09 de setembro de 2015

CÂMBIOS CLIMÁTICOS: SEMINÁRIO NA CIDADE DO MÉXICO ORGANIZADO PELA FUNDAÇÃO KONRAD ADENAUER/CDU E ORGANIZAÇÃO DEMOCRATA-CRISTÃ DAS AMÉRICAS! 30/08 a 04/09 de 2015! PONTOS DESTACADOS!

1. Monsenhor Jorge Alberto Cavazos Arizpe, Bispo Auxiliar de Monterrey. Meio Ambiente e a recente Encíclica do Papa Francisco.  

1.1. Essa é uma responsabilidade do Homem e sua natureza. Ver, julgar e atuar. Ver o que passa com o Meio Ambiente com a “nossa Casa. Evangelho da criação: lugar em que é colocada cada criatura humana, cada animal, cada vegetal. Todos são importantes e têm relação com os demais.

1.2. Ecologia deve ser integral: relações entre seres vivos e demais estruturas. Orientar a ação. Espiritualidade evangélica. Que mundo vamos deixar as nossas crianças? A Terra é nossa casa comum. O verdadeiro clamor ambiental é também social. Homem está direcionado a cuidar da Terra. Homem não é dono absoluto. Ele comparte com outros.

1.3. Quando se esquece do Criador e dos demais, cria uma moral relativa. É também responsabilidade das empresas.  Educar, educar sempre. Fins imediatistas levam ao consumo desmedido. Consumo tenta globalizar a cultura.  As crises sociais são também catástrofes. Não se trata de criar riqueza para ser derramada, desperdiçada. Preservar os direitos das gerações futuras. Mercado por si só não garante desenvolvimento integral.

2. Waldemar Couts, representante do Min. Relações Exteriores do Chile nos fóruns internacionais sobre Meio Ambiente.

2.1. Origem entrópico dos desequilíbrios. Emissões globais aumentaram 37% desde 1992.  Necessitamos de câmbios profundos nas formas de produzir e consumir. Equidade e justiça devem formar o eixo de nossa ação regional. Conceito de Justiça Climática. Os problemas ambientais sempre afetam os mais vulneráveis. Dignidade humana deve estar no centro.

2.2. Desenvolvimento sustentável como rotina. Poder transformador da Educação. Impacto do aquecimento global afeta nosso equilíbrio regional. Agora temos mais uma oportunidade. Três reuniões internacionais sobre Meio Ambiente foram realizadas na América Latina nos últimos 25 anos. Princípios: A) Conhecer e prevenir a influência humana B) Agir rápido. C) Contar com recursos.

2.3. Buscar convergências dentro de nossa diversidade. Na conferência de Lima se avançou. O processo deve ser multilateral. Mitigar o câmbio climático com diversos instrumentos. Usar o Fundo Verde: apoio financeiro. Cooperação sul-sul. Próximo reunião internacional de Paris deve focar as diferenças. Desafios: Definir meios e financiar. Mitigar. Responsabilidades comuns e diferenciadas. Chile:  USA e China participarem é fundamental. Responsabilidade recíproca com oceanos pois estes se intercomunicam e portanto são “apenas um”.

3. Belén, porta voz ambiental do PP-Espanha. Espanha tem hoje uma rede de Escritórios de Câmbio Climático na América Latina. Conscientizar a sociedade. Faltam 90 dias para Paris. Que se atinja um acordo. Emissões pelo PIB caíram 1,2%, mas bem menos que os 6% que eram a meta. Compromissos dos países que representam 80% das emissões globais, no entorno de estabilidade climática para se avançar socialmente. Compromisso da Europa é claro. Meta redução e melhoria da eficiência de 20% em relação a 1990. EUA emissão de 17,4 ton. Europa 7,4 ton. per capita. Espanha decidiu não comprar mais direitos de emissões a outros países. Nas cidades: eficiência energética em veículos e prédios. União energética na Europa hoje. Fontes Renováveis de energia com planejamento em curto prazo e custo adequado.

4. Carsten Muller. Deputado CDU – Alemanha. Meio Ambiente ganhou prioridade. Câmbio energético deve ser um tema global. Redução de CO2. Legislar estimulando energias renováveis.   Subsídios devem vir junto com eficiência energética. Na Alemanha o custo da energia elétrica financia energia eólica, fotovoltaica… Só haverá sucesso se população entender e estiver a favor. Portanto cuidado com subsídios. Deve-se ir baixando os subsídios com maior eficiência em novas fontes. Política ambiental tem que ser harmônica com a política econômica e vice-versa. Todas as plantas nucleares alemãs fecharão até 2012.

5. Maria Isabel Ortiz, deputada e porta voz do PAN em relação ao meio ambiente. A questão ambiental deve ser tratada como Doutrina. Meio Ambiente deve adotar como princípio a Justiça intergeracional. Educação para espiritualidade energética. Ambiental, Social e Econômico. Conteúdo de CO2 na atmosfera hoje, nunca se viu antes. EUA gastou ano passado US$ 362 bilhões em doenças provocadas por energias fósseis. Democratizar a energia através de energia limpa e renovável.

6. Francisco Aránguiz, PDC – Chile. Plantas de energia eólica e solar. 10% do total de consumo de energia no Chile é de energia renovável NÃO convencional. Entre 2014 e 2025: 45% do acréscimo energia no Chile terá que ser de renovável não convencional. Como substituir as termoelétricas quando se tornarem obsoletas? Expandir a Energia geotérmica (vulcões, etc.). Dominar a Energia do mar. A mais importante energia é a eficiência energética. Traz benefícios estratégicos, econômicos, ambientais e sociais. OCDE: a taxa de crescimento do PIB tem implicado taxa bem maior de consumo de energia.  É preciso provocar um câmbio cultural no uso de energia. Difundir o conceito de Estratégia Energética Local EEL. Investir mais em I + D em energia renovável não tradicional.

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DILMA JÁ NÃO SABE O QUE ASSINA!

(Estado de SP, 08) 1. Como se já não bastassem as crises política e econômica que atingem o governo, o Palácio do Planalto, agora, resolveu criar problemas com a área militar. Na quinta-feira da semana passada, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto 8.515, que estava na gaveta da Casa Civil há mais de três anos, tirando poderes dos comandantes militares e delegando ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, promoção aos postos de oficiais superiores e até nomeação de capelães militares, entre outros.

2. Hoje, estes atos são assinados pelos comandantes militares. A medida foi recebida com “surpresa”, “estranheza” e “desconfiança” pela cúpula militar, que não foi informada que ela seria assinada pela presidente e publicada no Diário Oficial de sexta-feira.