APROVEITANDO O CASO SNOWDEN, GUIDO MANTEGA PROPÕE SOLUÇÃO ‘FENWICK’ PARA A ECONOMIA BRASILEIRA!
O pequeno ducado de Grand Fenwick passa por maus momentos. Então, a Duquesa e o Primeiro Ministro bolaram um plano infalível salvar seu país da falência: declarar guerra aos Estados Unidos e perder, para conseguir grandes quantias em ajuda econômica de pós-guerra. Só que não de avisaram ao chefe das forças invasoras que a intenção era perder a guerra. ‘O Rato que Ruge’. Dirigido por Jack Arnold. Com Peter Sellers, Jean Seberg, Leo McKern.
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CEMITÉRIO DO CATUMBI, DA ELITE DO IMPÉRIO, À VENDA NO RIO!
(Ex-Blog) Ali está a Corte Imperial: Marqueses e Condes e…, estava o Duque de Caxias depois transferido ao Panteão. Ali estão artistas, compositores como o do Hino nacional… Todo cuidado é pouco. Historiadores deveriam ser consultados. Prefeitura do Rio tem a lista de todos os túmulos históricos num trabalho realizado em 2006.
2. (Monica Bergamo – Folha de SP, 06) Depois de se desfazer do prédio do hospital Quinta D’Or, no Rio, para saldar dívidas da visita do papa Francisco ao Brasil, os religiosos que organizaram a Jornada Mundial da Juventude preparam outra tacada: vão colocar à venda o cemitério do Catumbi, na mesma cidade. O espaço é de uma ordem religiosa, que espera arrecadar cerca de R$ 80 milhões com o negócio. Os recursos seriam repassados como empréstimo para o Instituto Jornada Mundial da Juventude. Estima-se que o rombo da festa estrelada pelo pontífice ultrapasse os R$ 100 milhões. A venda do cemitério deve esbarrar em alguns percalços na atração de investidores. O local tem muitos jazigos eternos. E ainda precisa de autorização para construir crematório e cemitério vertical.
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DEMOCRATAS: COMERCIAIS DE ONTEM NA TV!
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PROBLEMAS COM O LIXO EM NOVA IORQUE NOS ANOS 1950!
1. Campanha nos anos 1950 em Nova Iorque para não se jogar lixo na rua incluiu uma lata de lixo gigante. Foto.
2. A história do lixo em Nova Iorque.
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SÍRIA: REUNIÃO DA LIGA ÁRABE!
1. Realizou-se em 1 e 2 do corrente mês a 140ª Sessão Ordinária da Liga dos Estados Árabes, em nível ministerial. Liga permaneceu dividida. Países, como o Egito desejam antes uma solução política do que a internacionalização do conflito. Países do Golfo, cuja influência na LEA é grande, são a favor do ataque. Arábia Saudita, em particular, tem manifestado apoio a uma ação militar internacional firme e sustentada contra o regime de Damasco.
2. Porém, o peso diplomático saudita e dos demais países do Golfo não foi suficiente para emissão de declaração na qual se expresse concordância geral com as intenções de Washington. A LEA evitou, no comunicado final, apoiar explicitamente ação militar norte-americana contra a Síria.
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NOVA E ANTIGA MÍDIA!
(Mario Tascón e Yolanda Quintana são autores do libro Ciberativismo: As Novas Revoluções das Multidões Conectadas – La Nacion, 24) 1. O antigo mecanismo de transmissão de mensagens e mobilização social não se comportou como de costume, mas o efeito do novo misturado com o antigo foi muito superior. Os Indignados (em grande parte classe média) tem se apoderado destas redes como o novo meio de comunicação e divulgação de ideias e atividades, enquanto desenvolvem uma atitude hostil em relação à boa parte da imprensa convencional, que acusam de, no mínimo, conivência com o poder econômico e político do qual emana a crise contemporânea.
2. Historicamente, em cada grande mudança política importante, um meio novo de comunicação acompanhou e cresceu com a nova elite emergente que lutava para conseguir o poder. Sempre tinha um rádio, um jornal afinado com as massas reformistas ou revolucionárias. Hoje, esse papel é assumido apenas por alguns jornalistas individuais, pequenos meios digitais, redes de blogs ou até mesmo antigos e novos fóruns usados como trincheiras na preparação e discussão de estratégias políticas. As “cabeças” tradicionais estão, em grande parte, ausentes. Um problema inclusive de interlocução para o poder tradicional, que não sabe com quem falar, com quem pode negociar, a quem tem que subornar, já que não há líderes. As aristocracias políticas e financeiras estão inquietas.
3. Anteriormente, uma ideia poderia ser transcrita com tinta e papel, ser titular, ou a capa de um manifesto; hoje se torna software, como parte de um novo mecanismo em que a comunidade é capaz de melhorar, mover e discutir com uma velocidade que surpreende. O papel do fórum da opinião pública e da democracia, está sendo retirado dos pseudo parlamentos experimentais e dos escaninhos de papel impresso, pelas novas elites conectadas que começam a se organizar e que levam para as ruas e para as redes a discussão política, em um novo espaço com enorme ressonância em “bits” e incompreendido pelas velhas elites, deslocadas por uma maré que em cada local adota uma cor e uma rede social.
4. Políticos e jornalistas sentem-se deslocados em um mundo que não compreendem. Agora são as redes sociais, digitais, que cumprem a função que anteriormente cabia à imprensa. A opinião pública paira sobre eles, como se fossem uma corrente, um fluxo. E a mídia, sem negar o papel que segue desempenhando, observa como parte de sua posição social tem minguado, pois também está sendo deslocada.
5. A imprensa passou anos debatendo qual seu novo modelo de negócio, inclusive alguns se atrevem a defender uma imprescindível transformação do produto além da metamorfose óbvia que a multimídia a obriga. E se a questão básica for que papel a sociedade exige dos meios de comunicação quando se irritam por eles estarem ausentes de suas mudanças, de suas vidas? Respondendo a esta última pergunta, certamente se responde a todos as outras feitas acima.