AVALIAÇÕES DE DILMA, CABRAL E PAES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO!
1. O instituto GPP -contratado pelo PMDB-RJ- realizou pesquisa no Estado do Rio de Janeiro nos dias 31/05 a 01/06 com 2 mil entrevistas.
2. A avaliação da presidente Dilma foi de 23,1% de ótimo+bom e 34,4% de ruim+péssimo. Na capital, Dilma obteve 19,3% de O+B e 37,4% de R+P. Nos municípios metropolitanos 25,7% de O+B e 33,7% de R+P. E no interior 25,5% de O+B e 31,8% de R+P. As piores avaliações (R+P) de Dilma ocorreram entre as mulheres (37,9%), entre os jovens (44,1%), maior renda (38,5%) e entre os que frequentam as Redes Sociais (43,1%).
3. A avaliação do ex-governador Sérgio Cabral foi de 23,2% de O+B e 35,7% de R+P. Na capital Cabral obteve 19,9% de O+B e 44% de R+P. Nos municípios metropolitanos 21,5% de O+B e 36,9% de R+P. E no interior 30,1% de O+B e 31,8% de R+P. As piores avaliações (R+P) de Cabral foram das pessoas com nível superior 49,4%, maior renda 40,9%, com carteira assinada/servidores 44%, leitores do Globo 44,3% e os que frequentam as Redes Sociais 43%.
4. A avaliação de Eduardo Paes na capital foi de 23,2% de O+B e 38,2% de R+P.
* * *
A DISPUTA PRESIDENCIAL! BRASIL E RIO!
(Datafolha 3 a 5/06- Folha de SP, 06). Brasil. Dilma 34%, Aécio 19%, Eduardo Campos 7%, Pastor Everaldo 4%.
(GPP, 31/05-01/06) Estado do Rio. Dilma 32,9%, Aécio 16%, Eduardo Campos 7,1%, Pastor Everaldo 6,1%. Randolfe 1,1%.
* * *
1. 02 DE MARÇO DE 1988 – Diário da Assembleia Nacional Constituinte- O SR. PRESIDENTE – Ulysses Guimarães – Concedo a palavra ao nobre Constituinte Jarbas Passarinho, para encaminhar a votação.
2. O SR JARBAS PASSARINHO (PDS-BA) – 2.1. Sr. Presidente, Srs. e Sras. Constituintes, é evidente que um assunto desta natureza divide os Constituintes. Há aqui aqueles que gostariam, por exemplo, de que o direito de greve não existisse; há alguns, talvez, que desejariam que o sindicato fosse banido da vida sindical e da vida pública brasileira. É um ponto de vista. Há também aqueles que acham que o direito de greve deve ser irrestrito, sem nenhum tipo de restrição, sem nenhum tipo de limitação. É outra colocação. A emenda que acabamos de fazer aqui parece definir exatamente o ponto de vista de uma imensa maioria desta Casa. Haverá os que são contrários, fora de dúvida. Fui Ministro do Trabalho, e, nesta condição, até tive a alegria de algumas vezes, defender greves como a realizada no Paraná, e, outras vezes, enfrentar greves, porque eram ilegais diante de uma lei extremamente restritiva – a Lei nº 4.330. O Brasil real, a que há pouco se referiu um Constituinte na reunião com V. Exa. Sr. Presidente, mostra claramente que hoje até o “decretão” chamado antigreve, da época do Presidente Ernesto Geisel, é inteiramente desrespeitado. Devemos chegar a alguma coisa que pelo menos ordene a vida brasileira. Nessa ordenação, em primeiro lugar, precisamos assegurar o direito de greve (Palmas), que é, de fato, uma garantia para todos nós. Em segundo, defender a comunidade, a sociedade, quando sofre as penas de um direito excessivo, daquilo que não está regulamentado. Foi isto que propusemos, e o Líder do PMDB, em boa hora, acolheu (Palmas). Diz o art. 11, em seu $ 1º, que: “Quando se tratar de serviços ou atividades essenciais definidos em lei” – portanto, desde logo haverá uma lei que defina o que são serviços e atividades essenciais – “esta disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”. Acho que está garantido o direito de greve, em geral, e, no restrito, respeita-se a sociedade como tal. (Muito bem! Palmas)
* * *
VOTO DISTRITAL PROTEGE REINO UNIDO DE AVENTURAS POLÍTICAS! FRANÇA É O INVERSO!
1. O sistema eleitoral britânico de voto distrital puro uninominal, em pequenos distritos de uns 40 mil eleitores cada, protege o Reino Unido de aventuras políticas populistas na escolha do governo nacional. Num sistema de escolha direta e proporcional do presidente, os riscos de um candidato populista conjuntural vencer as eleições são infinitamente maiores.
2. Num sistema de voto distrital puro uninominal, a probabilidade de um partido obter maioria parlamentar requer capilaridade nacional, tornando-se majoritário distrito a distrito até a maioria dos distritos. Essa possibilidade independe do carisma do líder, por maior que for. Um líder populista e carismático se elegeria em seu distrito apenas e sua expressão parlamentar exigiria que seu partido tivesse lideres locais em centenas de distritos.
3. Isso é possível? Teoricamente sim, mas o crescimento progressivo de seu partido até se tornar majoritário iria além do tempo físico de vida do líder populista. Na eleição europeia que são listas partidárias nacionais, a liderança do líder populista funciona como numa eleição presidencial direta. Na eleição para o parlamento europeu, Nigel Farage, encabeçando a lista do UKIP –partido da independência-, ficou com 29% dos votos, o Trabalhista com 24,%, o Conservador com 23,% e o Liberal-Democrata 7%.
4. Nas eleições municipais recentes, se transformarmos os votos em controle majoritário dos distritos, o que corresponderia aproximadamente a eleger um deputado por município, o UKIP elegeria 5% dos deputados, apesar de ter tido mais de 3 vezes a porcentagem de votos.
5. No sistema eleitoral francês, o voto para prefeito é distrital e uninominal. Uns 30 dias antes da eleição europeia, a Frente Nacional, com uma votação surpreendente, conquistou 6% dos municípios. Mas na eleição europeia de listas nacionais, a Frente Nacional encabeçada por Marine Le Pen obteve 25% dos votos e de deputados. A UMP de Sarkozy 20%, o PS de Hollande 14%, o Modem centrista 10%, os Verdes 9%, e a Frente de Esquerda 6%.
6. O que serve de margem de segurança para os franceses contra a vitória presidencial do populismo de direita, é a eleição ser em dois turnos. No segundo turno todos se somariam contra Marine Le Pen. Com seu pai aconteceu isso. Mas a força de Marine é bem maior e, portanto, o segundo turno tenderia a ter um resultado muito mais apertado.