01 de agosto de 2013

EXCESSO DE EXPECTATIVA CRIADA: UM ERRO GRAVE DE COMUNICAÇÃO POLÍTICA!

1. As últimas pesquisas de todos os institutos mostraram uma debacle na avaliação dos governos em todos os níveis. Mesmo o que ficou com números melhores – Eduardo Campos de Pernambuco, com 58%, caiu 21 pontos desde 79% em dezembro de 2011.

2. O que se viu nesse ciclo de cinco anos iniciado em 2007 após as eleições gerais de 2006 foi um abuso na criação de expectativas com declarações mirabolantes desde Lula a Dilma e aos governadores. Os gastos em propaganda, incluindo aqui as promoções de todos os tipos além de publicidades, extrapolaram o que seria razoável.

3. As campanhas eleitorais se tornaram bilionárias, construindo um verdadeiro programa de ficção com promessas de todos os tipos. A crise internacional virou marolinha. A Copa do Mundo foi multiplicada para 12 cidades. Lula, com o seu ‘nunca antes na história deste país’, foi acompanhado por governadores e prefeitos de grandes cidades a partir de 2008.

4. Inauguravam-se pedras fundamentais todos os dias. As declarações dos governantes construíam um cenário de expectativas que mesmo os analistas, a imprensa e a opinião pública dos países mais desenvolvidos acompanharam. E acrediataram. Obama ironizou na primeira reunião do G-20 apontando para Lula: Esse é o cara.

5. A situação melhorou a taxas aritméticas, mas as expectativas aumentaram de forma exponencial. E o tempo viria aproximar as expectativas da realidade. De repente as redes sociais multiplicaram: O Rei está nu. De repente alguém foi às ruas reclamar do aumento das tarifas de ônibus. E tudo veio abaixo como um castelo de cartas.

6. Onde mais se exagerou nas expectativas –no Rio- foi onde mais as taxas de avaliação dos governos desabaram. A realidade não correspondia à propaganda, aos palanques, aos discursos, as pré-inaugurações. Veio tudo abaixo. Veio tudo para sua verdadeira dimensão.

7. Que sirva como lição daqui para frente. Que sirva como lição para que 2014 seja um exercício de propostas com os dois pés no chão e não uma hemorragia de dinheiro sustentando programas de ficção eleitoral.

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MAIS DE 35 MIL PESSOAS DESAPARECIDAS NO RIO DESDE 2007!

(Globo online, 31) Dez manequins cobertos com tecido de filó branco, em cima de panos vermelhos, simbolizam os desaparecidos no estado do Rio, num ato público realizado na manhã desta quarta-feira, na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Segundo a ONG Rio de Paz, responsável pelo ato, são mais de 35 mil casos desde 2007, além de outros que não foram registrados em delegacias. Entre os desaparecidos lembrados pela ONG, estava o pedreiro Amarildo Souza, que está sumido desde 14 de julho. O protesto foi anunciado neste domingo pela coluna “Gente Boa”, da jornalista Cleo Guimarães.

Foto.

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PMA: A DROGA QUÍMICA QUE MATA JOVENS!

(Jairo Bouer – Estado de SP, 28) 1. No último fim de semana uma adolescente de 15 anos morreu em Oxford, no Reino Unido, após ter consumido um comprimido que ela supunha ser ecstasy. No entanto, seus amigos afirmaram que se tratava de PMA (parametoxianfetamina), uma nova droga que tem sido recentemente associada à morte súbita de muitos jovens na Inglaterra.

2. O PMA é vendido na forma de uma pílula, em geral comum símbolo de coroa ou um “M”, de cor rosa. Os efeitos são similares aos do ecstasy (mais energia, sensação de bem estar, sensibilidade exacerbada aos estímulos externos, taquicardia, aumento de temperatura corporal), mas podem demorar até uma hora para aparecer, o que leva muitas pessoas a tomar uma dose extra, achando que a primeira não fez efeito, com risco muito maior de uma superdosagem.

3. O PMA é um potente liberador de serotonina (transmissor químico do sistema nervoso central, ligado a sensações de felicidade e bem-estar) e, também, a droga parece inibir as enzimas que degradam esse neurotransmissor, o que leva a uma duração ainda maior dos efeitos da substância. Esse aumento de serotonina pode causar uma hipertermia (temperatura muito elevada), ainda mais grave se a pessoa usar uma dose muito alta ou misturar drogas diferentes.

4. A hipertermia pode causar falência de órgãos e trazer risco de infarto. A droga apareceu nos Estados Unidos, nos anos 1970, reapareceu na Austrália na década de 1990 e voltou à Europa, principalmente ao Reino Unido, recentemente.