12 de junho de 2015

ECONOMIA FLUMINENSE!

Palestra do economista e professor Mauro Osório no Conselho Regional de Economia-RJ (01/06).

1. DIAGNÓSTICO:

– A participação do Rio de Janeiro no PIB passou de 16,7% para 11,5%, entre 1970 e 2012, uma variação de -31,3%;
– O nordeste teve aumento na participação do PIB;
– São Paulo teve uma perda menor que o Rio de Janeiro na participação do PIB;
– Minas Gerais passou o Rio de Janeiro em arrecadação de ICMS;
– São feitas poucas discussões para identificar as especificidades econômicas fluminenses, é preciso ampliar essa discussão;
– Entre 2008 – 2009 o Rio de Janeiro cresceu como a média nacional, impulsionado pela exploração de petróleo, cujo a conjuntura internacional favoreceu;
– A População Econômica Ativa na População de Idade Ativa do Rio de Janeiro, entre 18-24 anos, passou de 63,95% em 2003 para 54,45% em 2014, quando em São Paulo no mesmo período o número variou de 71,14% para 72,27%;
– No Jacarezinho o número de jovens que não trabalham e nem estudam é de 38,8%;
– Periferia do Rio de Janeiro continua como dormitório;
– Os empregos cresceram nos municípios que arrecadam com Royalties, mas de forma não sustentável, pois a crise que afetou a exploração de petróleo causou desemprego e problemas sociais, que poderiam ser previstos.

2.  SUGESTÕES:

– Reestruturação do setor público. / – Estruturação e Coordenação Política; / – Integração do plano plurianual com plano diretores e lei orgânica dos municípios; / – Estímulo a modernização da gestão pública das prefeituras; / – Politica de universalização de creches e de apoio a melhora do ensino fundamental, tendo em vista a situação atual do IDEB; / – Prioridade para melhora do ensino médio, principalmente em áreas periféricas da metrópole;/ – Política de integração e ampliação do estrutura do ensino técnico; /
– Política de saúde consorciada; / – Política cultural e de geração de autoestima; /- Política de segurança pública; / – Necessidade da ampliação do emprego e da melhoria da mobilidade na RMRJ; / – Prioridade para transporte de cargas no Arco Metropolitano; / – Apoio as concentrações econômicas existentes na região, vinculadas a bens de consumo não duráveis na RMRJ; / – Utilização do terminal de contêineres de Itaguaí como âncora para o adensamento da estrutura produtiva da periferia da RMRJ; / – Transformar o  Rio de Janeiro em núcleo de inteligência do setor naval; / – Colocar olimpíadas a serviço da cidade e não a cidade a serviço das olimpíadas; / – Apoio a agricultura familiar.

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BAIXA CONFIANÇA DOS BRASILEIROS NAS INSTITUIÇÕES! FFAA E IGREJA CATÓLICA SÃO EXCESSÕES!

(Mônica Bergamo – Folha de SP, 12) Pesquisa da Escola de Direito de SP da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Taxa de Confiança: Judiciário 25%, governo federal 19%, nos partidos políticos 5%, nas Forças Armadas 68%, na Igreja Católica 57%, nas emissoras de TV 34%, na polícia 33%, Ministério Público 45%, Congresso Nacional 15%.

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NINGUÉM DA PREFEITURA APARECEU!

1. A Câmara Municipal convocou audiência pública para discutir com representantes da Prefeitura o PEU da Ilha do Governador.

2. Ontem, este Ex-Blog divulgou os absurdos desse projeto de lei com textos de especialistas.

3. A ausência de representantes da Prefeitura aguçou ainda mais a desconfiança sobre quem se beneficia. Quem perde, se sabe: os moradores.

4. Foto da audiência: só moradores e vereadores.

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E OS BONDES DE SANTA TERESA?

(Paula Cesarino Costa – Folha de SP, 11) 1. A história recente é uma sucessão de erros: antes do acidente, a manutenção era falha; a licitação para reforma dos bondes só foi atrativa para um único consórcio, que coleciona erros na execução das obras. Novos bondes ficaram prontos, mas erraram na bitola dos trilhos. Dos 17 quilômetros previstos, só 25% foram feitos. O prazo de entrega foi esquecido.

2. O orçamento da obra é de R$ 90 milhões. O consórcio Elmo-Azvi já foi multado em R$ 900 mil. O secretário de Transportes ameaça cancelar a licitação, se o ritmo das obras não melhorar. Sabe-se lá quando um dos bairros mais charmosos e turísticos do Rio terá de volta seu principal transporte. O bonde parado é o símbolo da imobilização do governo estadual. O Rio volta e meia parece ser atropelado pelo bonde da história.