“DILMA DEVERIA PEDIR LICENÇA PARA DESCANSO E TRATAMENTO”!
Texto da resposta do psiquiatra Y ao Ex-Blog.
1. Agradeço o envio destes 18 vídeos com palavras, entrevistas e discursos da presidente Dilma, que circulam no YouTube. Vê-los todos em sequência permite-me responder a pergunta feita com maior precisão e responsabilidade. Dilma passa por algum desequilíbrio mental?
2. De fato que os vazios de memória, claros nesses vídeos, podem ser o início de demência senil. Há sinais disso. Mas pode ser um momentum de depressão que afeta a sua memória.
3. A demência senil, em geral, só apresenta sinais após os 60 anos. Tem causas orgânicas e também causas psíquicas. Ambas podem ser postergadas com tratamento químico e psíquico.
4. Se a causa for inteiramente psíquica, esse quadro pode ser provisório e reversível. Por exemplo, uma depressão profunda e continuada afetando a memória. Para quem tem obrigações funcionais que não permitem um aconselhável descanso físico e mental, a paliação encontrada é também neuroquímica.
5. Jornais da época diziam que o deputado Ulysses Guimarães tinha um acompanhamento desse tipo, com lítio, em relação a lapsos de memória. Mas como deputado, seu tempo poderia ser controlado com períodos de descanso. Viagens internacionais ajudam muito como momentos de descanso. Para não falar nos recessos parlamentares e feriadões.
6. Mas a função executiva e, no limite, as responsabilidades presidenciais, impossibilitam esses momentos, especialmente em conjunturas de crise. Supondo, por hipótese, que a presidente Dilma enfrente apenas um momentum de depressão, tenha tais lapsos de memória em função disso e esteja tendo um apoio neuroquímico, nos traria um conforto por um lado.
7. Mas, respondendo outra pergunta sua, impediria, ou pelos menos, aconselharia que a presidente Dilma pedisse licença para um descanso, acompanhado de tratamento psíquico e neuroquímico. Pelo que se vê nos vídeos, esse pedido de licença deveria ser imediato e, por no mínimo, de um ano. Creio que seria bom para ela e bom para o país.
* * *
RIO: PERIGO EM TODA A PARTE!
(Zuenir Ventura – Globo, 05) Antes, os ladrões se contentavam em roubar; agora, roubam e matam ou matam e roubam. As autoridades alegam que é assim em qualquer metrópole. Pode ser, mas isso não serve de consolo. Já vivemos numa cidade que dá saudades. Era o tempo em que o Rio de Janeiro tinha suas zonas perigosas. Recomendava-se ao turista do Brasil e do exterior não frequentar esses lugares em determinadas horas. “Não vá lá de noite”. Agora, porém, chegamos à triste situação de que o perigo não está mais aqui ou ali, mas em toda parte e a qualquer hora.
* * *
GUATEMALA: O ANTIVOTO OU ANTIPOLÍTICA VENCE PRIMEIRO TURNO DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL.
Com Presidente e Vice presos e protesto massivos.
(La Hora, 08) 1. Christians Castillo, analista do Instituto de Problemas Nacionales da Usac, caracterizou a liderança de Morales como “uma anomalia no sistema”, determinada por uma série de fatores políticos e sociais que provocaram que a população dera um “voto de castigo” à classe política em geral. “Nestas eleições, as pessoas votaram contra a classe política e não a favor de Jimmy Morales (cômico de TV). A cidadania votou para que Baldizón saísse da disputa mas não pensava que Jimmy Morales passaria ao segundo turno como favorito”, explicou Castillo.
2. Essa é a razão pela qual o voto forte de Morales se concentrou nos maiores centros urbanos. “Isso responde ao antivoto da capital e aos centros departamentais, que são os mais consistentes na rejeição a Baldizon e Sandra Torres”. Ao contrário, o voto que sustenta a Torres e a Baldizón se concentra no interior do país.
3. Para Castillo, “independentemente de quem passe ao segundo turno, a pergunta de fundo é que setor pesará mais na hora de definir um vencedor”. “A tendência histórica é que as eleições são definidas pelo voto provincial”, indicou.