06 de outubro de 2015

RIOPREVIDÊNCIA! GOVERNO DO ESTADO PRECISA DE MAIS R$ 2,5 BILHÕES!

1. Ontem (05), o Globo informou que o fundo de aposentadorias e pensões dos servidores do Estado do Rio realizou, ano passado, operação em dólar nos EUA oferecendo os royalties como garantia. Com o dólar escalando e o barril do petróleo caindo à metade do preço, a situação do Rioprevidencia é dramática. Lembrando: Leis 6112/2011, com as alterações promovidas pela 6168/2012, principalmente pelos parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 1º. Total das autorizações das 2 Leis: R$ 9,3 bilhões. Em 2015, o buraco será de R$ 2 bilhões para uma folha de R$15,65 bilhões mesmo com a ajuda de R$ 6,65bilhões dos depósitos judiciais.

2. Agora em setembro de 2015 o governo do Estado do Rio pede autorização legislativa para captar mais R$ 2,5 bilhões. Um poço sem fundo.

3. PROJETO DE LEI Nº 912/2015. Art. 1º O art. 1° da Lei n° 6.112, de 16 de dezembro de 2011, passa a vigorar acrescido dos parágrafos 4°, 5° e 6°, com a seguinte redação: “§ 4° Sem prejuízo de operações feitas com base no caput, nos §§ 1° e 2° deste artigo, o Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro – RIOPREVIDÊNCIA fica autorizado também a alienar os ativos econômicos referidos no inciso XII do art. 13 da Lei n° 3.189, de 22 de fevereiro de 1999, com a redação dada pela Lei n° 4.237, de 5 de dezembro de 2003, de forma que o Fundo receba até R$ 2.500.000.000,00 (Dois bilhões e quinhentos milhões de reais), mediante cessão de créditos no mercado doméstico ou internacional, que será firmada diretamente com instituição financeira oficial.”

4. Na justificativa, o governador tenta esclarecer. MENSAGEM 38/2015 Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2015. Proposta de Lei que “ALTERA A LEI N° 6.112, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2011”, mediante acréscimo de dispositivos que autorizam o RIOPREVIDÊNCIA a elevar o valor do Programa de Captação. Essa elevação tem como motivação buscar equacionar o déficit financeiro existente no RIOPREVIDÊNCIA. Apesar do direcionamento dos recursos dos depósitos judiciais realizados este ano para referida Autarquia, a mesma ainda necessita de volumes de recursos para honrar pagamentos de aposentadorias e pensões sob a responsabilidade do Estado do Rio de Janeiro. São essas as razões que me levam a enviar à elevada apreciação solicitando que seja atribuído ao processo o regime de urgência.
LUIZ FERNANDO DE SOUZA
Governador

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CAEM OS PATROCÍNIOS PARA OS JJOO-2015! ENTRAM DOAÇÕES EM PAGAMENTO!

(Folha de SP, 05) 1. Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos movidos pelas verbas de marketing, mais de 60% dos R$ 3 bilhões levantados com patrocínios e apoios locais estão sendo pagos com a entrega de produtos e serviços para o comitê olímpico, em vez de dinheiro vivo.  Essa foi a solução para garantir o cumprimento das metas de arrecadação diante da crise econômica pela qual passa o país.

2. Os produtos que ocupam o lugar da verba em dinheiro dos patrocinadores vão desde 5.000 carros da Nissan que transportarão atletas e organizadores até a iluminação dos estádios pela GE. Incluem também os smartphones e tablets da Samsung e o seguro saúde da Bradesco para os 20 mil atletas. Com a recessão, as empresas estão relutantes em desembolsar dinheiro. A saída para o comitê tem sido, em muitos casos, aceitar o apoio na forma de bens e serviços.

3. Ex-Blog: É bom negócio para indústria em recessão. Exemplo a indústria automobilística.

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BRASIL: MERCADO IMOBILIÁRIO VIVE “TEMPESTADE PERFEITA”!

(Estado de SP, 01) 1. Agência de classificação de riscos Fitch prevê cenário negativo para o setor, com alta de juro e restrição de crédito. As incorporadoras brasileiras enfrentam um cenário de “tempestade perfeita”, diante da deterioração de indicadores macroeconômicos e de crédito, afirmou a agência de classificação de riscos Fitch. Entre os fatores negativos, a entidade citou aumento nas taxas de desemprego e de juros, enfraquecimento do índice de confiança do consumidor, restrições das linhas de financiamento para compradores de imóveis e maiores retiradas dos depósitos de poupança.        

2. “Diante deste cenário, uma robusta liquidez é importante para contrabalancear a volatilidade do fluxo de caixa operacional”, disse a agência, em relatório sobre o setor no primeiro semestre. A liquidez varia bastante no setor, de acordo com a Fitch, e as companhias com fortes reservas de caixa estão mais bem posicionadas para enfrentar restrições de crédito e queda de vendas.  Das 11 companhias com rating público da Fitch, quatro reportaram fluxo de caixa das operações positivo no primeiro semestre de 2015:Cyrela, MRV, Rodobens Negócios Imobiliários e Rossi.

3. A agência de classificação de risco também prevê que os distratos de imóveis permaneçam elevados no segundo semestre de 2015, pressionados pelo grande volume de entregas de projetos, em meio a condições macroeconômicas mais desafiadoras. Ao todo, os cancelamentos de vendas nas 11 companhias acompanhadas pela entidade somaram R$ 3,6 bilhões ou 40,5% das unidades vendidas no primeiro semestre do ano. A relação entre distratos e vendas brutas é pior que os resultados registrados em igual período do ano passado, quando o indicador estava em 29,3%. A agência ressaltou, em relatório publicado sobre o setor, que o estoque de unidades concluídas continua crescendo, enquanto a capacidade das companhias para revender as unidades distratadas reduz, postergando a geração de caixa.