08 de julho de 2016

PALESTRA EM ASUNCIÓN-PARAGUAI A CONVITE DO PREFEITO MUNICIPAL PARA SUA EQUIPE!

No ato foi assinado o irmanamento entre Asunción e Rio de Janeiro.

1. QUESTÕES CONCEITUAIS:
-Direito Privado e Direito Público.
-O que é Globalização.
-A revolução eletrônica e as relações em tempo real.
-Redes Sociais: revolução na democracia direta.

2. ORGANIZAÇÕES:
-Estrutura das Organizações Privadas e Públicas ontem e hoje: das organizações piramidais às organizações em forma de disco-voador, às organizações em forma de pipeta.
-Organizações Municipais de proximidade e o sistema de ouvidoria e as redes sociais.
-Organizações Municipais Completas, de Serviços Gerais e de Serviços Urbanos.

3. O QUE DEVE FAZER UM NOVO GOVERNO MUNICIPAL APÓS AS ELEIÇÕES:
-Auditoria de todos os atos do governo anterior nos últimos seis meses.
-Dívida Financeira e Dívida Operacional.
-Série de 10 anos das principais receitas e despesas –por natureza e por função- deflacionadas.
-Despesas rígidas e flexíveis.
-Espaços a curto e médio prazo para entrarem as prioridades do novo governo.
-Iniciar as ações básicas do novo governo –especialmente os investimentos- nos primeiros 3 trimestres de governo.
-Poupar e Gastar.

4. OS GRANDES EVENTOS E AS CIDADES.
-Causas e consequências. O caso do Rio: PAN, Copa do Mundo e JJOO-_2016.

5. FUNÇÕES DE GOVERNO E COMUNICAÇÃO:
-Comunicação como um função geral de governo.
-Funções e Órgãos devem acumular o que fazem e o que comunicam.
-Alguns governos municipais inovadores e grandes comunicadores: Delanoé em Paris, Leoluca Orlando de Palermo, Rudollf Giuliani de New York, “Ken” Livingstone prefeito de Londres, Antana Mockus de Bogotá.

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PÓS-BREXIT! TONY BLAIR: “O CENTRO TEM QUE PREVALECER”!

(Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido – The New York Times/Estado de S. Paulo, 28/06) 1. Os efeitos mais duradouros do Brexit, no entanto, poderão ser os políticos – e com implicações globais. Se as reverberações econômicas continuarem, a experiência britânica será evocada como alerta mas, se houver acomodação econômica, movimentos populistas de outros países ganharão força.

2. Como isso foi acontecer? A direita britânica encontrou um tema que está causando palpitações na política mundial: imigração. Uma parte do Partido Conservador, aliada ao Partido pela Independência do Reino Unido (Ukip), de extrema direita, agarrou-se a esse tema e centrou nele sua campanha para a saída. A estratégia, no entanto, não teria dado certo sem o apoio de uma significativa parcela do eleitorado trabalhista.

3. Esses eleitores não receberam uma mensagem firme de seu Partido Trabalhista, cujo líder, Jeremy Corbyn, não foi enfático sobre permanecer na UE. Eles se sentiram, então, atraídos pela promessa do Brexit de que poria fim aos problemas de imigração. Além disso, preocupada com o achatamento salarial e cortes nos gastos públicos, essa faixa trabalhista viu o referendo como oportunidade de protestar contra o governo.

4. As tensões na Grã-Bretanha que levaram a esse resultado do referendo são um fenômeno universal, ou, pelo menos, ocidental. Movimentos insurgentes de esquerda e direita, apresentando-se como porta-vozes de uma revolta popular contra o establishment político, podem se alastrar e crescer rapidamente. A cobertura jornalística, hoje polarizada e fragmentada, apenas encoraja tal insurgência – efeito multiplicado várias vezes pela revolução das redes sociais.

5. Já estava claro, antes do voto Brexit, que movimentos populistas modernos podem assumir o controle de partidos. O que não estava claro era se poderiam dominar um país como o Reino Unido. Agora, sabemos que podem. O centro político é demonizado como elite inacessível, ao passo que os líderes da insurgência são considerados gente como a gente – o que, no caso da campanha pelo Brexit, é risível.

6. O centro político perdeu seu poder de persuadir, além das conexões essenciais com as pessoas que procura representar. O que se vê hoje é uma convergência entre extrema esquerda e extrema direita. A direita ataca imigrantes, enquanto a esquerda investe contra banqueiros. Mas o espírito de insurgência, a raiva ventilada contra os que estão no poder e a insistência em respostas fáceis e demagógicas para problemas complexos são os mesmos nos dois extremos.

7. Alguns governos poderão ser cooperativos. Outros, buscando desencorajar movimentos separatistas similares, nada farão para tornar fácil a saída britânica.  O Reino Unido é forte, com um povo resistente e energia e criatividade em abundância. Não duvido da capacidade dos britânicos de superar seus problemas, seja qual for o custo. Mas o estresse já é visível.

8. O centro precisa retomar sua força política, redescobrir a capacidade de analisar os problemas que encaramos e encontrar soluções que pairem acima do populismo raivoso. Se não conseguirmos fazer a extrema esquerda e a extrema direita recuarem antes que arrastem as nações europeias em seu experimento imprudente, o fim será o mesmo que tais situações sempre têm na história: na melhor das hipóteses, desilusão, na pior, divisão rancorosa. O centro tem de prevalecer.

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PARA OS AMBIENTALISTAS AVALIAREM COM TODO O CUIDADO! AFINAL, ESTAMOS EM PROCESSO ELEITORAL!

1. Prefeitura do Rio publicou (07/07) o Decreto 41.947 que altera o Decreto 41.728.

2. Na prática, o novo decreto permite a instalação de antenas de celular em “Zona de Conservação ou de Preservação da Vida Silvestre das Áreas de Proteção Ambiental”, o que antes era proibido.

3. Além do mais, no § 1º do Art. 6º do decreto original, que trata sobre a proibição de instalação em certos lugares, está escrito que “As ERBs e Mini-ERBs só poderão ser instaladas em Unidades de Conservação que admitam o uso sustentável de seus recursos ambientais, mediante prévia autorização do órgão gestor e em conformidade com o Plano de Manejo.”

4. No novo decreto, ele retira a parte do “que admitam o uso sustentável de seus recursos ambientais”, deixando apenas a parte da autorização do órgão gestor.