NOVAS ROTAS DO TRÄFICO DE COCAÍNA AGRAVAM PRESSÃO SOBRE O NORDESTE!
1. Até alguns anos atrás, o tráfico de cocaína para a Europa usava o Brasil através de aeroportos e portos internacionais, como Rio, S. Paulo, Santos, Vitória e Recife. Associado a isso, os índices de homicídios eram maiores nessas cidades. Quando a entrada na Europa passou a ser feita pela África Ocidental, o corredor se deslocou para o Nordeste e os índices de homicídios ali passaram a ser os maiores do Brasil, enquanto caíam proporcionalmente no Sudeste. Com isso, o índice nacional manteve-se em pouco mais de 20 por 100 mil habitantes.
2. Novas informações sobre as rotas do tráfico de drogas que utilizam o Sahel (corredor do Atlântico via Saara, ao Mar Vermelho) como ponto de trânsito entre a América do Sul e a Europa vêm surgindo na sequência das operações de expulsão do AQMI, MUJAO e Ansar Dine do norte do Mali. Matérias publicadas por Figaro e Le Monde Diplomatique apontaram o relacionamento entre islamistas radicais e narcotraficantes no Mali, que envolveria principalmente o pagamento de altas somas aos islamistas em troca de proteção das rotas africanas do tráfico.
3. A matéria do Figaro informa que a expulsão dos islamistas de Gao, no Norte malinense, revelou a existência de uma “cidade da cocaína” nos bairros árabes daquela cidade. Gao seria um dos principais entrepostos da cocaína, proveniente dos países andinos, que passaria pelo Brasil ou pela Venezuela para seguir via Argélia, Líbia ou Egito (também passando, neste último caso, pela Turquia) até os países europeus.
4. Geograficamente, deve-se ressaltar que Gao se situa em posição estratégica do rio Níger, servindo de ponte entre a África Saariana e a Subsaariana. Trata-se, portanto, de rota tradicional de passagem, cada vez mais utilizada pelas redes criminosas. O Governo francês tem emitido declarações de que compartilha essa visão de um íntimo relacionamento entre narcotraficantes e islamistas.
5. Veja o mapa político da África e os países que hoje servem de corredor como Guiné e Mali, com regiões que se tornaram narco-estados. Veja a linha de proximidade Nordeste do Brasil-Guiné-Mali.
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ISP: INSTITUTO DE SEGURANÇA PÚBLICA – RJ: ALGUNS DADOS PREOCUPANTES! JANEIRO 2013 X JANEIRO 2012!
1. Homicídios Dolosos: Baixada + 61,6% / Interior +10,7% / Niterói/São Gonçalo: +51,6%.
2. Tentativa de Homicídio: Capital: +18,1%.
3. Estupro: Interior: + 42,7% / São Gonçalo-Niterói: + 39,4%.
4. Roubo a Residência: Capital: + 30,3% / Baixada: + 73,3% / Interior: + 18,2%.
5. Roubo de Veículos: Capital: + 16,7% / Baixada: + 26,7% / Niterói-São Gonçalo: + 19,7%.
6. Roubo a Transeuntes: Baixada: + 28,2%.
7. Estelionato: Capital: + 32,7% / Baixada: + 40,9%.
8. Pessoas Desaparecidas: Capital: + 6,7% / Baixada: + 13,7%.
9. Roubos: Baixada: + 22,3% / Interior: + 11%.
10. Furtos: Capital: + 5,9% / Baixada: + 7,6%.
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JK FOI UMA EXCEÇÃO!
1. (Rafael Santos Cortez, politólogo – Folha de SP, 11) A história ensinou aos partidos a necessidade de nacionalizar as candidaturas a fim de garantir competitividade na disputa pelo cargo mais importante da República. O bom desempenho na região de origem do candidato é insuficiente para voos nacionais, como atestam as experiências fracassadas de líderes estaduais como Paulo Maluf, Orestes Quércia e Leonel Brizola, entre outros.
