16 de julho de 2015

INTERNACIONAL DEMOCRATA DE CENTRO (IDC): DESTAQUES NOS DEBATES REALIZADOS ENTRE 9 e 10 DE JULHO NA CIDADE DO MÉXICO!

Relatório de Cesar Maia, do Democratas do Brasil, que foi reeleito um dos vice-presidentes.

1. Cresce o número de países que só existem no mapa: Líbia, Iraque, Síria, Somália…

2. Avança a antipolítica na Europa e na América Latina.

3. Nossos partidos devem aprender a contar o que fizeram e se acercar às pessoas.

4. Há 25 anos achávamos que a paz era permanente. Hoje há 55 milhões de refugiados. O que atrai de fato as inversões é a existência efetiva de um Estado de Direito.

5. Há que consolidar a democracia e desenvolver a capacidade institucional na África. Formação de jovens e mulheres para a política.

6. Hoje não se trata de uma época de mudanças, mas mudança de época. Sensação de perda de controle. Hoje se aplica o que Bretch dizia: “O velho não acaba de morrer e o novo não acaba de nascer” = crise. Perda de apoios da população afeta capacidade de gestão. Desigualdade é principalmente acesso desigual a educação, saúde, segurança…

7. Venezuela: judiciário atua através de medidas cautelares, sem prazo e que nas mãos de juízes do sistema não avançam e mantêm presos. Há uma verdadeira rede populista hispânica. 1,3 milhão de venezuelanos emigraram.

8. Oriente Médio. Terror é geral e joga futuro do mundo. 2 causas: a) cultura da morte e da violência; b) regimes autoritários prevalecendo e avançando fundamentalismos. A cultura da morte e da violência se difunde pela mídia e pela internet. A educação tem que focalizar uma contracultura desta. Já é um problema da sociedade e não só das pessoas. A intolerância contamina todo o Oriente Médio. Educação, bom governo e desenvolvimento. Não há noção de que seja liberdade.

9. “Fim da história” de Fukuyama se mostrou falacioso 25 anos depois. Hoje a política é a grande prioridade. Populismos e Terrorismos avançam.

10. A reação e a percepção no caso da Grécia devem afetar as eleições desse ano na Espanha e Portugal contra os partidos que governam. Tsipras e Iglesias (Podemos) apoiaram a prisão do prefeito de Caracas.

11. Levar observadores às eleições venezuelanas de dezembro.

12. Expandir IDC na Ásia. Democracia não pode entrar em recessão como está se vendo no mundo. Os Índices de Democratização da Ásia tem avançado. Na Ásia do Pacífico é o melhor dos últimos 5 anos. Maior crescimento das classes médias dos últimos 10 anos. Isso tem trazido maior bem estar. Para jovens serem atraídos para a política há que se ter boa governança, equidade social, oportunidades e logros. Por que alguns povos avançam mais? Instituições incluentes x excludentes. Os políticos que se esquecem da história perdem o sentido da responsabilidade. Hoje há muita insegurança e muita incerteza.

13. Dois temas para a IDC: fanatismo religioso e populismo. Jovens são objetivo fundamental porque hoje se afastam e estão abandonando a política. Há um excesso de fiscalização dos políticos. Criar escolas de lideranças na IDC e compartilhar experiências dos líderes. Outros temas relevantes: Corrupção, Narcotráfico… Reino Unido e Espanha têm o maior consumo de drogas per capita do mundo. Amazônia fornece 60% do oxigênio do mundo. Produção de drogas atinge o meio ambiente.

14. Há que manter os nossos princípios e nossos valores humanistas.

15. Partido Conservador da Colômbia oferece mil becas de formação de jovens.

16. Tripé para avanço político: Identidade, Formação de Quadros e Comunicação. Estimular redes sociais de temas. Políticas de ação.

17. Estudar e entender a lógica das redes sociais.

18. Após acordo com a Grécia, todos os 19 parlamentos têm que aprovar, um a um. No dia do referendo numa entrevista à BBC uma jovem disse: Votei não. Eu sei que vou ficar mais pobre. Mas votei na minha liberdade.

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PESQUISA NA GRÉCIA: 72% ACHAM QUE O ACORDO ERA NECESSÁRIO!

1. Num dia de greve dos funcionários públicos e de manifestações, incluindo com violência, junto ao parlamento grego, em protesto contra as medidas de austeridade acordadas para um novo resgate financeiro que são votadas esta quarta-feira, uma sondagem indica que 72% dos inquiridos consideram que o acordo com os credores era necessário porque não havia alternativas.

2. A sondagem, efetuada pela Kappa Research para o diário “To Vima” (“A Tribuna”, jornal de centro-esquerda), revela ainda que 51,1% encaram mesmo o acordo como “positivo”.

3. Ao serem questionados sobre a responsabilidade pelas novas medidas de austeridade que em princípio vão ser aplicadas, 48,7% referiram que os parceiros europeus não demonstraram compreensão pelos problemas da Grécia, enquanto 44,4% consideram que o Governo grego cometeu erros e perdeu muito tempo.