03 de julho de 2015

PERCEPÇÃO DE INSEGURANÇA PÚBLICA JÁ AFETA PERMANÊNCIA NO RIO!

1. A secretaria de segurança pública, há algum tempo, procura destacar a queda de homicídios como sucesso da política de segurança pública. Aliás, essa curva de queda já vem há uns 15 anos e é nítida quando se traça a reta de tendência.

2. Isso ocorre simultaneamente no Rio e em S.Paulo em função do deslocamento do corredor de exportação de cocaína para o Nordeste, usando a entrada pela África Ocidental. O uso dos portos e aeroportos internacionais permanece, mas em muito menor proporção. Aliás, neste mês de maio S.Paulo teve recorde na queda dos homicídios, ficando abaixo dos 2 dígitos.

3. Outro dia, num editorial da grande imprensa, era dito que o aumento da percepção com a violência no Rio não correspondia aos fatos, pois a taxa de homicídios era decrescente. Ora, não é a taxa de homicídios que afeta a sensação de insegurança das pessoas, mas os roubos de diversos tipos, furtos, estupros, ameaças, etc. Os roubos de celulares crescem exponencialmente.

4. Os roubos e estupros vêm crescendo e, sistematicamente, tornando-se explícitos, sem qualquer preocupação do delinquente com a presença de policiais. O policiamento ostensivo no Rio está minimizado a olhos vistos. Basta circular de carro pelos corredores Norte, Sul, Centro e Oeste do Rio e observar.

5. Da mesma forma a presença da Guarda Municipal foi claramente reduzida em favor de operações -ditas- de ordem urbana. A Guarda Municipal não é Polícia, mas sua presença, caminhando no estilo Cosme e Damião, é preventiva e inibe as ações dos meliantes.

6. O crescimento aberto do uso de facas em assaltos é demonstração disso, pois a ausência de policiamento ostensivo estimula os assaltos sem uso de armas de fogo, que encarecem a ação e aumentam os riscos para os delinquentes.

7. O efetivo da PM aumentou muito nos últimos anos, o que intriga os analistas. Em números redondos passou de uns 30 mil para 50 mil. A população do Rio -Estado e Capital- não cresce nem 1% ao ano.

8. O retorno do policiamento ostensivo, na mesma proporção de uns 20 anos atrás PMs x População, é uma necessidade.

9. Os registros de refluxo de investimentos e de refluxo de famílias para fora do Rio passaram de percebido para mensurável.

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AJUSTE FISCAL: GOVERNO DE MINAS SUSPENDE CIRURGIAS PELO SUS!

(Folha de SP, 03) Por conta de um atraso de R$ 100 milhões em repasses do governo federal, o governo de Minas Gerais anunciou a suspensão de 60% das cirurgias realizadas pelo SUS no Estado. Por mês, isso representa cerca de 12 mil operações. A decisão afeta pacientes que fariam cirurgias eletivas (não emergenciais) a partir desta quarta (1º). Os recursos, segundo o Estado, estão atrasados desde outubro do ano passado. Um dia antes, a Prefeitura de Belo Horizonte decidiu cancelar também esse tipo de cirurgia para pacientes do interior.

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PERU: HUMALA COM APENAS 10% DE APROVAÇÃO!

(El País, 29) 1. Desde o governo de Alejandro Toledo (2001-2006) que os números da aprovação presidencial não caíam tanto quanto agora: uma pesquisa nacional da GfK, divulgada ontem pelo jornal La Republica, indica que apenas 10% dos peruanos aprovam a forma como o Presidente Ollanta Humala conduz seu governo. Na mesma semana, outro levantamento, do Datum, revelou que cresce a preferência pelo autoritarismo no país: quatro em cada 10 peruanos simpatizam com a ideia de limitar a liberdade de expressão, limitar a entrada de produtos estrangeiros, controlar a homossexualidade, e de um maior envolvimento do Estado em todos os assuntos.

2. A queda de Humala nas pesquisas, assim como de sua esposa, Nadine Heredia, coincide com as investigações fiscais de depósitos bancários suspeitos nas contas de Heredia e seus familiares desde 2005, um ano antes de entrar na política com o marido.  Segundo a pesquisa GfK, para 73% dos peruanos ser honesto na política é “cumprir o que foi prometido”, e para 24%, é “não roubar”. O diretor da pesquisa indica que a queda na aprovação ocorreu porque Humala se apresentou como sendo um político diferente, “mas agora o nacionalismo (o partido de Humala) aos olhos do cidadão é um grupo conhecido”.

3. A mesma pesquisa mostrou Keiko Fujimori com maior a intenção de votos para as eleições presidenciais de 2016, com 30% das preferências.