra, onde cada um dos assentos saiu por 10,1 mil euros (R$ 32,4 mil). O segundo estádio mais caro também fica em Londres. Trata-se do Emirates Stadium, do Arsenal, onde cada lugar custou 7,2 mil euros (R$ 23,3 mil). Mas a terceira posição é do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Com custo avaliado em R$ 1,43 bilhão, o estádio tem um gasto por assento de R$ 20,7 mil, ou 6,2 mil euros. Na classificação, o Maracanã aparece na sétima posição, mais caro que a Allianz Arena de Munique. Manaus vem na 10.ª colocação, com praticamente o mesmo preço por assento do estádio do Basel, situado em um dos países com os maiores custos de mão de obra do mundo, a Suíça.