O QUE OS CANDIDATOS DEVEM SABER AGORA PARA AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE OUTUBRO?
1. Alguns fatos alteraram as condições do processo eleitoral neste ano, especialmente no Rio. Primeiro, o tempo de campanha foi reduzido para 45 dias. Segundo, o tempo de TV/Rádio foi reduzido para 35 dias.
2. Terceiro, as doações por empresas estão proibidas. Quarto, os cartazes nas ruas estão proibidos. Quinto, os candidatos-vereadores terão apenas as inserções e não mais programas, como os prefeitos. Sexto, essas inserções dos vereadores só podem ser feitas no local onde as emissoras de TV são geradoras.
3. No caso das rádios, a capilaridade será muito maior, especialmente nas cidades menores do interior. Sétimo, as redes sociais ganham muito maior relevância e levam vantagem aqueles que já as usam há muito tempo.
4. Oitavo, levam vantagem também aqueles que são candidatos das máquinas nos governos, pois contarão com muito mais trabalhos voluntários e com custo menor de TV, Rádio e Gráfica, numa espécie de economia de escala relacionada com o passado recente.
5. A fiscalização do TRE/MP será muito mais intensa na medida em que a proibição de doação de empresas poderá estimular o caixa 2. As demonstrações dos candidatos devem compatibilizar sempre e com todo o detalhe os gastos eleitorais com as receitas demonstradas.
6. Na cidade do Rio de Janeiro a Olimpíada ocupará todos os espaços dos meios de comunicação e, com isso, a atenção dos eleitores e a mobilização pelas regiões onde ocorrerão as provas. Mesmo nas modalidades de pouca expressão no país, em pouco tempo as pessoas estarão linkadas nas disputas, especialmente na parte final.
7. Em função disso, duas prioridades deverão ser destacada pelos candidatos: a) campanha de proximidade com multiplicação de reuniões, mesmo com grupos pequenos de pessoas. Importante a partir dessas reuniões fazer um cadastro de e-mails, para contatos sistemáticos e sem custo.
8. b) As campanhas ganharão produtividade nos últimos dias. Sendo assim, tanto os recursos quanto os eventos de maior expressão devem ser guardados para os últimos 15 dias. Levam vantagem os candidatos de opinião pública local ou geral.
9. Os candidatos devem ter na ponta da língua suas opiniões e argumentos sobre a corrupção na política, seja para convencimento do eleitor que pode confiar neles, seja para evitar que a quantidade de Não-Voto (abstenção, brancos e nulos) seja muito grande e os atinja. Afinal, os cargos de vereadores e prefeitos terão que ser preenchidos e é bom que o sejam por quem o eleitor confia.
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THERESA MAY, PRIMEIRA MINISTRA DO REINO UNIDO!
(BBC, 12) 1. Theresa May, que completa 60 anos em outubro, entrou na Câmara dos Comuns pela primeira vez em 1992. Ela é uma das pessoas que permaneceu por mais tempo a frente do Ministério do Interior na história do Reino Unido e figura há anos nas listas de candidatos a liderar os conservadores. E é considerada uma das políticas mais fortes e astutas do Reino Unido.
2. Como ministra, foi elogiada por sua imperturbável condução do difícil Ministério do Interior, ainda que o seu apelo político junto ao grande público ainda não tenha sido testado. Ela foi criticada pelo fracasso do governo em cumprir a promessa de manter o número de imigrantes que entram no país abaixo de 100 mil por ano. E em 2014 ela teve que demitir um de seus assessores mais próximos depois de uma amarga polêmica com o seu colega de gabinete Michael Gove sobre a melhor maneira de combater o extremismo islâmico.
3. Theresa May manteve um perfil relativamente baixo durante a campanha do Brexit, o que aumenta a sua capacidade de diálogo com os parlamentares que estavam a favor de deixar o bloco. E, depois do referendo, May foi clara no sentido de que considera que os resultados devem ser respeitados. “Brexit significa Brexit… Não deve haver tentativas para permanecer dentro da UE, nem tentativas de reintegrá-la pela porta dos fundos ou um segundo plebiscito.”, disse a ministra. Ela também descartou uma eleição geral antes de 2020 ou um orçamento de emergência para o Brexit.
4. Ao definir seus objetivos frente as negociações para sair da UE, May disse que “deve ser uma prioridade permitir que empresas britânicas façam negócios dentro do mercado único de bens e serviços, mas também recuperar o controle sobre o número de pessoas que entram no país a partir da Europa”. “Qualquer tentativa de contornar isso, especialmente por parte dos candidatos que fizeram campanha para sair da UE com foco na questão da imigração, seria inaceitável para os cidadãos”, acrescentou. E May foi clara ao afirmar que não ativaria o artigo 50 do Tratado da União Europeia, necessário para iniciar o processo de saída da UE, antes do final de 2016, para dar ao Reino Unido tempo para “finalizar” a sua posição nas negociações.
5. May, que em 2013 revelou que sofre de diabetes tipo 1, cresceu em Oxfordshire e é a única filha de um vigário da Igreja Anglicana. Ela conheceu seu atual marido, Philip, na Universidade de Oxford, onde estudou geografia.