PESSIMISMO EMPRESARIAL APROFUNDA A CRISE! COMO REVERTER?
1. Keynes afirmava que a economia capitalista iria bem se os empresários acharem que ela irá bem. Da mesma forma se pode afirmar que ela irá mal quando os empresários acharem que ela irá mal.
2. O clima atual de pessimismo empresarial medido por índices diversos e pelas reuniões por todo o país é, talvez, o pior pela qual passou o país na República. O impasse político só faz agravar o pessimismo e a dinâmica do Lava-Jato traz a cada dia nova surpresa. Isso porque os nomes dos políticos envolvidos ainda não foram divulgados.
3. A mídia retrata esse quadro de pessimismo. O IBGE comprova. A forte queda dos investimentos associada ao retraimento do capital externo produtivo joga o pessimismo para o futuro.
4. O pessimismo dos empresários, além de retrair os investimentos comprometendo o futuro, ainda agrega ações e decisões de curto prazo, defensivas, em relação ao emprego, em relação aos estoques e em relação aos contratos. E a saída de capitais e das famílias para o exterior.
5. A expectativa do início de reversão desse quadro passou de 2017 para 2018. E agora passou para após a eleição de 2018 e a escolha do novo presidente.
6. O anúncio que o governo vai apresentar o orçamento com déficit amplia esse quadro. Ou seja, nem o governo acha que poderá reverter o déficit durante a execução orçamentária de 2016. Imaginar que o Congresso cumprirá esse papel aumentando impostos e reduzindo despesas que nem o governo se propôs a reduzir é, no mínimo, ingenuidade.
7. As agências de risco acompanham diuturnamente a taxa de Dívida/PIB para tirar o grau de investimento do Brasil. A projeção que chegaria a 70% em 2017 já começa a ser otimista.
8. Por tudo isso, a preliminar de superação das crises econômica e política terá que ser um fato forte que reconstrua as expectativas. Provavelmente esse fato forte terá que vir do quadro político/presidencial.
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TAXA DE DESEMPREGO NO MÉXICO CONTINUA DIMINUINDO!
(El Economista, 31) 1. O desemprego em julho segue diminuindo e a taxa nacional de desemprego (TD) ficou em 4,7% da população economicamente ativa (PEA), abaixo dos 5,5% da PEA registrada no ano anterior, e é a mais baixa dos últimos sete anos, de modo que existem no país 2,5 milhões de pessoas sem emprego formal.
2. De acordo com analistas, a diminuição do desemprego foi apoiada pela diminuição anual da taxa de participação, ou seja, o desemprego caiu, em parte, por uma relativa queda na força de trabalho. Até agora no ano, julho é o mês com a taxa mais alta de desemprego, com 4,7%; em janeiro, foi de 4,5%; em fevereiro 4,33%; em março 3,86%; abril 4,3%; em maio e junho foi para 4,4%.
3. No mês de referência, 20,3% dos desempregados não tinham completado o ensino secundário, enquanto que aqueles com maior nível de educação representaram 79,7%. De acordo com os indicadores do Instituto Mexicano de Seguro Social (IMSS), foram criados 44.691 postos de trabalho, superior ao aumento registrado em julho do ano passado, avaliam os analistas do Invex.
4. A informalidade do trabalho não mostrou melhora, uma vez que permanece no mesmo nível do ano anterior, cerca de 58,4% da população empregada, ou seja, existem nesse setor vinte e sete milhões e cento e oitenta e uma mil pessoas.
5. Conheça o gráfico com as taxas de desocupação e informalidade no México.