2. (Ex-Blog) É verdade. Mas nas eleições democráticas desde 1946 há uma exceção: JK. JK se elegeu com o binômio Minas Gerais-Nordeste. Nos dois maiores colégios eleitorais ele foi terceiro, perdendo em S. Paulo e Rio-DF para Ademar de Barros e Juarez Távora.
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BRASIL: SETOR EXTERNO EM CRISE! CONTA DE SERVIÇOS (SEM COMERCIAL): DÉFICIT DE US$ 78 BILHÕES!
(editorial Folha de SP, 12) Depois de um longo período de estabilidade em torno de 2% do PIB, voltou a crescer o déficit na contracorrente (que inclui tanto o resultado da balança comercial quanto o saldo de receitas e remessas de juros, lucros, royalties e outros serviços). Nos 12 meses encerrados em janeiro, o rombo atingiu 2,6% do PIB (US$ 58,6 bilhões). Do lado da balança comercial, que fechou 2012 com superávit de US$ 19,4 bilhões, houve deterioração rápida: saldo negativo de US$ 5,2 bilhões em janeiro e fevereiro e queda do acumulado em 12 meses para US$ 13,7 bilhões. Já soa plausível um déficit em 2014. Na conta de serviços (excluída a balança comercial), isso já ocorre. O saldo em 12 meses é negativo em US$ 78,1 bilhões.
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O MITO ANESTESIARÁ A MEMÓRIA DOS DESVIOS DE CHÁVEZ?
(Lóris Zanatta, professor de História da América Latina na Universidade da Bolonha, Itália – La Nacion, 07) 1. O mito de Chávez tem a vantagem de todos os mitos: a pureza, a limpeza, a perfeição, a coerência com o ideal. Não importa que o mito corresponda à realidade: segue seu próprio caminho, cumpre funções que não podem ser maculadas por nada. E o mito de Chávez certamente vai ser mais perfeito do que o seu governo muito imperfeito. Porque Chávez foi um campeão em ganhar eleições, em seduzir as pessoas, em contar histórias. Mas como governante fica entre os ruins e os péssimos. E nem tanto por seu descarado autoritarismo, por sua alegria em controlar o poder de forma arbitrária, mas pelo esbanjamento grosseiro de recursos, pela falta de planejamento, pelo desprezo às instituições, pela ineficiência crônica da sua administração. O mito limpará tudo isso, deixando sua figura sem manchas. É possível!
2. Assim, quando toma o poder e constrói um mito, como aconteceu com Chávez durante esses anos, sua mística de salvação o leva a monopolizar o poder. Em nome de seu povo, ou seja, da maioria, e da revolução. É justamente aí que surge o paradoxo, entre a comédia e o drama, com que se choca a esquerda populista. Ao rejeitar o espírito, e muitas vezes a letra, do constitucionalismo democrático, e ao fazer-se dono de todo esse poder, deixa de ser tal, ou seja, deixa de ser esquerda.
3. No final do percurso da esquerda populista entrincheirada no poder, encontramos os conhecidos e maniqueístas opostos: povo/anti-povo, nação/anti-nação, amigos/ inimigos. E no meio de um deserto institucional, um cemitério onde o primeiro a morrer é a confiança dos cidadãos em uma instituição em que todos possam confiar graças a sua neutralidade e a seu prestígio. Isso foi o que aconteceu com Chávez e com muitos outros antes dele: em cada caso, o salvador da pátria tornou-se um déspota com a desculpa de salvar.
4. Quando Gabriel García Márquez se encontrou com Hugo Chávez pela primeira vez, lhe perguntou se seria um salvador ou um caudilho qualquer destinado a converter-se em déspota. Agora se vê que não havia oposição entre os dois caminhos imaginados por García Márquez.
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ESTADO, FUNÇÕES DE GOVERNO, INTERESSES E PODER LEGISLATIVO! SEGUNDA PARTE!
1. Educação Pública: visão social e visão privada. Discurso Vereador Cesar Maia 28.02.2013 Educação
2. A função matriz do Servidor Público. Discurso Vereador Cesar Maia 28.02.2013 Servidor Público
3. Cultura não são eventos. Discurso Vereador Cesar Maia 28.02.2013 Cultura