14 de novembro de 2013

CHILE: ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE E CONGRESSO DOMINGO (17)!

1. No próximo domingo (17) serão realizadas eleições no Chile para Presidente da República, para 120 Deputados nacionais e para 20 dos 38 Senadores.

2. A ex-presidente Michelle Bachelet é favoritíssima. Mas a dúvida é se conseguirá vencer no primeiro turno por maioria absoluta. A maioria das pesquisas mostra que haverá segundo turno por muito pouco. Antes da inscrição dos candidatos a presidente e apenas com uma lista dos três esperados (Bachelet; Evelyn, a candidata do governo; e o candidato –Ominami- que emergiu 4 anos atrás com um discurso anti-político e desde as redes), Bachelet aparecia com pelo menos 60% das intenções de voto.

3. Mas depois que 9 candidatos se inscreveram, inclusive independentes com 50 mil assinaturas de respaldo, a grande vantagem de Bachelet caiu para o entorno dos 40%. A principal surpresa é Parisi, um candidato de centro-direita que é âncora de um programa de TV paga, que as pesquisas dão algo como 15% e aglutina muita gente nos comícios e corpo a corpo. A candidata do governo e ex-ministra, Evelyn Matthei, tem entre 20% e 25% nas pesquisas.

4. Há uma expectativa com a resposta ao voto voluntário. Nas eleições municipais anteriores, a abstenção se aproximou dos 50%. Os analistas dizem que quanto maior a porcentagem de abstenção, maior a chance de se ter segundo turno.

5. Franco Parisi, economista, 46 anos, ganhou notoriedade ao virar apresentador de TV. Junto com seu irmão Antonio apresentava “Os Parisi –o Poder da Gente” em um canal pago. A atração era focada na explicação de conceitos de economia para leigos. E também fazia denúncias de empresas que não respeitavam os direitos dos consumidores.

6. Michelle Bachelet –ex-presidente (2006-2010), tem 63 anos. Uma longa pesquisa do CEP de setembro/outubro, ela subiu e ficou no entorno de 45%. / Evelyn Matthei, filha de um brigadeiro que fez parte da junta militar com Pinochet, tem 59 anos. Deputada do partido Renovacion Nacional –RN- em 1990 e depois da Union Demócrata Independiente –UDI. Ministra de Piñera, oscila na faixa dos 25%. Se agregarmos ela e Parisi, centro/centro-direita, são quase 40% das intenções de voto.

7. Marco Enríquez-Ominami, antes cineasta, tem 40 anos e militou no Partido Socialista até 2009. Em 2010, como independente, chegou em terceiro lugar com 20% dos votos. Fundou o PRO pelo qual se candidata. Tem 10% das intenções de voto, ou pouco menos. / Os demais que apenas figuram são: Marcel Claude, ativista ecologista, de 56 anos. / Ricardo Israel professor, advogado e ex-candidato a prefeito de Santiago quando obteve 10% dos votos. / Tomás Jocelyn-Holt, de 50 anos, ex-democrata-cristão e deputado entre 1994 e 2002. /  Roxana Miranda, de 46 anos, é candidata do minúsculo Partido de la Igualdad. É ativista social e presidiu a associação dos devedores habitacionais. / Alfredo Sfeir, economista que se apresenta como líder espiritual. Tem 66 anos e pertence ao Partido Ecologista Verde.

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EMPRESÁRIOS NÃO AGUENTAM MAIS DILMA!

(Monica Bergamo – Folha de SP, 13) A luz amarela está acesa no Palácio do Planalto. A relação da presidente Dilma Rousseff com empresários, especialmente os de SP, teria chegado a um ponto de grave deterioração.  Declarações recentes de Abilio Diniz, presidente do conselho da BRF, com críticas ao governo, são vistas como sinal mais evidente de que as coisas andam mal. Ele sempre foi considerado um dos empresários mais próximos do governo federal.

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ESTADOS UNIDOS JÁ SÃO SUPERAVITÁRIOS EM PETRÓLEO E, EM 2015, MAIOR PRODUTOR DO MUNDO!

(BBC, 14) 1. EUA alcançaram em outubro um marco histórico ao extrair mais petróleo de seu solo, do que importa de outros países.  Desde 1995 o país não produzia mais do que importava, reflexo da produção interna que cresce há vários anos. A informação é da EIA –agência energética, que informou que a média de produção do país foi de 7,7milhões de barris por dia. A estimativa para 2013 é de uma média de 7,5 milhões e para 2014 de 8,5milhões de barris por dia.

2. A Agência Internacional de Energia divulgou seu relatório em Londres, projetando os EUA  como o maior produtor do mundo em 2015, ultrapassando a Rússia e a Arábia Saudita. E agrega que a China se converterá no maior importador de petróleo do mundo e a Índia de carvão.